Para que se cumpra a Justiça

João Batista estava certo. Jesus não precisava do batismo do arrependimento. O Senhor, porém, explicou ao Batista que deveria haver uma sucessão natural entre o ministério dos dois - e o batismo constituía o ponto de harmonia. Por isso, "Respondeu Jesus - Deixe por enquanto. Convém que assim o façamos, para cumprir toda a justiça. E João concordou" (Mateus 13:15).




O batismo bíblico é um dos poderosos símbolos da obra de Deus no mundo. Aquele que aceita batizar-se "submete-se" à realidade espiritual de que "o salário do pecado é a morte". Mas aceita também que o batizar-se em Cristo está declarando a justiça divina, capaz de trazer à vida quem quer que tenha morrido. E que aceitou Jesus Cristo, "como o Filho amado, em Quem Me comprazo".



Ao batizar-se por João, Jesus possibilitou a vinda do Espírito Santo, de forma visível, proclamando ao mundo que Jesus é o Cristo. Aceitar que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus é uma experiência tão profundamente poderosa que o Evangelista João revela: "aos que creram no Seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus". A "justiça" cumprida no fato histórico do batismo de Jesus tem implicações multiformes. Uma delas é a que nos habilita a sermos filhos de Deus.