O mundo não vai acabar em 2012?

O fim do mundo será em 2012?
O que terminará é um dos ciclos do Calendário Maia, que supostamente terminará em 21 de dezembro de 2012. O fenômeno cultural de 2012 inclui mitos, lendas ou fatos para explicar o que pode acontecer em 2012. Na história da humanidade várias datas já foram estabelecidas para determinar o final dos tempos e, provavelmente, outras datas para o fim do mundo também serão estipuladas.

Quem foram os maias?
Há 3.000 anos a civilização maia começou a habitar a região que abrange o sul do México e América Central. Antes da chegada dos espanhóis os maias foram incorporados pelo Império Asteca. Mesmo com uma economia predominantemente agrícola os maias são considerados os detentores da mais sofisticada e bela arte do Novo Mundo antigo. Além de construírem edificações notáveis como palácios, pirâmides, templos e observatórios astronômicos, eles desenvolveram escrita hieroglífica, mapearam fases e cursos de diversos corpos celestes e criaram um calendário considerado um dos mais precisos de todos os tempos.

O que é o Calendário Maia?
O Calendário Maia é um sistema de calendários distintos. Os maias e outros povos vizinhos utilizavam um calendário de 260 dias para eventos religiosos e cerimoniais; um calendário solar de 365 dias; um calendário que combinava os dois primeiros e o calendário de longa contagem de aproximadamente 5.126 anos, que segundo alguns estudiosos termina em 21 de dezembro de 2012.

O Calendário Maia termina em 2012?
Não. O que termina para os maias é o atual ciclo que será finalizado no 13º b'ak'tun ou 21 de dezembro de 2012 - de acordo com alguns especialistas desta cultura. Não existe um consenso se este será o dia do fim do atual ciclo, já que é necessário determinar as datas exatas do calendário maia para o calendário gregoriano. Alguns pesquisadores até sugerem que o ciclo do calendário já terminou alguns anos atrás.

O fim do ciclo maia será o fim da humanidade?
A maioria dos cientistas e especialistas da civilização maia discorda desta interpretação apocalíptica. Eles argumentam que a data corresponde apenas à restauração do calendário, como se fosse uma virada de milênio. O calendário de longa contagem não termina em 21 de dezembro de 2012 ou em outras datas estipuladas por outros estudiosos do tema, já que existem inscrições de previsões até para o ano de 4.772, por exemplo.Mas o dia e a hora ninguém sabe, disse jesus, portanto não se preocupe pois Deus esta no controle.

A consagração de mulheres ao pastorado teria alguma restrição bíblica?


Com relação a consagração de mulheres para o ministério, eu não vejo nenhuma proibição bíblica. Apesar da cultura judaica ser uma cultura machista, na Bíblia houve mulheres:
1. Evangelistas – “E muitos dos samaritanos daquela cidade creram nele, pela palavra da mulher, que testificou: Disse-me tudo quanto tenho feito. Indo, pois, ter com ele os samaritanos, rogaram-lhe que ficasse com eles; e ficou ali dois dias. E muitos mais creram nele, por causa da sua palavra. E diziam à mulher: Já não é pelo teu dito que nós cremos; porque nós mesmos o temos ouvido, e sabemos que este é verdadeiramente o Cristo, o Salvador do mundo. (João 4.39-420).
2. Pastoras – “Saudai a Priscila e a Áqüila, meus cooperadores em Cristo Jesus, Os quais pela minha vida expuseram as suas cabeças; o que não só eu lhes agradeço, mas também todas as igrejas dos gentios. Saudai também a igreja que está em sua casa. Saudai a Epêneto, meu amado, que é as primícias da Acaia em Cristo”.(Romanos 16.3-5).
3. Mantenedoras “E algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios; E Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, e Suzana, e muitas outras que o serviam com seus bens”. (Lucas 8.2,3).
4. Profetas – “E no dia seguinte, partindo dali Paulo, e nós que com ele estávamos, chegamos a Cesaréia; e, entrando em casa de Filipe, o evangelista, que era um dos sete, ficamos com ele. E tinha este quatro filhas virgens, que profetizavam”. (Atos 21.8,9).
5. Diaconisas – “Recomendo-vos, pois, Febe, nossa irmã, a qual serve na igreja que está em Cencréia, Para que a recebais no Senhor, como convém aos santos, e a ajudeis em qualquer coisa que de vós necessitar; porque tem hospedado a muitos, como também a mim mesmo”. (Romanos 16.1,2).
6. Juizas – “E Débora, mulher profetisa, mulher de Lapidote, julgava a Israel naquele tempo. Ela assentava-se debaixo das palmeiras de Débora, entre Ramá e Betel, nas montanhas de Efraim; e os filhos de Israel subiam a ela a juízo”. (Juízes 4.4,5).
Depois dever todas estas mulheres movendo-se debaixo da unção de Deus, escolhidas por Deus, realizando as obras de Deus, fica muito difícil não crer no ministério feminino.
Que o Senhor lhe abençoe muito!

Onde esta a sua Confiança?

O livro de Gênesis é eficaz em nos mostrar um Deus que tem total controle de todas as circunstâncias. Conduzindo seu plano redentor com absoluta destreza, o Senhor fez José sonhar (Gn 37), um copeiro e um padeiro sonharem (Gn 40) e agora o próprio Faraó sonhar, para que, através da habilidade espiritual de José, Ele colocasse o rapaz como o segundo homem do Egito.




Deus tem arquitetado cada passo de sua história! Nada o pega de surpresa! Ele tem feito com que cada um de seus servos esteja estrategicamente posicionado para que mais e mais vidas ouçam o evangelho e recebam a Cristo como Senhor e Salvador. Deus tem agido para lhe posicionar onde Ele quer que você esteja!



Confie no amoroso cuidado do Senhor e aceite o que Ele está fazendo em sua vida!



Plenitude do Tempo



Gálatas 4:4 - Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei,



Quando, pela fé, aceitamos a Cristo, o Senhor nos adota como filhos. Visando nosso desenvolvimento espiritual, o Senhor usa o tempo como instrumento da Sua providência. "Mas, quando chegou a plenitude do tempo, Deus enviou Seu Filho, nascido de mulher, nascido debaixo da Lei..." (Gálatas 4:4).



A revelação bíblica ensina que o costumeiro, na operação divina, é o processo. De um modo geral, a ação do Senhor tem princípio, meio e fim. Ora, falar de processo sempre significa falar de tempo. No caso divino, significa falar de tempo de acordo com a realidade do eterno. A expressão bíblica, quando se refere ao tempo divino é a "plenitude do tempo". O tempo, quando usado pelo Senhor, nunca é simplesmente uma medida de duração.



"Plenitude do tempo" é o código da intervenção do Senhor, invadindo as limitações do ser humano e da criação. Jesus nasceu neste mundo "na plenitude do tempo". Nosso encontro com Cristo, neste mundo, ocorre "na plenitude do tempo". Nosso crescimento espiritual, até a estatura do "varão perfeito" acontece na "plenitude do tempo". Plenitude quer dizer a soberania do Senhor sobre o tempo cósmico, sobre nosso tempo individual. Como diz Paulo, "agora vemos perante um espelho em enigma". Mas, então, quando ocorrer a eterna "plenitude do tempo", "conheceremos assim como somos conhecidos". Somente a fé nos ajuda a acompanhar o processo da plenitude.

O FILHO PRODIGO


E disse: Um certo homem tinha dois filhos. E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte da fazenda que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda. E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua e ali desperdiçou a sua fazenda, vivendo dissolutamente. E, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a padecer necessidades. E foi e chegou-se a um dos cidadãos daquela terra, o qual o mandou para os seus campos a apascentar porcos. E desejava encher o seu estômago com as bolotas que os porcos comiam, e ninguém lhe dava nada. E, caindo em si, disse: Quantos trabalhadores de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome! Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti. Já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus trabalhadores. E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão, e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço, e o beijou. E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e perante ti e já não sou digno de ser chamado teu filho. Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa, e vesti-lho, e ponde-lhe um anel na mão e sandálias nos pés, e trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos e alegremo-nos, porque este meu filho estava morto e reviveu; tinha-se perdido e foi achado. E começaram a alegrar-se. E o seu filho mais velho estava no campo; e, quando veio e chegou perto de casa, ouviu a música e as danças. E, chamando um dos servos, perguntou-lhe que era aquilo. E ele lhe disse: Veio teu irmão; e teu pai matou o bezerro cevado, porque o recebeu são e salvo. Mas ele se indignou e não queria entrar. E, saindo o pai, instava com ele. Mas, respondendo ele, disse ao pai: Eis que te sirvo há tantos anos, sem nunca transgredir o teu mandamento, e nunca me deste um cabrito para alegrar-me com os meus amigos. Vindo, porém, este teu filho, que desperdiçou a tua fazenda com as meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado. E ele lhe disse: Filho, tu sempre estás comigo, e todas as minhas coisas são tuas. Mas era justo alegrarmo-nos e regozijarmo-nos, porque este teu irmão estava morto e reviveu; tinha-se perdido e foi achado” (Lucas 15:11-32).

Não há parábola ou discurso de nosso Senhor que seja tão conhecido e tão popular como a parábola do filho pródigo. Nenhuma outra parábola é citada com mais freqüência em discussões religiosas, ou mais usada para apoiar várias teorias ou controvérsias em relação a este assunto. E é verdadeiramente espantoso e admirável quando observamos as inumeráveis formas em que ela é usada, e a infinita variedade de conclusões a que afirmam que ela leva. Todas as escolas de pensamentos parecem ter uma reivindicação sobre a mesma: ela é usada para provar toda espécie de teorias e idéias opostas, que combatem umas às outras e que se excluem mutuamente. É bastante claro, portanto, que a parábola pode facilmente ser manipulada ou mal interpretada. Como podemos evitar esse perigo? Quais os princípios que devem nos orientar quando a interpretamos? Pessoalmente creio que há dois principais fundamentais que devem ser observados, e que se observados, garantirão uma interpretação correta.
O primeiro principio é que sempre devemos nos precaver do perigo de interpretar qualquer passagem das Escrituras de uma forma que entre em conflito com o ensino geral da Bíblia. O Novo Testamento deve ser examinado como um todo. É uma revelação completa e integral, dada por Deus através dos Seus servos - uma revelação que foi dada em partes que, unidas, formam uma unidade completa. Portanto, não há contradições entre essas várias partes, não há conflito nem passagens ou declarações irreconciliáveis. Isso não significa que podemos entender cada uma de suas declarações. O que estou dizendo é que não há contradição nas Escrituras e sugerir que os ensinos de Jesus Cristo e de Paulo, ou os ensinos de Paulo e dos demais apóstolos não concordam entre si é contrário a todas as reivindicações do Novo testamento em si, e as reivindicações da Igreja através dos séculos, até o levantamento da chamada escola da alta crítica, há cerca de cem anos atrás. Não preciso abordar a questão aqui. Basta dizer que são apenas os críticos mais superficiais, os que agora estão ultrapassando em muitos anos, que ainda tentam defender uma antítese entre o que chamam de “a religião de Jesus” e a “fé do apóstolo Paulo”. Escrituras devem ser comparadas com Escrituras. Cada teoria que desenvolvemos deve ser testada pelo conjunto geral de doutrinas e dogmas da Bíblia toda, e que foi definido pela Igreja. Se esta regra fosse lembrada e observada, a maioria das heresias jamais teria surgido.
O segundo principio é um pouco mais específico: sempre devemos evitar o perigo de chegar a conclusão negativas a respeito dos ensinos de uma parábola. Isso não se aplica somente a esta parábola em particular, mas a toda as parábolas. Uma parábola nunca tem o propósito de ser um esboço completo da verdade. Seu objetivo é comunicar uma grande lição, ou apresentar um grande aspecto de uma verdade positiva. Sendo esse o seu objetivo e propósito, nada é mais tolo do que chegar a conclusões negativas a respeito de uma parábola. A omissão de certas coisas numa parábola não tem qualquer significado particular. Uma parábola é importante e significativa por causa daquilo que ela diz, e não devido às coisas que não diz. O seu valor é exclusivamente positivo, e de forma alguma negativo. Ora, digo a vocês que a desconsideração desta simples regra tem sido responsável pela maioria das estranhas e fantásticas teorias e idéias supostamente desenvolvidas a partir desta parábola do filho pródigo. É impressionante que tal coisa tenha sido possível, pois se aquele que fizeram isso tão-somente tivessem examinado as outras duas parábolas que encontramos neste mesmo capítulo, teriam compreendido imediatamente até que ponto seus métodos foram injustificáveis. Porque então, não tiraram delas também conclusões negativas? E igualmente com todas as outras parábolas?
Mas, à parte disso, como é ridículo e ilógico, basear e estabelecer nosso sistema de doutrina sobre algo que não é dito! É por demais desonesto! Desonesto, porque ignora toda a autoridade, deixando-nos sem quaisquer padrões exceto nossos próprios preconceitos, desejos e imaginações. E isso, repito, é o que tem sido feito com esta parábola com tanta freqüência. Quero ilustrar isso, lembrando-lhes de algumas das falsas conclusões tiradas desta parábola. Não seria esta parábola a qual se referem constantemente quando tentam provar que idéias de justiça, juízo e ira são completamente estranhas à natureza de Deus e aos ensinos de Jesus a respeito dEle? “Não vemos nada aqui”, dizem, “acerca da ira do pai, nem qualquer exigência de certos atos por parte do filho — somente amor, puro amor, nada senão amor”. Este é um exemplo típico de uma conclusão negativa tirada desta parábola. Só porque ela não apresenta um ensino declarado sobre a justiça e ira de Deus, presumem que tais características não fazem parte da natureza de Deus. O fato de Jesus Cristo enfatizar essas características em outros textos é completamente ignorado. Outro exemplo é o ensino de que esta parábola elimina a absoluta necessidade de arrependimento. Ouvi falar de um pregador que tentou provar que o pródigo era um farsante, mesmo quando voltou para casa, que ele decidiu dizer algo que soasse bem, ainda que realmente não viesse do seu coração, apenas para impressionar o pai, e que a repetição exata de suas palavras provava isso. O ponto crucial era que, apesar de tudo isso, apesar da repetição hipócrita das palavras, ainda assim o pai o perdoou. O argumento final desse pregador era que o pai não disse uma palavra concernente ao arrependimento. Portanto, uma vez que ele nada disse a respeito, não é importante; uma vez que o arrependimento não é ensinado nem enfatizado pelo pai, isso significa que arrependimento diante de Deus não importa!
Mas talvez a mais séria de todas as conclusões falsas é aquela que declara que não há necessidade de um mediador entre Deus e o homem e que a idéia de expiação é estranha ao evangelho — a qual deve ser atribuída à mente legalista de Paulo. “A parábola não faz qualquer menção”, dizem, “de alguém entre o pai e o filho. Nenhuma referência é feita sobre outra pessoa pagando um resgate, ou fazendo uma expiação; vemos apenas uma interação direta entre o pai e o filho, resultante apenas da volta do filho daquela terra distante”. Desde que tais coisas não são mencionadas ou enfatizadas de forma específica na parábola, essas pessoas concordam que elas não são realmente importantes ou imprescindíveis. Como se o objetivo de nosso Senhor nesta parábola fosse apresentar um esboço completo de toda a verdade cristã, e não apenas ensinar um aspecto dessa verdade. Certamente deve ser óbvio para você que, se um processo semelhante fosse aplicado a todas as parábolas, teríamos um completo caos, e enfrentaríamos uma multidão de contradição!
O propósito de uma parábola, então, é nos apresentar e ensinar uma grande verdade positiva. E se há um caso em que isso deve ser claro e evidente, é no caso desta parábola. Não é por acaso que ela é parte de uma série de três parábolas. Nosso Senhor parece ter feito um esforço especial para nos proteger do perigo ao qual estou referindo. Contudo, mesmo à parte disso, a chave de tudo nos é oferecida nos dois primeiros versículos do capítulo, que nos fornecem o contexto essencial. “E chegavam-se a ele os publicamos para o ouvir. E os fariseus e os escribas murmuravam, dizendo: este recebe pecadores, e come com eles”. Então se seguem estas três parábolas, obviamente com o objetivo de tratar dessa situação específica, e responder às objeções dos escribas e fariseus. E, como se desejasse acrescentar uma ênfase especial, nosso Senhor apresenta uma certa moral ou conclusão ao término de cada parábola. O elemento principal, certamente, é que há esperança para todos que o amor de Deus alcança, até mesmo publicanos e pecadores. A gloriosa verdade que brilha nesta parábola, e que o Senhor quer gravar em nós, é o maravilhoso amor de Deus, seu escopo e sua extensão; e isso é feito especialmente em contraste com as idéias dos fariseus e dos escribas sobre o assunto.
As primeiras duas parábolas têm o propósito de nos mostrar o amor de Deus expresso numa busca ativa do pecador, esforçando-se por encontrá-lo resgatá-lo; e elas nos mostram a alegria de Deus e de todas as hostes celestiais quando uma única alma é salva. E então chegamos a esta parábola do filho pródigo. Por que ela foi acrescentada? Por que essa elaboração suplementar? Por que um homem, em vez de uma ovelha ou moeda perdida? Certamente pode haver uma resposta. As primeiras duas parábolas enfatizam unicamente a atividade de Deus sem nos dizer coisa alguma a respeito das ações, reações ou condições do pecador; porém esta parábola é apresentada para realçar esse aspecto e esse lado da questão, para que ninguém seja tolo ao ponto de pensar que todos seremos salvos automaticamente pelo amor de Deus, assim como a ovelha e a moeda foram encontradas. O ponto fundamental ainda é o mesmo, mas sua aplicação aqui se torna mais direta e mais pessoal. Qual, então é o ensino desta parábola, qual é a sua mensagem para nós hoje? Vamos examiná-la à luz dos seguintes parâmetros.
A primeira verdade que ela proclama é a possibilidade de um novo começo, a possibilidade de um novo início, uma nova oportunidade, uma nova chance. O próprio contexto e cenário da parábola, como já mencionei, demonstra isso com perfeição. Foi porque eles sentiram e viram isso em Seus ensinos que os publicanos e pecadores “chegavam-se a ele para ouvir” — pois sentiam que havia uma oportunidade até mesmo para eles e que nos ensinos desse homem havia uma nova e viva esperança. E até mesmo os fariseus e os escribas viram exatamente a mesma coisa. O que irritava era que o Senhor tivesse qualquer tipo de associação com os publicanos e pecadores. Eles sempre tinham considerado tais pessoas como irrecuperáveis, sem qualquer esperança de redenção. Essa era a opinião ortodoxa de tais pessoas. Eram consideradas tão irremediáveis que eram totalmente ignoradas. A religião era para pessoas boas e nada tinha a ver com os que eram maus, e certamente nada tinha a lhes dar, nem aconselhava que boas pessoas se misturassem com os maus, tratando-os com bondade e oferecendo-lhes novas possibilidades. Então os ensinos de Senhor irritavam os fariseus e os escribas. Para eles qualquer um que visse possibilidade ou esperanças para um publicano ou pecador devia ser um blasfemo, e estava totalmente errado. Exatamente o mesmo ponto surge na parábola, nas diferentes atitudes do pai e do irmão mais velho para com o pródigo — não como ele devia ser recebido de volta, mas se ele devia ser recebido de volta, ou se merecia alguma coisa.
Isso, então é o que se salienta imediatamente. Existe a possibilidade de um novo começo, e isso para todos, mesmo para aqueles que parecem estar além de toda esperança. Não podia haver caso pior do que o do filho pródigo. Todavia até mesmo ele pode começar de novo. Ele chegara ao fim de si mesmo, tinha tocado os limites máximos da degradação, caindo tanto que não podia descer mais! Não há quadro mais desesperador do que o desse jovem, num país distante, em meio aos porcos, sem dinheiro e sem amigos, desesperançado e miserável, abandonado e desalentado. Mas até mesmo ele tem a oportunidade de um novo início; até mesmo ele pode começar outra vez. Há um ponto decisivo que pode resultar em êxito e felicidade, até mesmo para ele. Que evangelho abençoado, especialmente num mundo como o nosso! Que diferença a vida de Jesus Cristo operou! Ele trouxe nova esperança para a humanidade. Nada demonstra e prova mais o fato de que o evangelho de Jesus Cristo realmente é a única filosofia de vida otimista oferecida ao homem, do que publicanos e pecadores se chegarem a Ele para ouvi-lO. E a mensagem que ouviram, como nesta parábola do filho pródigo, era algo inteiramente novo.
Mas quero que observem que isso não só era novo para os judeus e os seus líderes, mas também para o mundo todo. A esperança estendida pelo evangelho aos mais vis e desesperados não só contrariava o miserável sistema dos judeus, mas também a filosofia dos gregos. Aqueles grandes homens tinham desenvolvido suas teorias e filosofias; todavia nenhum deles tinha algo a oferecer aos derrotados e liquidados. Todos exigiam um certo nível de inteligência, integridade moral e pureza. Todos requeriam muito da natureza humana à qual se dirigiam. Também não eram realistas. Escreviam e falavam de forma altamente intelectual e fascinante a respeito de suas utopias e suas sociedades ideais, mas deixavam a humanidade exatamente na mesma situação. Eram totalmente alienados à vida diária do homem comum. As únicas pessoas que podiam tentar colocar em prática seus métodos idealistas e humanísticos para resolver os problemas da vida eram os ricos e os desocupados, e mesmo estes invariavelmente descobriam que esses métodos não funcionavam. Não havia, como nunca houvera antes, qualquer esperança para os desesperados do mundo antes da vinda de Jesus Cristo. Ele foi o único que proclamou a possibilidade de um novo começo.
Ora, esse ensino não era novo apenas naquela época, durante os Seus dias aqui na terra; ainda é novo hoje em dia. Ainda é surpreendente e assombroso, e ainda espanta o mundo moderno tanto quanto espantou o mundo antigo há quase dois mil anos atrás. O mundo continua sem esperança e a filosofia que o controla ainda é profundamente pessimista. E isso talvez possa ser percebido com maior clareza quando ele tenta ser otimista, pois vemos que quando tenta nos confortar, ele sempre aponta para o futuro com suas possibilidades desconhecidas, e nos diz que no novo ano as coisas certamente serão melhores ou que de qualquer forma não podem piorar! E argumenta que a depressão já durou tanto que certamente uma mudança da maré deve ser iminente! Alegra-se que um ano terminou e outro vai começar. Qual é o segredo de um novo ano? Seu grande segredo está no fato de que nada sabemos a seu respeito! Tudo que sabemos é ruim; daí tentarmos nos consolar contemplando o que nos é desconhecido, imaginando que vai ser muito melhor. Ouçam também as suas idéias e seus planos para melhorar a humanidade. Tudo o que pode dizer é que está tentando tornar o mundo melhor para seus filhos, tentando edificar algo para o futuro e para a posteridade. Sempre no futuro! Nada tem a oferecer no presente; sua única esperança é tornar as coisas melhores para aqueles que ainda não nasceram. E quanto mais proclama isso e tenta colocá-lo em pratica, mais hesitante se torna. Como prova, basta compararmos a linguagem de 1875 com a de 1935 ou mesmo a de 1905 com a de 1935.
Pois bem, se essa é a situação em relação à sociedade em geral, quanto mais desesperada e irremediável ela é quando considerada num sentido mais individual e pessoal! Que solução o mundo tem a oferecer para os problemas que nos afligem? A resposta a essa pergunta pode ser vista nos esforços frenéticos de homens e mulheres para tentarem resolver seus problemas. E, no entanto, nada é mais evidente do que o fato que seus esforços são inúteis e sempre fracassam. Ano após ano homens e mulheres fazem novas revoluções. Compreendem que, acima de tudo, o que precisam é de um novo começo. Decidem voltar as costas ao passado e virar uma nova página — ou, às vezes, começam um novo livro! Esse é o seu desejo, essa é sua firme decisão e intenção. Querem desvincular-se do passado, e por algum tempo fazem o possível para isso, mas nunca permanecem no intento. Ao poucos, inevitavelmente, voltam à sua velha posição e sua antiga situação. E depois de algumas experiências assim, acabam desistindo de tentar outra vez, e concluem que é tudo inútil. Lutam e se esforçam por algum tempo, mas finalmente a fadiga e o cansaço os vencem, a pressão e a força do mundo e suas filosofias parecem estar totalmente do outro lado, e eles entregam os pontos. A posição parece ser inteiramente sem esperança. Eu me pergunto: quantos, até mesmo aqui neste culto hoje, sentem que estão nessa situação, de uma forma ou outra? Meu amigo, você sente que perdeu o mundo, que se desviou? Sente-se constantemente assediado pelo que “podia ter sido”? Sente que está em tal situação, ou em tal posição, que não tem nenhuma esperança de sair dela e endireitar-se novamente? Sente que esta tão longe daquilo que devia ser e do que gostaria de ser, que não pode mais alcançá-lo? Você sente que não tem mais esperança por causa de alguma situação que está enfrentando, ou devido alguma complicação em que se envolveu, um pecado que o domina, o qual não consegue vencer? Você já disse a si mesmo: “Que adianta tentar outra vez? Já tentei tantas vezes antes, e sempre fracassei; tentar outra vez só pode produzir o mesmo resultado. Minha vida é uma confusão; perdi minha oportunidade e daí para frente devo me contentar em fazer o melhor que posso na situação em que estou”. São estes os seus sentimentos e pensamentos? Já está convencido que perdeu sua oportunidade na vida, que o que passou passou, e que se você tivesse outra oportunidade tudo seria diferente, todavia isso é impossível? É essa a sua posição? Coitado! Quantos estão em tal situação? Como é infeliz e sem esperança a vida da maioria dos homens e das mulheres! Como é triste! Ora, a primeira palavra do evangelho para os que estão nessa situação é que eles devem erguer suas cabeças, que nem tudo está perdido, que ainda há esperança, ainda há esperança de um novo começo, aqui e agora, neste momento, sem qualquer relação com algo imaginário e pertencente a um futuro desconhecido; mas algo que se baseia num fato que se passou há quase dois mil anos atrás, o qual ainda é tão poderoso hoje como era então. Até mesmo o pródigo tem esperança. Há um ponto de retorno no caminho mais tenebroso e irremediável. Há um novo começo oferecido até mesmo aos publicanos e pecadores.
Contudo, quero enfatizar em detalhes o que já mencionei de passagem: esta mensagem do evangelho não é algo geral e vago como a mensagem do mundo, mas é algo que contém condições muito definidas. E é aqui que vemos com maior clareza porque nosso Senhor proferiu essa parábola em acréscimo às outras duas. Para que possamos tirar proveito desse novo começo oferecido pelo evangelho, precisamos observar os seguintes pontos. Ouçam amigos, permitam que eu enfatize a importância de fazermos isso! Se vocês simplesmente ficarem sentados, ouvindo e permitindo que o quadro brilhante do evangelho os emocione, voltarão para casa exatamente como chegaram aqui. Todavia, se observarem cada ponto com cuidado, e o colocarem em prática, voltarão para casa como pessoas totalmente diferentes. Se estão ansiosos por tirarem proveito da nova esperança e do novo começo oferecido pelo evangelho, então devem seguir suas instruções e seus métodos. Pois bem, quais são eles?
O primeiro é que devemos enfrentar nossa situação com franqueza e honestidade. É uma coisa estar numa posição má e difícil, outra coisa completamente diferente é enfrentá-la com sinceridade. Este filho pródigo estava numa situação péssima por muito tempo antes de chegar ao ponto de realmente compreender isso. Uma pessoa não cai subitamente na situação descrita aqui. Aquilo aconteceu aos poucos, quase sem que ele percebesse. E mesmo depois que aconteceu, ele levou algum tempo para percebê-lo. O processo é tão sutil e tão insidioso que a pessoa mal percebe. Ela contempla seu rosto no espelho todas as manhãs e não nota as mudanças que estão acontecendo. Somente alguém que não a vê com freqüência pode notar os efeitos com mais clareza. E muitas vezes, quando começamos a sentir terrível realidade da nossa situação, deliberadamente evitamos pensar a respeito. Colocamos tais pensamentos de lado e nos ocupamos com outras coisas comentando: “Que adianta pensar a respeito disso? Essa é a situação, acabou!” Ora, o primeiro passo no caminho da volta, é enfrentar a situação com honestidade e franqueza. Lemos que esse jovem “caiu em si”. Foi exatamente o que ele fez! Ele enfrentou a situação, e o fez com sinceridade. Compreendeu que seus problemas eram resultado exclusivo de sua próprias ações, que ele fora um tolo, que não devia ter abandonado a casa de seu pai, e certamente não devia tê-lo tratado da maneira que fizera. Ele olhou para si mesmo e mal conseguiu acreditar no que viu! Olhou para os porcos e as bolotas à sua volta. Encarou a situação de frente!
Meu amigo, você já fez isso? Já olhou para si mesmo? Já pensou se todas as suas ações durante o ano que passou fossem colocadas no papel? E se tivesse mantido um registro de todos os seus pensamentos e desejos, suas ambições e imaginações? Você permitiria que isso fosse publicado sob seu nome? O que você é hoje em comparação com o que foi no passado? Olhe para suas mãos — estão limpas? E os seus lábios — são puros? Olhe para seus pés — onde eles pisaram, que caminho percorreram? Olhe para si mesmo! É realmente você? E então olhe à sua volta, para a sua posição e os seu ambiente. Não fuja! Seja honesto! Do que você está se alimentando? Comida ou bolotas lançadas aos porcos? Em que você tem gastado seu dinheiro? Para que fins você usou dinheiro que talvez devesse ser usado para alimentar sua esposa e filhos, ou vesti-los? Do que você tem se alimentado? Olhe! É alimento próprio para ser humano? Avalie o que você gosta. Enfrente-o com calma. É algo digno de uma criatura criada por Deus, com inteligência e sabedoria? É coisa que pelo menos honra o ser humano — quanto mais a Deus? É alimento de porcos, ou é próprio para ser consumido por um seu humano? Não basta que você apenas lamente a sua sorte ou se sinta miserável. Como acabou em tal estado ou situação? Olhe para os porcos e as bolotas, e compreenda que é tudo devido você ter abandonado a casa do seu pai, agindo deliberadamente contra os ditames da sua própria consciência, deliberadamente zombando da religião e de todos os seus mandamentos e princípios; tudo é resultado exclusivo de suas próprias decisões. A situação em que se encontra hoje é conseqüência de suas próprias escolhas, e de sua próprias ações. Enfrente isso e admita-o. Esse é o primeiro passo essencial no caminho da volta.
O passo seguinte é compreender que há somente Um a que você pode recorrer, e somente uma coisa a fazer. Não preciso elaborar esse ponto em detalhes, no que se refere ao filho pródigo, pois é bastante claro. “Ninguém lhe dava nada”. Tentara de tudo, esgotara todos os seus recursos e seus esforços, bem como os esforços de outras pessoas. Tudo acabara para ele e ninguém podia ajudá-lo — exceto um. O pai! A última, a única esperança. O evangelho sempre insiste que cheguemos a esse ponto. Enquanto lhe resta um centavo que seja, o evangelho não o ajudara. Enquanto tiver amigos, ou entidades às quais pode recorrer em busca de ajuda, crendo que lhe darão assistência, o evangelho nada tem a lhe dar. Naturalmente, enquanto o homem achar que pode se manter recorrendo a qualquer um desses outros métodos, ele continuará tentando fazer isso. E em nossa estimativa, o mundo ainda está longe da falência. Ele ainda crê em seus métodos e em suas próprias idéias. E de que forma patética nos agarramos a ele! Confiamos em nossa força de vontade e em nosso próprio esforço. Recorremos aos “anos novos” do nosso calendário com se ele pudessem fazer qualquer diferença em nossa situação! Buscamos a ajuda de amigos e companheiros, de parentes e queridos. Ah, vocês estão familiarizados com o processo, não só em seus esforços de acertar a sua própria vida, mas também nos esforços de endireitar a vida de outros a respeito de quem estão preocupados ou ansiosos. E assim continuamos até termos esgotados os recursos. Como o pródigo, continuamos até nos tornarmos frenéticos, e até ao ponto em que “ninguém nos dá nada” Somente então é que nos voltamos para Deus. Oh que insensatez! Permitam que eu estoure essa falácia aqui, e agora. Enfrentem-na com franqueza. Compreendam que todos os seus reforços vão falhar, como sempre falharam até aqui. Entendam que a melhora será meramente transitória e temporária. Parem de se enganar a si mesmos. Compreendam como é desesperada a sua situação. E compreendam que existe somente um poder que pode colocar suas vidas no caminho certo — o Poder do Deus Todo-poderoso. Você podem continuar confiando em si mesmos e nos outros, e se esforçando ao máximo. Mas daqui a um ano a sua situação não só será a mesma, e sim muito pior. Somente Deus pode salvá-los.
No entanto, ao se voltarem para Deus, vocês precisam compreender também que nada podem pleitear diante dEle, exceto a Sua misericórdia e compaixão. Quando o pródigo abandonou o lar, sua exigência foi: “Dá-me!” “Ele exigiu seus direitos. Estava cheio de auto-confiança e até mesmo presunção, sentindo que não estava recebendo tudo a que tinha direito. “Dá-me”! Mas quando voltou para casa, o seu vocabulário mudou e o que ele diz agora é : “Faz-me”. Anteriormente ele sentira que era “alguém” e que estava na posição de exigir direitos inerentes e dignos de uma pessoa como ele. Agora ele sente-se reduzido a nada e ninguém, e compreende que sua maior necessidade é que algo seja feito de sua vida. “Faz-me!”. Amigo, se você acha que tem qualquer direito de exigir perdão de Deus, posso lhe assegurar que está perdido e condenado. Se sente que Deus tem o dever e a obrigação de perdoá-lo, você certamente não será perdoado. Se sente que Deus é severo e que está contra você, então é culpado do maior de todos os pecados. Se ainda sente que é “alguém” e que tem direito de dizer “dá-me”, você nada receberá além de miséria e contónua desolação. Todavia, se compreender que pecou contra Deus e O indignou, se sente que não passa de um verme, ou menos que isso, indigno até de ser considerado um ser homem — quanto mais indigno de Deus! — se sente que nada é, em vista da forma como se afastou dEle e Lhe voltou as costas, ingnorando-O e zombando dEle, se se lançar diante dEle e da sua misericórdia implorando-Lhe que na sua infinita bondade e amor, Ele faça algo da sua vida, então tudo será diferente. Nunca foi a vontade de Deus que você acabasse na situação em que esta. Foi contra a vontade dEle que você se afastou. A decisão foi toda sua. Diga-lhe isso, e confesse também que o que mais o preocupa e aflige não é apenas a miséria que trouxe à sua própria vida, porém o fato de ter desobedecido a Ele, insultando-O e ofendendo-O.
Então, tendo compreendido tudo isso, ponha-o em prática! Abandone a terra distante. Sua presença neste culto significa que você se levantou dentre os porcos e as bolotas. Mas afasta-te dessa terra longínqua. Faça-o! Volte-se para Deus, busque a reconciliação com Ele! Tome uma decisão. Entregue-se a Ele! Ouse confiar nEle! Como teria sido ridículo se o filho pródigo tivesse limitado a pensar aquilo tudo, sem colocá-lo em prática! Teria continuado na terra longínqua. Mas ele agiu. Pôs em pratica a sua decisão. Cumpriu sua resolução. Voltou para o pai e entregou-se à sua misericórdia e compaixão, e você precisa fazer o mesmo, da forma como já indiquei.
E se fizer isso, descobrirá que no seu caso, como no caso do filho pródigo, haverá um novo começo para a sua vida, um novo princípio firme e sólido. O impossível acontecerá, e você ficará assombrado e maravilhado com o que descobrirá. Não vou me deter na alegria e no gozo e na emoção disso tudo hoje, para que possa enfatizar a realidade desse novo começo que o evangelho nos dá. Não é algo etéreo ou trivial. Não é uma simples questão de sentimentos ou emoções. Não é uma anestesia ou um sedativo que amortece nossos sentidos, levando-nos a sonhar com um mundo brilhante e feliz. É real, é verdadeiro. Em Jesus Cristo, um novo começo, real e genuíno, é possível. E é possível somente através dele! A grandeza do amor do pai nesta parábola não é expressada tanto em sua atitude como no que ele fez. Amor não é um mero sentimento vago, ou uma disposição geral. O amor é algo ativo! É a atividade mais dinâmica do mundo, e transforma tudo. É por isso que também aqui somente o amor de Deus pode realmente nos dar um novo começo, uma nova oportunidade. O amor de Deus não se limita a falar sobre um novo começo: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu...”. O pai fez certas coisas pelo seu filho pródigo; e somente Deus pode fazer por nós e para nós aquilo que nos levantará outra vez. Observemos como Ele o faz. Oh, a maravilha do amor de Deus, que realmente faz novas todas as coisas, o único que realmente pode fazer isso!
Observem como o pai oblitera o passado. Ele vai ao encontro do filho como se nada tivesse acontecido, ele o abraça e beija como se sempre tivesse sido zeloso e exemplar em toda sua conduta! E com que rapidez ordena aos servos que removam os farrapos e andrajos da terra longínqua, e com eles todos os traços e vestígios do seu passado pecaminoso. Com todas essas ações ele apaga o passado de uma forma que mais ninguém poderia fazer. Somente ele podia perdoar de fato, somente ele podia apagar o que o filho fizera contra ele e contra a família; e ele o fez. Removeu todos os traços do passado. E essa sempre é a primeira coisa que acontece quando um pecador se volta para Deus da forma como estamos descrevendo. Voltamo-nos para Ele esperando tão pouco quanto o pródigo, cuja expectativa era que fosse feito um servo. Quão infinitamente Deus transcende todas as nossas maiores expectativas quando Ele começa a tratar conosco! Tudo que pedimos é alguma forma de começara outra vez. Deus nos maravilha e surpreende com Sua primeira ação — obliterando todo o nosso passado! E isso, enfim, é o que almejamos acima de tudo. Como podemos ser felizes e livres em vista do nosso passado? Mesmo que não cometamos mais certas ações ou um certo pecado, o passado está presente e sempre temos diante de nós o que fizemos. Esse é o problema. Quem pode nos libertar do nosso passado? Quem pode apagar do livro da nossa vida aquilo que já fizemos? Há somente Um! E Ele pode fazê-lo! O mundo tenta me persuadir que não importa, que posso voltar as costas ao passado e esquecê-lo. Mas eu não posso esquecer — ele sempre me volta à lembrança. E me lança em miséria e desespero. Posso tentar de tudo, porém meu passado permanece um fato sólido, terrível, medonho. Há alguma forma de me livrar dele? Algum modo de apagá-lo? Há somente um que pode removê-lo dos meus ombros. Eu só posso ter certeza que meus farrapos e andrajos se foram quando os vejo na Pessoa de Jesus Cristo, o Filho de Deus, que os tomou sobre Si e Se fez maldição em meu lugar. O Pai mandou que Ele tirasse de sobre mim os meus farrapos, e Ele o fez. Ele levou minha iniqüidade, e Se vestiu e cobriu com meu pecado. Ele o tirou, lançando-o no mar doesquecimento de Deus. E quando eu compreendo e creio que Deus em Cristo não só perdoou meu passado, mas também o esqueceu, quem sou eu para procurar por ele e tentar encontrá-lo? Minha única consolação, quando considero o passado, é lembrar que Deus o apagou. Ninguém mais podia fazer isso. Mas Ele o fez. E este é o primeiro passo essencial para um novo começo. O passado precisa ser apagado; e ele é apagado em Cristo e em Sua morte expiatória.
Todavia, para ter um começo realmente novo, mais uma coisa é necessária. Não basta que todos os traços do meu passado sejam removidos. Preciso de algo no presente. Preciso ser vestido, necessito de algo que me cubra. Preciso de confiança para começar outra vez e para enfrentar a vida, as pessoas e os problemas que fazem parte dela. Embora o pai tenha corrido ao encontro do filho e o beijado, isso por si só não lhe teria dado segurança. Ele saberia que todos veriam os andrajos e a lama. Por essa razão, o pai não se limitou a isso. Ele vestiu o rapaz com roupas dignas de um filho, com todas as provas externas dessa posição. Anunciou a todos que seu filho retornou, e o vestiu de forma que o rapaz não se sentisse envergonhado diante dos outros. Ninguém mais além do pai podia fazer isso. Outros podiam ter ajudado o rapaz, mas somente o pai podia restaurá-lo à sua posição de filho e prover tudo o que estava associado a ela.
Exatamente o mesmo acontece quando nos voltamos para Deus. Ele não só nos perdoa e apaga nosso passado, mas também nos torna filhos. Ele nos dá uma nova vida e novo poder. E Ele lhe dará tal certeza do Seu amor, meu amigo, que você poderá olhar para os outros sem qualquer sentimento de vergonha. Ele o vestirá com o manto da justiça de Cristo, e não só lhe dirá que o vê como filho, mas na verdade fará com que sinta que realmente o é. Quando olhar para si mesmo, você nem sequer se reconhecerá! Olhará para o seu corpo e verá esse manto de valor inestimável, olhará para os seus pés e os verá calçados de sandálias novas, olhará para sua mão e verá o anel, o selo do amor de Deus. E quando fizer isso, sentirá que pode enfrentar o mundo todo de cabeça erguida, sim, e poderá enfrentar o diabo e todos os poderes que o enganaram no passado e que arruinaram a sua vida. Sem essa posição e confiança, um novo começo não passa de um produto da imaginação. P mundo tenta limpar suas velhas vestes, buscando dar-lhes uma aparência respeitável. Somente Deus, em Cristo pode nos vestir com um manto novo, e realmente nos tornar fortes. Que o mundo tente apontar o dedo para nós, querendo trazer à tona o nosso passado! Que tente lançar seus piores estrategemas contra nós! Basta que olhemos para o manto, as sandálias e o anel, e saberemos que tudo está bem.
E se você ainda requer uma prova clara da realidade de tudo isso, ela pode ser encontrada no fato que até mesmo o mundo tem de reconhecer que é verdade. Ouça as palavras do servo, falando com o irmão mais velho. O que ele diz? “Um homem de aparência estranha, em andrajos, apareceu aqui hoje?” Não! “Veio o teu irmão”. Como ele soube que era o irmão? Ah, ele vira as ações do pai e ouvira suas palavras! Ele jamais teria reconhecido o filho, porém o pai o reconheceu, mesmo à distancia. O pai o reconheceu! E Deus reconhece você, e quando você se volta para Ele e permite que Ele o vista, todos ficarão sabendo. Até mesmo o irmão mais velho ficou sabendo. Era a última coisa que ele queria saber, mas os cânticos e os sons de júbilo e alegria não deixavam dúvidas quanto à conclusão inevitável. Ele estava por demais aviltado para dizer “meu irmão”, no entanto, até mesmo ele teve que dizer: “Este teu filho”. Não passou prometer que todos o amarão, que falarão bem a seu respeito se entregar sua vida a Deus em Cristo. Muitos certamente o odiarão, e o perseguirão zombando de você e fazer muitas outras coisas contra você, mas, ao fazerem isso, estarão na verdade testemunhando que eles também perceberam que você é uma nova pessoa, que sua vida foi renovada e recebeu a oportunidade de um novo começo.
O que mais você requer?
Aqui está a oportunidade para um começo realmente novo. É o único meio. O próprio Deus o tornou possível, enviando Seu Filho unigênito a este mundo, para viver, morrer, e ressuscitar. Não importa o que você tenha sido no passado, nem o que é no momento. Basta que se volte para Seus, confessandp seu pecado contra Ele, lançando-se sobre Sua misericórdia em Cristo Jesus, reconhecendo que somente Ele pode salvar e guardar você, e descobrirá que.
O passado será esquecido
Gozo dado no presente,
Graça futura prometida —
E uma coroa de glória no céu.

VOCÊ É HUMILDE?


humildade tornou-se um produto raro hoje em dia. Vamos analisar o que significa esta palavra na prática.
Humildade vem do Latim humus que significa "filhos da terra". Refere-se à qualidade daqueles que não tentam se projetar sobre as outras pessoas, nem mostrar ser superior a elas. A Humildade é a virtude que dá o sentimento exato da nossa fraqueza, modéstia, respeito, pobreza, reverência e submissão.
Humildade. Do latim humilitas, de humilis = pequeno. Virtude que conduz o indivíduo à consciência das suas limitações. O humilde não se deixa lisonjear pelos elogios ou pela situação de destaque em que se encontre. Todo sábio é humilde, porque sabe que só sabe pouco do muito que deveria saber. (Pequena Enciclopédia de Moral e Civismo)
Rel. virtude cristã, oposta à soberba, muito recomendada por Jesus.
Dicionários: O primeiro apresenta-a como “a virtude com que manifestamos o sentimento de nossa fraqueza ou do nosso pouco ou nenhum mérito”, enquanto o segundo a considera a “virtude caracterizada pela consciência das próprias limitações”, ou, “um sentimento de fraqueza, de inferioridade, com relação a alguém ou algo”.
-Visão Pejorativa:  Já Spinoza e Kant apresentam a humildade como hipocrisia. Nietche- “moral dos escravos”.
 >> “Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará”. Tg 4.10;
>> “Pelo contrário, o maior entre vós seja como o menor; e aquele que dirige seja como o que serve”. Lc 22.26;
(“O SENHOR é excelso, contudo, atenta para os humildes”. Sl 138.6
Uma xícara cheia não pode ser preenchida. Quando você está cheio de si e de suas necessidades, "Eu e nada mais", não há espaço para mais nada. Quando você se "esvazia" diante de algo maior que você, sua capacidade de receber cresce além dos seus limites anteriores.
Palavra Humildade na Folha Online: 801/ Google: 1.140.000 ( português) 4.610.000 (ing)
A humildade é uma dessas virtudes que as pessoas, na medida em que avançam na carreira, acabam abandonando pelo caminho. E essa foi a nossa lição daquele dia: não se deve ignorar os avisos de quem tem os pés descalços (ou de quem não veste grife, ou de quem não tem um cartão de visita cintilante). No latim, o radical hum significa "da terra". Dele, viria a palavra "humano", já que, como ensina a Bíblia, Adão foi criado do barro. Do hum derivariam ainda "humilhar" -- que, numa luta, era "atirar o oponente ao solo" -- e também a "humildade", que é uma simples atitude: a de manter sempre os pés no chão. Depois de descalçar os preconceitos. Max Gehringer
Exemplo do Mar:
Você sabe por quê o mar é tão grande?TÃO IMENSO?TÃO PODEROSO?
É porque teve a humildade de colocar-se alguns centímetros abaixo de todos os rios.
Sabendo receber, tornou-se grande.
Se quisesse ser o primeiro, centímetros acima de todos os rios, não seria mar, mas sim uma ilha. Toda sua água iria para os outros e estaria isolado.

O desafio da humildade é jogar fora qualquer idéia de que você merece tapinhas nas costas ou um relógio de pulso por um trabalho bem feito. A propósito, para quem você o fez? Se o fez para Deus, Ele tem inúmeras maneiras de recompensá-lo. Se o fez para o homem, demonstre autêntica surpresa ao ser aplaudido. O segredo não está em parecer sem valor ou indigno, mas demonstrar genuíno interesse pelos feitos dos outros, reconhecendo suas habilidades e contribuições.
Filosoficamente para mim, a humildade significa a renúncia aos poderes da razão perante os problemas que a transcendem, aos quais ascendemos pelas vias do amor. É nesta posição que talvez se situe a posição de Einstein, contrastando com os que, orgulhosos das conquistas da razão no mundo das ciências positivas, negam a Deus e a imortalidade da alma.
Humildade é ver Deus como Ele é. “Portanto, sejam humildes debaixo da poderosa mão de Deus para que Ele os honre no tempo certo. Entreguem todas as suas preocupações a Deus, porque Ele cuida de vocês” I Pedro 5:6 a 7.
Humildade é ver os outros como eles são. “Não façam nada por interesse pessoal ou por desejos tolos de receber elogios; mas sejam humildes e considerem os outros superiores a vocês mesmos. Que ninguém procure somente os seus próprios interesses, mas também os dos outros” Filipenses 2:3 a 4.
Sandálias da Humildade - Pânico: De uma maneira torta, os integrantes do Pânico apresentam as consequências do que é ser orgulhoso.
ŒDevemos procurar o melhor nos outros, e buscar servir os outros como Jesus fez (Romanos 12:10; Efésios 4:2-3; Filipenses 2:3-4).
Não devemos pensar que somos importantes (Lucas 17:10). Cada um deve usar sua capacidade, porém não devemos pensar que somos melhores do que outros (Romanos 12:3-8).
Ž  Não devemos esperar que outros nos humilhem. A chave da obediência é nossa humildade voluntária (Tiago 4:10), não a humilhação forçada.
Sempre que estivermos tentados a pensar que somos grandes e importantes, devemos parar para contemplar a grandeza e a majestade de Deus. Comparados com o Criador e Sustentador do Universo, somos débeis e insignificantes. O Salmo 8, especialmente nos versículos 3, 4 e 10, nos faz descer ao nosso tamanho rapidamente!
"Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará" (Tiago 4:10).

ONDE JESUS ESTAVA QUANDO LAZARO MORREU?

Os estudos sobre o evangelho de João são proveitosos para elevar o conhecimento relativo a nosso Salvador. Eis que João tornou-se o mais achegado ao Autor e Consumador da nossa fé. Poderemos adquirir nesses estudos, com certeza, excelente conhecimento sobre o propósito da vida tal como foi planejada na perfeição ou como a nós foi prometida na redenção. O empenho na aquisição de conhecimento, contudo, deve vir ladeado com a disposição de sermos transformados, a exemplo desse profeta que o Senhor transformou de filho do trovão no especialista em amar a DEUS e amar o próximo. Esses estudos terão continuidade, no futuro, com o próprio profeta.








I – Esboço auxiliar do professor



1.1 - Ênfase geral da semana: JESUS, com máximo cuidado, administra Sua ida à cruz!



1.2 - Incentivo ao debate



a) Questão geral da semana: Quais as razões da ressurreição de Lázaro provocar a decisão do Sinédrio de matar JESUS? (ver. João 12:19)



b) Outras questões e desafios para aprofundamento



ð JESUS administrou os fatos relacionados com a morte e ressurreição de Lázaro. Qual a razão disso?



ð Depois Ele administrou seus passos, mantendo-se a uma certa distância dos líderes judeus. Qual a razão disso?



ð Podemos traçar um paralelo pela dor que Marta e Maria passaram e o que passarão os últimos verdadeiros adoradores, antes das vinda do Salvador? Qual é.







1.3 Introdução – santo sábado, dia do Senhor



Ênfase do dia: Ressurreição de Lázaro – sinal inequívoco de quem era JESUS



a) A morte e ressurreição de Lázaro era, na paralela de Jonas na barriga do peixe, o indicativo do que se passaria com JESUS.



b) A questão lógica aqui é: pode-se matar definitivamente alguém que tem poder para ressuscitar uma pessoa no estado de Lázaro?



c) Outra questão: quem mata uma pessoa com tais poderes, que intenções pode ter? Qual a sua origem? A que poder pertence?







1.4 Primeiro dia: A ressurreição de Lázaro



Ênfase do dia: Crer que JESUS foi o Filho de DEUS e que era DEUS



a) A demora em Jerusalém, quais as razões?



b) O diálogo com Maria, qual o significado?



c) A Oração de JESUS, o que Ele comunicou por meio dela?



d) Quem estava ali, um homem ou DEUS?



e) Atenção, aqueles que criam n’Ele, creram mais ainda, aqueles que O queriam matar, então ratificaram essa decisão. Portanto, é perigoso estar numa posição espiritual que não é firme ao lado do Salvador. É perigoso estar ao alcance de satanás...







1.5 Segunda-feira: Maria e Marta



Ênfase do dia: “Eu Sou a ressurreição e a vida”



a) A dor da perda contrastando com a felicidade da ressurreição



b) Naquele dia quem quis entender o significado da expressão “Eu Sou a ressurreição e a vida” pôde entende-la por completo



c) É possível traçar um paralelo entre aquele dia e seus contrastes com o nosso tempo, de grande dor, mas que precede a maior felicidade desde que há pecado nesse mundo. Como descrever esse contraste?







1.6 Terça-feira: A Conspiração para matar JESUS



Ênfase do dia: satanás dominava a mente deles pelo apego aos benefícios seculares.



a) Era preciso agir, pensavam eles, para interromper a obra de JESUS;



b) Eles decidiram mata-Lo, e a Sua obra se tornou universal.



c) Era necessário que Ele fosse morto, e na ânsia de se livrarem d’Ele, criaram as condições para que Ele Se tornasse de fato O Salvador, e para que o evangelho fosse levado a todo mundo. Combatendo-O, executaram o Seu plano, e favoreceram-No!







1.7 Quarta-feira: Maria de Betânia



Ênfase do dia: A unção, um ato de gratidão



d) O que pode ter passado na mente de Maria que a levou a, inesperadamente adentrar na sala onde JESUS estava e lavar seus pés com caríssimo perfume? E o que isso significa diante da proximidade da Sua morte, que já estava decidida?







1.8 Quinta-feira: A cruz iminente



Ênfase do dia: Duas categorias de resposta a JESUS: de entrega ou de rejeição.



a) As três reações diante da ressurreição de Lázaro:



ð matar JESUS e Lázaro (rejeição)



ð ódio por perder vantagens (rejeição)



ð gratidão e amor de Maria (entrega)



b) Onde Eu estou, lá estará também o Meu servo; se alguém Me servir, o Pai o honrará (João 12:26). No contexto desse estudo, o que essa declaração significa?







1.9 Estudo adicional – Sexta-feira, dia da preparação:



1.10 Apelo final:



Passaram-se três anos e meio desde que JESUS iniciara Seu ministério. Chegara o momento culminante, decisivo, absolutamente necessário para salvar a humanidade. satanás estava extremamente tenso, ele não poderia falhar, ou estaria perdido para sempre. Aproximava-se o momento da grande e decisiva batalha. JESUS, pelo visto (para satanás), de fato iria à cruz. Seria sexta-feira, isso era óbvio, pelas profecias ou pelo sistema de sacrifícios. satanás precisava fazer com que algo desse errado. Uma possibilidade era matar JESUS antes da sexta-feira. Outra alternativa seria depois, mas melhor seria antes mesmo, pois para a páscoa viriam a Jerusalém milhares de peregrinos para a festa. satanás incita aos sacerdotes que O procurem para prende-Lo imediatamente e logo então mata-Lo após a simulação de um julgamento sumário. Diversas tentativas para prende-Lo fracassaram, JESUS Se esquivava, ou desaparecia dos lugares públicos.



JESUS administra bem a situação. Ele foi ao sacrifício administrando todos os atos, em todo momento era dono da situação. Ele planejou tudo quando ainda estava com DEUS Seu Pai, esse plano se tornou para nós profecia, e agora lhe competia executar o plano em todos os detalhes. Satanás, se conseguisse fazer com que ao menos um desses detalhes falhasse, já teria vencido, pois um governo que não sabe prever para o futuro é falho, e deve ser substituído. Ainda mais, se as previsões são em relação aos atos do próprio Rei, como foi o caso da morte de JESUS. essa competia Ele mesmo administrar, e foi o responsável exclusivo para que as profecias relativas a Ele mesmo se cumprisse sem nenhum desvio. Esse sim que é Rei. Você conseguiria administrar a sua empresa numa tremenda crise, pendurado numa cruz, mal podendo respirar, e já quase perdendo os sentidos?



Procuram JESUS, mas os inimigos homens não o encontram. A ressurreição de Lázaro coloca urgência na execução, de imediato decidida e oficializada. Agentes vão de um lugar a outro, mas como na procura por Elias, JESUS, para eles, desapareceu.



Havia algo que estava detendo a ação de satanás. Então, só no momento certo, quinta-feira à noite, JESUS liberou ao agente satânico Judas, membro de Seu grupo, para que depressa cumprisse o seu papel. Atenção, é de tremer sabendo que as ações de satanás foram autorizadas por meio de Judas, um suposto servo de JESUS. Foi JESUS quem liberou seus inimigos para que O matassem. Ele veio para morrer por nós, e foi Ele quem administrou a Sua morte, não foram os inimigos.



ð Ele retardou Sua ida para socorrer seu amigo Lázaro, que morreu;



ð Ele, então, em grande público ressuscitou Lázaro;



ð Isso determinou a decisão de matar JESUS imediatamente;



ð Então, JESUS se resguardou de ser preso por uns dias;



ð Quinta à noite, Ele liberou, por meio de Judas, a sua execução;



ð Então, deliberadamente Se entregou aos seus inimigos;



ð E assim, foi morto por todos nós, exatamente na sesta-feira, às 15 horas, momento do sacrifício da tarde!



Perceba, havia um plano detalhado para JESUS cumprir. Nesse plano participaram muitas pessoas, umas do lado de JESUS, outras do lado de satanás. Lázaro até teve que ficar morto por quatro dias. Maria e Marta tiveram que sofrer muito. Judas teve que esperar para receber a ordem de JESUS, só então ele foi executar o seu intento. A grande questão é: hoje, no final, há um plano detalhado em andamento a ser executado antes da volta de JESUS. (a) de que lado estamos nós nesse plano? (b) e qual é o nosso papel no referido plano, isto é, o que faremos?







II – Comentário ao estudo da lição







2.1 Introdução – santo sábado, dia do Senhor (cf. Mat. 12:8)



(O sábado é o dia em que O Senhor descansou, por isso o abençoou e o santificou. (Êxo. 20:11)



“Em verdade, em verdade vos digo: se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, produz muito fruto” (João 12:24).



Uma semana antes de JESUS ser morto Ele Se levantou contra a morte. Lázaro, morto há quatro dias, que ao se abrir sua tumba exalou para todos perceberem o característico forte mau cheiro da decomposição, para assim não restar nenhuma dúvida da morte, à ordem de JESUS, levantou-se com vida, saindo de seu descanso. O autor da vida, que em Seu ministério realizara muitos milagres, que já ressuscitara pessoas dentre os mortos, agora levanta da morte alguém que já havia sido depositado no túmulo. Isso ainda não fora feito. Agora, era mais incontestável ainda que JESUS era o Messias, que era DEUS, ou ao menos, para os mais céticos, um profeta de DEUS. No mínimo isso.



Atenção, JESUS demorou-se propositalmente para que Lázaro viesse a morrer e ficasse tanto tempo morto. Aquela ressurreição tinha mais motivo que restabelecer Lázaro à vida. Ela serviu para demonstrar a todos quantos ainda tivessem alguma dúvida a respeito de JESUS, se veio ou não da parte de DEUS. Perceba que um milagre assim só seria superado pelo que aconteceu com o próprio JESUS, quando Ele foi morto, morte constatada pelas autoridades romanas (para não ficar dúvidas à ninguém) pela ressurreição d’Ele mesmo, ao terceiro dia. Ele ressuscitou os outros e Se ressuscitou a Si mesmo. Esse seria o sinal de Jonas, o mais poderoso sinal de quem Ele era, é, e sempre será.



O sinal foi muito forte para duas classes de pessoas, aquelas que criam ou iriam crer em JESUS como Messias, e aquelas que não criam. A primeira classe confirmou o que já sabia. Exultaram com isso. Esse sinal deveria ser uma garantia do que JESUS lhes havia dito várias vezes, que após Ele mesmo morrer, ressuscitaria ao terceiro dia. A segunda classe, ao ver esse sinal da ressurreição de Lázaro, não teve dúvidas de quem JESUS era. Sabiam ser Ele O Messias, mas estes eram agentes de satanás. O demônio os prendia através dos privilégios políticos que lhes fez possuir: eles estavam bem posicionados perante o Império Romano, e isso lhes trazia vantagens sociais, políticas e financeiras, além de garantias de vida e proteção especial. Agora, ou abriam mão disso tudo para seguir JESUS, ou matavam JESUS, pois a Sua existência os condenara perante a nação. Não havia mais alternativa: sabendo ser Ele o Messias prometido, percebendo que eles estavam numa situação de grave decisão, não decidiram pela conversão, mas por seguir em frente, para tramar a morte de JESUS.



A ressurreição de Lázaro atingiu os dois propósitos: confirmar a decisão dos humildes e fiéis e definir a inimizade dos arrogantes e hostis ao amor. JESUS deveria ser morto, e o episódio muito bem planejado com Lázaro foi o ato que levou a que o plano celeste desse certo. Mesmo assim, levando aos opositores à radicalização, dias antes JESUS lhes antecipara que esse seria o sinal que estavam pedindo para saberem com absoluta certeza que Ele era. O sinal era o de Jonas: vocês irão Me matar, mas Eu ressuscitarei ao terceiro dia, sairei vivo do meio da morte. O que eles mesmos fizeram lhes serviu como derradeiro sinal para se converterem. Nem isso aproveitaram. Que mais se pode fazer por estes, senão deixa-los à sua própria sorte?







2.2 Primeiro dia: A ressurreição de Lázaro



Lázaro estava doente. As irmãs de Lázaro, Marta e Maria (esta Lhe iria ungir dias depois com ungüento e enxugar com seus cabelos), mandaram avisar JESUS que ele estava doente. Nem disseram para Ele vir, pois sabiam que o amava, e que viria. Até nisso houve colaboração com JESUS, pois era importante que Lázaro morresse e que fosse sepultado e que ficasse morto por mais de três dias.



JESUS estava a dois dias de caminhada, na outra cidade de Betânia, a uma distância aproximada de 80 ou 90 km de Betânia onde morava Lázaro, e ficava na estrada que ia de Jerusalém para Jericó. A distância entre Jerusalém e Betânia da moradia de Lázaro era de 15 estádios. Cada estádio equivale a 185 metros. Mas JESUS não estava em Jerusalém, e sim na cidade de Betânia que ficava perto do lago da Galiléia, segundo informações não muito seguras. Havia duas cidades com o mesmo nome. Essa onde JESUS estava ficava na Peréia, e a de Lázaro ficava na Judéia, próxima de Jerusalém. JESÚS, que havia ido para a Peréia para se resguardar dos judeus que já O queriam prender, demorou-Se ali dois dias após saber do caso de Lazaro, levando mais dois dias depois para caminhar até a Judéia onde se localizava Betânia de Lázaro. A doença não era para a morte, mas para a glória de DEUS, a fim de que o Filho fosse nela glorificado (João 11:4). Tudo estava muito bem planejado pelo Céu, onde JESUS deveria estar, quanto tempo ficar ali, o que falar e o que fazer. Havia um delicado desígnio nesses acontecimentos e o plano não deveria falhar em nenhum detalhe. A morte de Lázaro é que deveria levar ao Sinédrio (conselho de 70 anciãos) a decidir por matar JESUS. Precisavam de um motivo grande e definitivo, e agora o motivo seria oferecido, isto é, o motivo foi a clara constatação de perda de autoridade para JESUS (João 12:19). E para aqueles que queriam crer, haveria mais uma forte prova de que JESUS era DEUS. A mesma causa serviria tanto para os que queriam crer e pertencer a JESUS como para os que queriam mata-Lo.



No quarto dia JESUS chegou a Betânia da Judéia. Lá chegando teve emocionante diálogo com as irmãs de Lázaro. Elas criam que JESUS poderia ter evitado a morte de Lázaro. Elas sabiam que JESUS não veio logo, e que Se demorou demais. Não O censuraram por não ter vindo. Apenas lamentaram Sua ausência. JESUS ali revelou que Ele era a ressurreição e a vida (João 11:25). Ele já havia dito que Lázaro viveria, mas Maria pensava na ressurreição do último dia.



Então, tendo Maria dito que JESUS o ressuscitaria no último dia, deu-se um curto mas emocionante diálogo. JESUS disse: “Eu Sou a ressurreição e a vida. Quem crê em Mim, ainda que mora, viverá; e todo aquele que vive e crê em Mim, não morrerá , eternamente. Crês isto?” Maria respondeu: “Sim Senhor, eu tenho crido que Tu és o Cristo, o Filho de DEUS que devia vir ao mundo.” (João 11:25 a 27). Essas palavras, se não fossem ditas, impediriam a ressurreição de Lázaro. Nesse caso, todo o plano de salvação falharia. Maria desempenhou bem seu papel de fé no momento certo!



Foi para que houvesse uma declaração como esta que JESUS se demorou a vir. Não só Maria pensava assim, e agora Ele estava para confirmar essa fé. Eles já criam, teriam agora não apenas evidências da fé, mas a prova dela.



Muitos dos judeus criam que um morto poderia retornar à vida em até três dias (72 horas). Pensavam, erroneamente, que a alma tentava retornar nesse tempo. Portanto, nos três primeiros dias eles aguardavam a possibilidade do morto, sepultado, retornar. Mas no quarto dia a morte era declarada definitiva. O corpo já estava se decompondo, e pensavam, a alma já desistiu de retornar. Lázaro, portanto, segundo essa crendice, não poderia mais retornar à vida, de forma alguma. Essa é uma boa razão para a demora, provar que JESUS era DEUS, que ressuscita um morto de quatro dias.



Num certo momento, em meio a muita dor e tristeza, JESUS Se emocionou. Ali estava a “ressurreição e a vida”, no entanto, muitos duros corações não queriam aceitar essa verdade. Ali estava Ele para dar a Sua vida, e muitos não a queriam, muitos optariam pela morte eterna. Ele lhes poderia dar a vida, mas eles o matariam, não para a sua salvação, mas na tentativa de eliminar O Salvador para sempre. Eles se uniam com satanás. Foi então, diante dessa realidade, que JESUS chorou. Não foi por Lázaro, em poucos minutos estaria vivo, mas por muitos dos judeus que a morte seguraria para sempre no túmulo, estando ali quem os poderia livrar da morte. Isso deve doer muito.



Então JESUS fez menção de queria ir até o túmulo de Lázaro. Eles todos foram juntos. Lá chegando, pediu que se retirasse a pedra. Aqueles que criam no tal retorno da alma, pensaram, será que Ele não sabe que Lázaro está no quarto dia? Outros reclamaram do que Ele pediu, pois esse seria um ato imundo, ninguém deveria chegar perto do túmulo de um morto. Maria Lhe disse então que Lázaro já estava se decompondo. Se abrissem, haveria ali um mau cheiro muito forte, que exalava pela fenda entre a pedra e a entrada do túmulo. Era também uma questão de respeito que os judeus, em sua ética, concediam aos mortos, não perturbar o seu sono, não violar sua morada de morte. hoje ainda é assim! JESUS, no entanto, respondeu: “Não te disse Eu (agora há pouco) que se creres verás a glória (no caso específico, poder sobre a morte) de DEUS?” (João 11:40).



Então JESUS orou assim: “Pai (referindo-Se diante de todos que Ele era O Filho de DEUS, pelo qual, dias antes, quase O apedrejaram, e agora Ele ratifica a afirmação), graças Te dou porque Me ouviste. Aliás, Eu sabia que sempre me ouves, mas assim falei por causa da multidão presente, para que creiam que Tu Me enviaste.” Esta oração é singular. JESUS nada pede a Seu Pai, nem mesmo que Ele ressuscite a Lázaro, mas declara que é Filho de DEUS, e declara que disse isto para que os presentes (e todos aqueles que soubessem sobre esse episódio) cressem n’Ele. Ele não pediu a Seu Pai que ressuscitasse Lázaro, mas disse: “Lázaro, vem para fora” (João 11:43). Disse isto após concluir Sua oração. Quem ressuscitou Lázaro foi JESUS, pois Ele é a ressurreição e a vida. Está aí a prova de Quem Ele era, e é, DEUS, como seu Pai.



A pedra fora tirada antes da oração, e todos tiveram que sentir o forte mau cheiro. Ao JESUS chamar Lázaro, o morto em decomposição levantou-se, e todo enfaixado, movia-se para fora com muito esforço, em obediência à ordem. Ficou provado, JESUS é DEUS, como Seu Pai, do lado de quem viera.



Mais uma coisa que fazia parte do plano, a curta distância entre o local da ressurreição de Lázaro e Jerusalém. Os judeus que faziam parte dos que queriam matá-Lo viram o milagre. Cerca de uma hora depois os sacerdotes também já o sabiam. Entraram em pânico. JESUS passou dos limites. Ressuscitou um morto de quatro dias! Era evidente que agora, ou agiriam logo, imediatamente, ou perderiam a totalmente a liderança sobre o povo. Era agora urgente matar JESUS e a prova de Seu poder, Lázaro. Em Jerusalém souberam da doença de Lázaro, e perceberam que JESUS Se demorara. Isto lhes chamou atenção, e foram ver o que agora Ele iria aprontar. satanás estava interessado na presença de seus representantes no que fosse JESUS fazer. Ele incutira na mente dos líderes judeus que JESUS e Seu poder sobrenatural representava uma ameaça à autoridade deles e era um risco à manutenção de seus privilégios perante o Império Romano. Além de tudo, o povo todo já seguia a JESUS, e eles estavam ficando sem audiência. Com um milagre desses, a autoridade de JESUS se consolidaria em definitivo, era, portanto, necessário mata-Lo. Isso agora tornou-se urgente! Foi a essa conclusão que o Sinédrio, que se reuniu logo após a ressurreição de Lázaro, chegou. Matariam também a Lázaro, o que prova quais foram as verdadeiras intenções daqueles judeus. Eles, nas mãos de satanás, queriam eliminar o Salvador e a prova de Seu poder, que agora era Lázaro. No entanto, no seu furor, eles cumpririam a mais importante de todas as profecias: a da morte de JESUS pelas nossas vidas. Tudo fora previsto, mas em seu ódio mortal, nada do que estava escrito sobre isso puderam entender. Eles por certo leram muito sobre como JESUS morreria, mas do fundo de seu ódio agora lhes ficava impossível raciocinarem que eles seriam os assassinos do Filho de DEUS, e que colaborariam, do lado errado, no plano de salvação da humanidade. Assim será nos últimos dias, eles farão o decreto dominical, e não conseguirão raciocinar que esse decreto será o argumento para que DEUS Se levante em favor de Seu amado povinho, e que por isso, sacudirá o planeta.



Com todas essas provas, como diz a lição, parábolas vivas, o amigo que está lendo toma que posição? Se estiver em dúvida, não são esses argumentos suficientes para investigar melhor esse assunto, e então posicionar-se definitivamente?







2.3 Segunda-feira: Maria e Marta



A dor da perda era imensa. As duas irmãs não estavam criticando JESUS por não ter salvo Lázaro da morte. Elas apenas disseram que se Ele estivesse ali Lázaro não teria morrido. Era uma profunda lamentação, tal como, “que pena que JESUS não estivesse aqui...” A dor da perda era imensa. Outras pessoas criticavam JESUS por não ter ido salvar Lázaro, mas as irmãs só lamentavam. JESUS formava quase que uma família com Lázaro, Maria e Marta. Ele costumava pousar com eles quando passava por ali. Havia intimidade, era como parte da família deles.



Quando JESUS chegou, já era o quarto dia da morte de Lázaro. Curiosamente Maria foi ao encontro de JESUS, mas Marta ficou na casa. Não sabemos os motivos. Mas o que podemos vislumbrar é que havia mais fé em Maria que em Marta. Parece que para Marta estava tudo perdido, mas para Maria havia algo obscuro de otimismo. Parece que as expressões, “se estiveras aqui meu irmão não teria morrido” dito pelas duas irmãs não tem o mesmo significado. Para Maria parece ser mais um lamento, e para Marta um desabafo, quase uma queixa. Talvez Marta estivesse um pouco sentida com a atitude de JESUS, aquele tão grande amigo, que estava tão perto, mas que não foi para lá na hora da maior necessidade. Se pensava assim, como não sabia de tudo o que estava implicado nesse caso, ela estava correta.



Ali todos estavam desempenhando um papel no grandioso plano de salvação. Era necessário que Lázaro ficasse pelo menos quatro dias morto, como já vimos. Portanto, era impossível evitar a dor da morte para os familiares e amigos de Lázaro. E não havia como evitar as críticas sobre JESUS. Ele, por sua vez, não poderia mandar dizer assim: “Vou deixar Lázaro morto por quatro dias, depois vou ressuscita-lo...” Então todos sofreram, inclusive JESUS. Mas era inevitável para salvar a humanidade. Esses quatro dias devem ter sido os mais longos para JESUS. Ele que podia resolver tudo, e que iria resolver tudo, tendo que esperar esse tempo todo, sabendo do sofrimento desses tão grandes amigos. A culpa disso tudo não era de JESUS, mas de satanás e o pecado por ele aqui introduzido. Também nós estamos sofrendo, todos esperamos e sofremos, e muitas vezes injustamente. Assim foi com Jó, outro que sofreu nem sabia por que.



O dia em que JESUS chegou a Betânia foi de grande tristeza e de máxima alegria. Entre a grande tristeza e a alegria houve a impressionante declaração: “Eu Sou a ressurreição e a vida”. Essa declaração está entre a máxima tristeza pela morte e a máxima felicidade em razão da vida restabelecida. Com que ansiedade JESUS deve ter dito essas palavras que, não era de conforto, mas de solução. Momentos depois, tudo estava diferente, tudo era festa, uma santa congratulação de alegria pela vida de Lázaro. A verdade aqui é a que JESUS disse: Ele não era apenas a cura ou a prevenção à morte, mas Ele é a ressurreição e a vida. Ele estava também por dar a Sua vida, que Ele era (e é) para as pessoas que n’Ele cressem.



JESUS ensinou algo importante para eles e para nós. Eles viam JESUS como alguém capaz de grandes coisas, mas não como alguém capaz de tudo. Viam n’Ele como alguém que poderia e deveria ter livrado Lázaro da morte, mas não como alguém que poderia ressuscita-lo agora, naquele momento. Foi isso que JESUS ensinou. Ele lhes fez entender que era DEUS, como já havia dito muitas vezes. Ele era a ressurreição e a vida. E a demora para socorrer Lázaro foi com esse objetivo, ensinar-lhes “quem” Ele era. A dor foi grande enquanto durou, mas a felicidade foi ainda maior.



Assim é hoje. A dor dos últimos dias é cada vez maior. Aqueles que vêem o mundanismo entrando na igreja, mas que se mantém firmes nos princípios do Reino que não é daqui, estes sofrem. Por vezes ficam doentes de perplexidade. Os tempos são modernos, a riqueza subiu à cabeça, o dinheiro manda, e grande parte de irmãos e líderes fazem conforme o mundo. Mas também isto estava previsto como um sinal do fim dos tempos. Aí está ele. É o sinal que precede a sacudidura, e ela vai vir bem logo. Mas está sendo motivo de muita dor aos que desejam manter-se fiéis. Porém, logo a “Ressurreição e a Vida” aparecerá nas nuvens, e então aquele dia de apreensão se transformará em máxima felicidade. Quando nos reuniremos com aqueles que agora dormem, não teremos condições de nem mesmo por um instante pensar no que passamos. Vale a pena por mais um pouco nos mantermos à parte, buscando a santidade para sermos como DEUS é, pois “sede santos porque Eu O Senhor Sou santo”.



Mais um pouquinho de paciência, e de dor, só mis um pouco.







2.4 Terça-feira: A conspiração para matar JESUS



“Se deixarmos assim, todos crerão n’Ele” (João 11:48) “O que estamos fazendo, disseram eles, uma vez que este homem opera muitos sinais? (João 11:47). JESUS, pela escalada de sinais poderosos culminando em Lázaro, levou a que todos necessitassem tomar uma decisão: ou a favor d’Ele, ou contra. Assim será no alto clamor, após o decreto dominical, todos terão que decidir. Ninguém, no tempo de JESUS ficou neutro, assim ninguém ficará neutro quando o Espírito Santo for concedido em grande intensidade.



Diante da perda de seus seguidores, ruía diante deles seu poder e sua fonte de lucros. satanás os dominava pela posse de direitos, riquezas e poder, e a essas coisas se apegaram, não mais podendo manter-se em pé diante da humildade se servo de JESUS. Um simples e humilde servo os estava derrubando de seu artificial pedestal de concessões satânicas do mundo. O grande problema é que agora, nesses últimos dias de JESUS, muitos que vieram visitar Maria para consola-la, vendo JESUS, imediatamente criam n’Ele como sendo o Messias. Isso deixou satanás atormentado, e ele passou a agir como louco através de seus agentes. satanás gosta de recrutar agentes nos postos das igrejas e nos postos da política, e geralmente os une para um só propósito, matar os remanescentes dos adoradores de JESUS. Nas últimas semanas, especialmente nos últimos dias, aumentava o número dos que se arrependiam e se entregavam a JESUS. Isso suscitou grande oposição daqueles religiosos que se viam perdendo poder. Assim será nos últimos dias também. Por enquanto as igrejas mais antigas de babilônia estão perdendo muitos fiéis para as igrejas e/ou seitas mais novas de babilônia, e também alguns para a igreja da bíblia. Mas vai chegar o dia, e já está chegando, em que milhares e milhões sairão de babilônia para a igreja verdadeira, segundo a bíblia, então a oposição se levantará na maior intensidade possível, mais que em todos os tempos.



Então eles agiram, decidiram mata-Lo, e O mataram. Com a Sua morte, pensavam, acabava o Seu poder, pois, afinal, estava morto. Mas Ele ficou ferido apenas no calcanhar, levantou-Se no terceiro dia para comandar pelo Seu Espírito o trabalho de seus servos, com impressionante poder. Mataram o Mestre, mas o Mestre retornou vivo, e milhares, depois milhões passaram a segui-Lo. A morte de JESUS não fez cessar sua obra, pelo contrário, ela se expandiu, e os seus inimigos, logo mais, perderam seus parcos poderes seculares, aos quais tanto se apegavam. Quem pode zombar de DEUS, sem ficar impune? Ele é um Rei capaz de administrar até mesmo a Sua morte pelos que Ele ama; se é capaz disso, merece confiança, e podemos nos mudar para o Seu reino.







2.5 Quarta-feira: Maria de Betânia



No sábado anterior ao da Sua morte JESUS decidiu passar em Betânia. À noite seus amigos Lhe ofereceram uma ceia na casa de Simão, que fora curado de lepra (Marcos 14:3). Eram os últimos dias de JESUS antes de ser sacrificado por todos nós. Sem o perceberem, Lhe faziam uma festa de despedida. E, Maria, provavelmente sentindo a aproximação da morte de JESUS, foi fazer-Lhe um bem ainda em vida. Ela estava muito grata por JESUS ter ressuscitado seu irmão, e pela amizade que o Rei do Universo tinha para com sua família de gente humilde, num lugarejo desprezível. Naquela ceia também estava Lázaro, que fora ressuscitado poucos dias antes. Tanto JESUS, como Lázaro, já estava jurados de morte por parte do Sinédrio. Faltava apenas os pegarem num lugar conveniente, e deveria ser logo para não acontecer durante a festa, para evitar tumulto (Marcos 14:2). Eles buscavam uma boa ocasião para os prender (Marcos 14:11 e João 11:57). JESUS, assim, já não andava nesses últimos dias publicamente (João 11:54), mas com discrição, procurando evitar que o plano celeste falhasse. Essa parte da profecia para se cumprir corretamente dependia inteiramente d’Ele!



Geralmente as pessoas importantes eram ungidas após sua morte. No caso de JESUS, eles tentaram fazer isso, mas não houve condições, faltou tempo. Chegaram a adquirir os aromas adequados para tanto, mas já era quase sábado quando ele estava para ser depositado no túmulo. Então eles decidiram apenas lavar JESUS e deposita-lo no lugar para voltar bem cedo no primeiro dia da semana e então administra-Lhe os ungüentos. Isso nunca aconteceu, pois quando lá foram os primeiros para esse serviço, Ele já estava vivo outra vez!



Mas JESUS não deixou de ser ungido. Maria o fez antes d’Ele morrer. Que privilégio o d’Ele. Nos primeiros momentos do primeiro dia da semana, ainda sábado à noite, JESUS foi ungido em Betânia, na casa de Simão. Uma semana depois, quando nesse mesmo dia foram para ungi-Lo, já vivia. Na sexta-feira não dera tempo para a unção, no primeiro dia já era tarde, mas uma semana antes isso foi feito, por Maria, que tinha inúmeras razões para gastar o valor correspondente ao trabalho de um trabalhador durante um ano. Multiplique por 12 o que ganha mensalmente e saberá o quanto custaria para você esse perfume.



Não foi desperdício, foi prevenção para algo que depois não haveria tempo. Foi mais que isso, um ato de gratidão por ter salvo seu irmão, por ser Ele o Criador da humanidade e logo seria o seu Redentor. Ele salvara a família de Maria, a sua vida, Ele estava para salvar a humanidade. Devemos ser gratos a Maria por ela ter ungido JESUS por nós. Certamente o(a) amigo(a) bem que gostaria de ter tido o privilégio de fazer a mesma coisa, não é certo? O nosso privilégio será abraçar JESUS, isso será bem logo!











2.6 Quinta-feira: A cruz iminente



A lição esclarece que a partir da ressurreição de lázaro houve três categorias de reações significativas: a) os líderes judeus decidiram matar JESUS e Lázaro, mesmo sem haver provas contra JESUS que justificasse tal atitude. b) Maria decidiu ungir JESUS, como um ato de despedida impulsionado pelo amor por Ele, Seu Salvador e Rei pela eternidade, e que ressuscitou seu irmão. c) Os judeus líderes sentiram a perda de seu prestígio, perdendo a audiência da população para JESUS, e isso os desgostou em extremo.



Aqui devemos prestar atenção para dois extremos de atitude: a de servir e a de levar vantagem. Pela atitude de servir, JESUS, nada menos que o Rei e Criador do Universo, estava ali, humilde e resignado, pronto para substituir-nos na morte eterna. Baseado nessa atitude, Maria ofereceu a JESUS um caríssimo brinde de honra e demonstrou o quanto estava ligada a Ele como Salvador. Por sua vez, os sacerdotes, líderes religiosos daquele tempo, que dominavam sobre o povo mas não faziam grande coisa pelo bem do povo, sentiam-se raivosos por perder a submissão do povo. Esses líderes, que no Sinédrio eram 70 homens, dos quais apenas dois se entregaram a JESUS, não queriam outra coisa senão explorar o povo, eram mercenários e ladrões, e o povo estava literalmente saindo da liderança deles pelo poder das palavras de JESUS. Assim será no fim dos tempos, quando pelo poder da pregação dos profetas ungidos pelo Espírito Santo grande parte dos crentes das outras igrejas sairão de babilônia, e virão para adorar O Criador. Estes virão para substituir os maus adoradores que já haviam entrado no aprisco do Senhor, mas que para ali trouxeram seu mundanismo e dele não quiseram se libertar. Voltaram ao mundo, sempre agarrados aos seus acariciados ídolos que o mundo lhes impôs. Essa é a sacudidura.



A atitude de servir levou JESUS à morte, e da morte Ele foi elevado ao trono do Universo, tornando-se nosso Salvador. Entregando tudo Ele conquistou direitos que não pertenciam a ninguém, pois até então só havia Salvador em potencial. Por sua vez, os mercenários do templo, que queriam segurar tudo, na realidade perderam tudo. Perderam até mesmo o direito de ser povo de DEUS, perderam o templo, o posto, o prestígio, o poder, e a forma da perda foi por métodos terríveis. JESUS foi pregado numa cruz, mas eles, no cerco de Jerusalém, morreram comendo o couro de suas sandálias e matando seus filhos para se alimentarem das suas carnes, isso quando não desossavam os mortos por causa da fome. Na ânsia de levar vantagem, conquistaram uma terrível recompensa, e perderam tudo. Mas, aqueles que se tornaram humildes servos, estes agora aguardam para participarem do reino da eternidade, eles ganharam tudo.



O cenário estava mostrando a cruz para JESUS. Eram seus últimos dias entre o povo. Havia apreensão no ar. Agora os que O seguiam já percebiam o perigo. Comentavam entre si a decisão dos sacerdotes do templo. JESUS agora administrava seus passos para que as profecias a Seu respeito se cumprissem fielmente. Aliás, fez isso desde que iniciou Seu ministério. Por muitas ocasiões, por exemplo, evitou ser preso antes do tempo, e evitou também de ser apedrejado. Ele deveria morrer na cruz, não atingido por pedras. Ele cuidou de todos os detalhes a Seu respeito, para se tornar Salvador. Ele deveria morrer na sexta-feira antes da páscoa. O Céu determinara o dia e a hora, sexta-feira anterior à páscoa, à hora nona, (15:00). Deveria ser naquele dia. Sua morte já estava decidida, e Ele andava escondido para não se entregar antes do tempo, pois O procuravam para matar. Não queriam fazer isso na festa da páscoa, no primeiro dia da semana. Tinham pressa, teria que ser nessa semana, antes da festa. Estavam atrás d’Ele. Mas Ele foi ao Jardim do Getsêmani na quinta à noite, e Judas naquele momento saiu do lado de JESUS, permitiu que o demônio se apossasse dele, e foi fazer o serviço autorizado por JESUS: “o que tens par fazer, faze-o depressa” pois agora é a hora, nem antes, nem depois. Tudo perfeitamente planejado, e no momento certo, JESUS autorizou o início do processo da Sua morte. O que você acha, um Rei que faz algo assim, merece ou não merece crédito? Pode-se crer n’Ele ou não? Na verdade, se fosse necessário, e se houvesse possibilidade, Ele faria muito mais, Ele sempre faria o máximo por nós, foi o que fez.







2.7 Aplicação do estudo – Sexta-feira, dia da preparação:



A ressurreição de Lázaro apresenta algumas contradições aparentes. Vejamos quais são:



ð JESUS era íntimo amigo de Lázaro, mas não impediu a sua morte;



ð Depois de saber da doença fatal de Lázaro, JESUS demorou-Se para chegar somente no quarto dia à casa de Lázaro;



ð Curiosamente ninguém foi avisar JESUS da morte de Lázaro, apesar da proximidade (isso iria atrapalhar o plano de demorar quatro dias!);



ð O milagre que tinha características de exclusividade da origem divina, e que comprovava ser JESUS DEUS como Seu Pai, resultou tanto no aumento da fé de algumas pessoas quanto no endurecimento da oposição de outras.



ð Enquanto um grupo de pessoas se apegou firmemente a JESUS, outro decidiu matá-Lo.



ð A decisão de matar JESUS estava nos planos do próprio JESUS, e o que era para ser o Seu fim foi na realidade a Sua vitória!



ð Os ataques fulminantes de satanás contra JESUS tornaram-se em instrumentos de vitória de JESUS, e O transformaram no Salvador do mundo.



ð Tudo o que os maldosos puderam fazer contra JESUS só veio provar que Ele é digno de ser nosso Rei,



ð e reforçou em muitos o desejo de estar com Ele, saindo de babilônia,



ð e provocou a disseminação da verdade ao mundo todo.



ð A atitude dos sacerdotes revela que o foco de maior oposição contra a verdadeira adoração vem do meio eclesiástico, que, por sua vez, busca força no meio político para as suas nefastas realizações.



ð Isso é notório, pois veja o seguinte:



- o povo escolhido foi o que promoveu a morte de JESUS;



- a igreja Luterana, aquela que iniciou com força o protesto contra o paganismo na igreja, da qual saíram grandes batalhadores pela restauração da verdade e muitos mártires, foi também a primeira que retornou à chamada igreja mãe, desprezando seu pioneiro Lutero;



- os EUA, que serviram de pátria livre para o estabelecimento da última igreja é também a nação que vai promover a perseguição final, encabeçar o decreto dominical e fazer a aliança com o espiritismo e o Vaticano;



- a igreja Metodista, que dentre os protestantes alcançou descobrir o maior número de verdades puras da Bíblia, da qual saiu a última profetiza do Senhor, é a que hoje realiza as alianças com o Vaticano - o presidente Bush pertence a ela;



- por fim, a Igreja Adventista abriga em seu quadro de membros cerca de 95% de pessoas que serão sacudidas fora nos últimos dias, para serem substituídas por outras que ainda se encontram em babilônia; as que saem se tornarão nas maiores inimigas dos verdadeiros adoradores.



Terrível isto não é? A história revela coisas que nos impressionam. Muita contradição não é! O que acha disso? Só há uma explicação para tantas contradições: isto é guerra, e a guerra penetra em todos os recantos da atividade humana, não poupa nada. Nem cinco por cento dos inscritos nos livros da igreja serão capazes de ficar em pé no final da batalha. Diz a profecia: “É uma solene declaração que faço à igreja, de que nem um entre vinte dos nomes que se acham registrados nos livros da igreja, está preparado para finalizar sua história terrestre, e achar-se-ia tão verdadeiramente sem Deus e sem esperança no mundo, como o pecador comum. Professam servir a Deus, mas estão servindo mais fervorosamente a Mamom. Esta obra feita pela metade é um constante negar a Cristo, de preferência a confessá-Lo. São tantos os que introduziram na igreja seu espírito não subjugado, inculto! Seu gosto espiritual é pervertido por suas degradantes corrupções imorais, simbolizando o mundo no espírito, no coração, nos propósitos, confirmando-se em práticas concupiscentes, e são inteiramente cheios de enganos em sua professa vida cristã. Vivendo como pecadores e alegando ser cristãos! Os que pretendem ser cristãos e querem confessar a Cristo devem sair dentre eles e não tocar nada imundo, e separar-se.” (Serviço Cristão, 41)



Para JESUS aproximava-se a cruz, e o desfio da vitória. Para nós, hoje, aproxima-se o tempo da provação final, e o retorno de JESUS. O fogo mais intenso dessa grande e longa guerra está à nossa frente, mas, pelo poder do sangue de JESUS, por nós derramado não em vão, venceremos.







Quando pudermos falar com Adão, ele nos contará como foi o primeiro culto no belo jardim. Voando pelas asas da imaginação, quem sabe possamos alcançar pálidos vislumbres da cena. Era sábado bem cedo, e Adão e Eva, encantados, estavam passeando pelo jardim. Eles não sabiam para onde deter seu olhar, era tudo maravilhoso. Havia suave perfume no ar exalado pelas flores em quantidade e variedade tão grande que se diria: o Criador exagerou na medida dos componentes do espetáculo da criação. Era o dia seguinte à sua criação, e agora estavam caindo na realidade, uma realidade maravilhosa. Estavam como que acordando de um sonho e percebendo que a realidade é mais excelente que poderiam imaginar. Emocionavam-se por terem sido criados. Sentiam-se em tanta felicidade que não cabiam neles tantas emoções de gratidão, de amor, de desejo de manter a intimidade com esse querido e maravilhoso Criador. E já sentiam saudades d’Ele, embora tenham estado com Ele no dia anterior. Era neles imenso o desejo de agradecer. E o dia era apropriado para tal finalidade: agradecer por existir, por terem sido criados, pela felicidade, pelo prazer da vida.



Então, aos poucos vem visitantes. Anjos aparecem de todos os lados, e formam ali um ambiente de indescritível prazer. O casal experimenta a emoção de conhecer outros seres belíssimos, magníficos, extremamente simpáticos. Há uma leve atmosfera de solene congraçamento. Todos falam uns com os outros, e se admiram da mais recente obra do Criador. As expressões de louvor ao seu bom gosto se repetem sem se conter. Já não cabiam em si ao verem tanta beleza, e ainda se lhes acrescenta a emoção da chegada de tão gentis amigos celestes. DEUS também chega para algo que deve acontecer. É o culto de gratidão e louvor do sétimo dia. É o dia em que adequadamente se comemora a criação realizada por DEUS, por isso é o sétimo dia. Os pássaros já estão, a plenos pulmões, desde cedo, louvando ao Criador. A natureza está deslumbrada pelo dia tão lindo, e sopra uma suave brisa, balançam os ramos e folhas das árvores e arbustos numa cadência encantadora. As flores sorriem a quem lhes lança o olhar de admiração. Em retribuição lançam sua coleção de infinidades de essências aromáticas deliciosas, naturais, que parece aliar-se ao musical dos pássaros precedente ao culto dos seres feitos à semelhança do Criador. Que tremenda emoção está pela frente, que envolverá o encantado casal em sua lua de mel da criação, do casamento e da recepção ao Universo!



O grande grupo de seres santos está pronto para a cerimônia. O Criador está ao centro. Alguns seguram seus instrumentos musicais. Outros preparam-se para alçar suas vozes em harmonia impecável de louvor ao Criador. Algo inédito e maravilhoso está por acontecer, algo que Adão e Eva ainda não conhecem.



(Seguiremos sonhando na próxima semana...)











III – Atualização profética – fatos relevantes da semana de: 08/02/2004 a 15/02/2004



Visite a página www.designioglobal.com.br para mais informações sobre o cumprimento das profecias.







1. Guerras e rumores de guerras



Na semana que passou a violência no Iraque aumentou ainda mais (quando vai parar?). Em três ataques, segundo as notícias, houve mais de 120 mortes. Libertaram de uma prisão, de forma violenta, mais de 20 presos, entre mais de duas dezenas de mortos. Israel mata 15 em ataque a Gaza.



Sabe quanto custa um atentado? Segundo notícia publicada por fonte de Israel, entre 300 a 700 dólares na Palestina. Nisso reside um dos pontos da facilidade em fazer terrorismo, é muito barato! Quanto gastam, por mês, os EUA no Iraque? Bilhões de dólares! E Israel, para se defender? Milhões de dólares. Nesse aspecto, o terrorismo leva ampla vantagem, com pouco recurso, enfrenta poderosos exércitos. É difícil crer que nessas condições o terrorismo seja totalmente eliminado. O que por enquanto se pode ver é o contrário, o seu aumento, embora o acirrado combate.



Na realidade o terrorismo não está sendo combatido. Partilhamos de uma tese de que ele esteja sendo desafiado e fomentado. Se atentarmos para as atitudes de Israel, dos EUA, da Grã Bretanha, veremos que, ao mesmo tempo em que combatem os terroristas, lhes dão muitos motivos para fazerem mais terrorismo. Quem pode estar por trás dessa estratégia? O desejo dos EUA de tomarem o poder no planeta, pois combatendo o terrorismo embolsam todos os países; e o desejo do Vaticano em proclamar seu poder religioso-político sobre o mundo inteiro. Há a proposição de que a imposição do domingo sirva para restabelecer a ordem global. E isso está em andamento, portanto, quanto mais violência, maior o motivo para esses dois propósitos se concretizarem.



No Irã descobriram projetos de fabricação de arma nuclear, com informações científicas vindas do Paquistão. Um cientista desse país, parece ter vendido desenhos e tecnologia nuclear para a Líbia e, segundo consta, também para o Irã. Há falhas no sistema internacional de controle de tecnologia nuclear. Isso significa que os terroristas podem ter sob seu domínio tal tecnologia, por certo sim. Tempos atrás soube-se que cientistas russos haviam vendido tal conhecimento a nações não confiáveis ao ocidente. Portanto, definitivamente o mundo não é mais um lugar para se pensar em ‘paz e segurança’.



Putin, presidente da Rússia, disse em alto e bom tom que o fim das URSS foi uma tragédia em enorme escala. O que isso significa? Que ele tem propósito de restabelecer o poderio gigantesco da antiga URSS! E isso o que significa? Que os EUA devem apressar-se ainda mais para tomar o poder no planeta e que o Vaticano faça o mesmo, para restabelecer seu poder religioso como na Idade Média. Pois vemos os fatos sendo precipitados, e DEUS permitindo que o fim se aproxime. Disse Putin que as pessoas das 14 repúblicas que ganharam sua independência não ganharam nada com isso, pelo contrário, ganharam inúmeros problemas. Putin está lançando as bases para tornar-se o líder de um gigantesco império. Os cidadãos e líderes das nações que participavam da ex. URSS estão preocupados, e não é por menos, Putin foi agente da ex. KGB! Más notícias para a paz no mundo, mas boas para quem espera pela volta de JESUS. Mais uma frente que se precipita em direção do fim.



2. Pestes e doenças



A gripe do frango continua avançando, para a preocupação dos cientistas do mundo inteiro. Na China se anuncia mais 7 focos, e outros dois em Nova Jersey e Pensilvânia, EUA. Milhares de aves são sacrificadas, mas a gripe aparece misteriosamente em novos lugares. DEUS, ao revelar que haveria doenças, sabia com certeza a respeito do futuro do planeta. A grande preocupação é que esta gripe se torne transmissível entre os humanos, aí estará liberada uma catástrofe humana em nível global. Os focos em aves estão em diferentes lugares do planeta, não só num, e o modo como essas aves são engaioladas, todas extremamente juntas, favorece o aparecimento e difusão dessas doenças transmissíveis. Os erros dos seres humanos na ambição de ganhar está cobrando o devido preço.



3. Planeta se envelhecendo



Marcelo Gleiser, professor de física teórica do Dartmouth College, em Hanover (EUA), e autor do livro "O Fim da Terra e do Céu", publicou um artigo especial para a Folha de São Paulo, em que afirma categoricamente um “Clima apocalíptico” em andamento na Terra. Escreveu que “As previsões de que as mudanças serão graduais estão sendo modificadas. Segundo novas pesquisas, podem ocorrer bem mais abruptamente do que o previsto. Em 2002, a Academia Nacional de Ciências dos EUA publicou relatório atestando que o clima pode mudar rapidamente. No Fórum Econômico Mundial do ano passado em Davos, Suíça, Robert Gagosian, diretor do Instituto Oceanográfico de Woods Hole (EUA), fez palestra alertando as autoridades mundiais sobre a possibilidade de que mudanças climáticas radicais ocorram em duas décadas, caso nada seja feito para controlar a emissão de gases-estufa. Os indicadores incluem o derretimento acelerado das calotas polares e das geleiras alpinas e primaveras prematuras nas latitudes ao norte do planeta. A influência mais dramática do aquecimento global é na chamada corrente do Golfo, que circula dos trópicos ao Atlântico Norte e afeta o clima da Europa e o leste da América do Norte.” (Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u11047.shtml)



De fato, esse está sendo o caso das florestas tropicais das altas montanhas. Elas sorvem umidade das nuvens que as rodeiam, e devolvem em forma de água para os seres humanos. No entanto, essas florestas estão desaparecendo, e de forma acelerada, no mundo inteiro.



Na Patagônia, sul da Argentina e Chile, o degelo das montanhas entre os anos de 1995 a 2000 foi duas vezes mais rápido que nos cinco anos anteriores, alerta a ONG Greenpeace. É o degelo mais rápido do mundo, dizem.



O oceano Atlântico está se tornando salgado demais. “Segundo a autora principal do estudo, a geóloga Ruth Curry, do Instituto Oceanográfico Woods Hole (EUA), o aquecimento global é sem dúvidas um dos principais responsáveis pela maior concentração de sal no Atlântico. "O aumento da temperatura do mar nos trópicos desregula o ciclo das águas, o que pode alterar a distribuição, a severidade e a freqüência de secas, inundações e tempestades, entre outras conseqüências ambientais", diz o artigo. O desequilíbrio no ciclo hidrológico da Terra ocorre porque as águas superficiais são aquecidas com rapidez, o que acelera a evaporação. No entanto, como o sal não é trocado com a atmosfera nesse processo, ele não apenas se conserva nos oceanos, mas se expande por algumas regiões do Atlântico de água predominantemente mais doce, como o mar Mediterrâneo, o que pode causar problemas aos ecossistemas marinhos.” (Fonte: http://www2.uol.com.br/cienciahoje/chdia/n994.htm)



Não está escrito que a Terra geme e se murcha (Isaías 24:3 a 12, 17 a 23)? Eis, então aí, os fatos, profecias do fim se cumprindo, a olhos vistos (mas poucos percebendo na sua verdadeira intensidade).



4. Imoralidade



A pedofilia não deixa de avançar. Esses são os tempos como os de Noé e de Ló. Descobriram que imagens sensuais de crianças são vendidas aos pedófilos da internet pelos próprios pais, parentes ou professores. Esse tipo de coisa está aumentando, diz a Barnado , instituição britânica de caridade, que se pode ler em seu site. Ela “avisa que daqui para a frente a coisa só tende a piorar em razão das novas tecnologias que permitem a transmissão de arquivos Web para celulares e computadores portáteis, tornando um pouco mais difícil a tarefa de rastrear os criminosos.” (Fonte: http://www.estadao.com.br/tecnologia/internet/2004/fev/10/35.htm)



Em São Francisco, sete casais homossexuais se casaram, desafiando a lei do Estado da Califórnia que reconhece o casamento apenas como uma união entre homem e mulher. San Francisco é a cidade com a maior comunidade homossexual dos Estados Unidos. Os casamentos foram liberados pelo prefeito da cidade. “Nenhum Estado americano permite casamento homossexual, mas a Suprema Corte em Massachusetts divulgou uma sentença no começo do mês dizendo que essas uniões deveriam ser permitidas.” A constituição dos EUA está sendo repudiada, na prática! Isso é um sinal evidente do fim dos tempos. (Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/story/2004/02/040213_casamentocl.shtml).



Nas Filipinas, 5.100 casais se beijaram em público, incluindo o prefeito da cidade, derrubando o anterior Record chileno de 4.445 casais. É um tipo de banalização do que deveria ser íntimo.



5. Decreto dominical



O Vaticano continua, evidentemente, promovendo a família como uma saída contra o estado caótico da sociedade humana. Dizem que a família precisa ser promovida para se fortalecer a democracia no mundo. “«Minha delegação considera que a família deveria desempenhar um papel primordial e central na promoção de uma sociedade sã», começou explicando, pois «a família é o primeiro lugar da integração social, pois constitui a primeira célula da sociedade e seu fundamento».(Intervenção do representante papal ao celebrar os 10 anos do Ano Internacional da Família). ...acrescentou o prelado, as políticas de ajuda à família constituem a melhor maneira de «resolver a crise das sociedades e de garantir um porvir à democracia». «Hoje mais que nunca a família tem necessidade de uma proteção especial por parte das autoridades públicas --exigiu--. Os Estados têm a responsabilidade de defender a “soberania” da família, pois esta última constitui o núcleo fundamental da estrutura social». «Em definitivo --assegurou--, defender a soberania da família é contribuir para a soberania das nações»”. (Fonte: http://www.zenit.org; 2004-02-09)



O Cardeal de Nova York, Edward Egan do púlpito da catedral de São Patrício em Nova York, disse que nenhuma civilização que rejeite o matrimônio pode sobreviver. «Ocorreu o que nunca quis ver», afirmou o purpurado manifestando-se contra toda proposta legislativa que dessacralize o matrimônio tradicional. «A história mostrou que nenhuma civilização sobrevive se o matrimônio é rejeitado, humilhado, deixado de lado», afirmou o arcebispo da arquidiocese cujo número de católicos se eleva a dois milhões. «O matrimônio tradicional deve ser protegido e preservado a todo custo», continuou, «para que um homem e uma mulher se comprometam pela vida». (Fonte: http://www.zenit.org, 13-02-04)



Esse é um dos contextos para tornar favorável leis a favor do domingo.



6. Símbolos religiosos



A Assembléia Nacional francesa aprovou nessa semana, por esmagadora maioria de votos (494 a 36), a polêmica lei de autoria do governo conservador proibindo o uso ostensivo de símbolos religiosos em escolas públicas da França. A iniciativa contou até com o apoio da oposição socialista que exigiu só a substituição da palavra 'ostensiva' pela 'visível', para reduzir a revolta que a legislação causa principalmente nos 5 milhões de muçulmanos do país. (informações do Correio do Povo) Isso significa que a França reassume seu papel no desfecho, o mesmo papel que desempenhou durante a Revolução Francesa, em que se declarou oficialmente uma nação secularizada, independente de qualquer vínculo religioso, ou seja, rejeitando a religião, correta ou não.



Conclusão: fica cada vez mais evidente que temos pouco tempo para viver nesse planeta em degeneração acelerada. Não são meras evidências, são fatos ocorrendo, semana após semana. Não se pode mais dizer que as profecias do fim irão se cumprir, mas sim, que já estão se cumprindo. O que aqui sempre apresentamos nas nossas resenhas semanais são apenas as mais importantes, das dezenas que poderíamos acrescentar. Cada um faça a sua parte, seja protegido por DEUS e receba o poder do Espírito Santo para levar a notícia da volta de JESUS a todas as pessoas do mundo, então é certo que o fim virá. Nesse caso, já no dia seguinte, DEUS derrama os Seus juízos, e mais algum tempo bem curto, JESUS aparece na nuvem!