LANÇAMENTO DA BIOGRAFIA E DO LIVRO DIA 22/10/2011


            Há muito se comenta sobre o verdadeiro homem e mulher de Deus. Na verdade, os filhos de Deus nascem da união entre a mulher e o homem de Deus. Muito embora a mulher não esteja regularmente no púlpito, ainda assim jamais pode ser dissociada da Obra de Deus, fica um pouco difícil crer no ministério de ambos solitários. Pode ter certeza que ao lado de um grande homem de Deus, existe uma grande mulher de Deus. Isso é, se a rede ainda não passou por eles...














QUEM É JESUS

Visite qualquer parte do mundo hoje em dia. Fale com pessoas de qualquer religião. Não importa o quão comprometidas estejam com a sua religião em particular, se elas conhecem alguma coisa sobre a história terão de admitir que nunca houve um homem como Jesus de Nazaré. Ele é a personalidade mais singular de todos os tempos.

Jesus mudou a direção da história. Mesmo a data no seu jornal testifica o fato que Jesus de Nazaré viveu na terra há quase 2.000 anos atrás. A.C. significa "antes de Cristo"; A.D. Ano Domini, "o ano do nascimento do nosso Senhor".

SUA VINDA FOI PREDITA
Centenas de anos antes do nascimento de Jesus, foram registradas nas Escrituras as palavras dos profetas de Israel que anunciaram sua vinda. O Antigo Testamento, foi escrito por muitas pessoas durante um período de 1.500 anos, contendo mais de 300 profecias descrevendo a Sua chegada. Todos estes detalhes tornaram-se realidade, incluindo seu nascimento miraculoso, sua vida sem pecado, seus muitos milagres, sua morte e sua ressurreição.

A vida que Jesus viveu, os milagres que Ele fez, as palavras que Ele falou, Sua morte na cruz, Sua ressurreição e Sua ascenção aos céus - todos estes fatos demonstram que Ele não foi um simples homem, porém, mais do que homem. Ele mesmo afirmou: "Eu e o Pai somos Um" (João 10:30),"Quem me vê, vê ao Pai" (João 14:9), e "Eu sou o caminho, a verdade e a vida.  Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim." (João 14:6).
SUA VIDA E MENSAGEM CAUSAM MUDANÇAS
Veja a vida e a influência  de Jesus de Nazaré, o Cristo, através da história e você verá que ele e a sua mensagem sempre tem produzido grandes mudanças nas vidas de homens e nações. Por toda parte onde os Seus ensinamentos e influência tem chegado, a santidade do casamento, os direitos e a opinião das mulheres na sociedade foram reconhecidos; escolas e universidades de ensino superior foram estabelecidas; leis para proteger crianças foram feitas; a escravidão foi abolida; e uma multidão de outras mudanças foram feitas para o bem da humanidade. Indivíduos também são transformados drasticamente.

"Aquele que introduz nos negócios públicos o princípio do cristianismo primitivo mudará a face do mundo." Benjamin Franklin, século XVIII, norte-americano inventor e político.
Por exemplo, Lew Wallace, um famoso general e gênio literário, era um ateu conhecido. Por dois anos o Sr. Wallace estudou nas principais bibliotecas da Europa e América procurando informações que destruíssem para sempre o cristianismo. Enquanto redigia o segundo capítulo de um livro que ele planejava escrever, ele subitamente encontrou-se de joelhos chorando e clamando por Jesus, dizendo: "Meu Senhor e Meu Deus."

Por causa das evidências sólidas e irrefutáveis, ele não podia mais continuar a negar que Jesus Cristo era o Filho de Deus. Mais tarde, Lew Wallace escreveu "Ben Hur", considerado um dos melhores romances ingleses, jamais escrito acerca da época de Cristo..

Do mesmo modo, o falecido C.S. Lewis, professor na Universidade de Oxford na Inglaterra, era um agnóstico que negou a divindade de Cristo por anos. Mas ele também,  dentro de uma honestidade intelectual submeteu-se a Jesus como seu Deus e Salvador depois de estudar as evidências esmagadoras da sua divindade..
SENHOR, MENTIROSO OU LUNÁTICO?
No seu famoso livro "Cristianismo Autêntico", Lewis fez a seguinte declaração, "Um homem que fosse um mero homem e dissesse o tipo de coisas que Jesus disse, não seria um grande professor de moral.
Ele seria ou um lunático, igual a um homem que diz que é um ovo cozido, ou ele seria o diabo do inferno. Você terá que fazer sua escolha. Ou ele era e é o Filho de Deus, ou é um louco ou algo pior. Você pode tê-lo por um tolo ou você pode cair aos seus pés e chamá-lo Senhor e Deus. Mas não é permitido vir com algum disparate sobre ele ser um grande mestre. Ele não nos deixou esta opção."

Quem é Jesus de Nazaré para você? A sua vida nesta terra e por toda eternidade é determinada por sua resposta a esta pergunta.

A maior parte das religiões foram fundadas por homens e estão baseadas em filosofias, regras e normas de condutas feitas por homens. Tirem os fundadores destas religiões de suas disciplinas e práticas de adoração e pouco será mudado. Mas tire Jesus Cristo do cristianismo e não teremos nada. O cristianismo bíblico não é apenas uma filosofia de vida, nem um padrão ético ou obediência a um ritual religioso. O verdadeiro cristianismo está baseado numa relação vital e pessoal com um Salvador ressuscitado e vivo.

"Se alguma vez o Divino apareceu na terra, foi na pessoa de Cristo." Johan Wolfang von Goethe, escrito pelo dramaturgo alemão nos últimos anos de sua vida.

"Honestamente não sei o que será da civilização e da sua história se a influência acumulada de Cristo, tanto direta como indireta, for erradicada da literatura, da arte, das transações comerciais e dos padrões morais e criativos nas diferentes atividades da mente e do espírito." Dr. Charles Malik (Libanês), ex-presidente da Assembléia Geral das Nações Unidas.

UM FUNDADOR RESSUCITADO
Jesus de Nazaré foi crucificado numa cruz, sepultado num túmulo emprestado e três dias depois ressucitou dos mortos; neste aspecto o cristianismo é singular. Qualquer argumento para validar o cristianismo depende da prova da ressurreição de Jesus de Nazaré.

Através dos séculos, a maioria dos grandes eruditos que tem considerado as provas da ressurreição tem acreditado e ainda acreditam que Jesus está vivo. Depois de ter examinado as evidências da ressurreição dadas pelos escritores dos evangelhos, o falecido Simon Greenleaf, uma autoridade em assuntos legais na Faculdade de Direito de Harvard, concluiu: "Portanto é impossível que eles pudessem ter persistido na afirmação da verdade que narravam, se Jesus não tivesse mesmo ressuscitado dentre os mortos, e se não soubessem deste fato com a mesma certeza que tinham em relação a qualquer outro fato."

John Singleton Copley, reconhecido como uma das maiores mentes jurídicas da História Britânica, comentou: "Eu sei muito bem o que são provas e digo a vocês que provas como as da ressurreição nunca falharão."

"Acredito que não exista nada mais belo, mais profundo, mais compreensivo, mais racional, mais franco e perfeito do que o Salvador; digo a mim mesmo com um amor zeloso que não só não existe ninguém como Ele, como não poderia existir nenhum outro." Fyodor Dostoevsky, escrito numa carta pessoal pelo escritor russo enquanto estava na prisão.

RAZÕES PARA CRER
A ressurreição é essencial para a fé de um cristão. Existem várias razões que levam aqueles que estudam a ressurreição a crerem que ela é verdadeira:

PREDITA: Primeiro, Jesus predisse sua morte e ressurreição, e elas aconteceram exatamente como ele previu (Lucas 18:31-33).

O TÚMULO VAZIO: Segundo, a ressurreição é a única explicação plausível para seu túmulo vazio. Uma leitura cuidadosa da história bíblica mostra que o túmulo aonde eles colocaram o corpo de Jesus estava rigorosamente guardado por soldados Romanos e selado com uma enorme rocha. Se, como alguns já disseram, Jesus não estivesse morto, mas somente desmaiado, os guardas e a pedra teriam impedido a sua fuga, ou qualquer tentativa de resgate por parte dos seus seguidores. Os inimigos de Jesus não teriam tirado o corpo do túmulo, já que o desaparecimento do seu corpo do túmulo só ajudaria a encorajar a crença na sua ressurreição.

ENCONTRO PESSOAL: Terceiro, a ressurreição é a única explicação para as aparições de Jesus Cristo aos seus discípulos. Após a sua ressurreição, Jesus apareceu pelo menos 10 vezes àqueles que o haviam conhecido e para outras 500 pessoas de uma só vez. O Senhor provou que estas aparições não eram alucinações: Ele comeu e falou com eles e eles O tocaram. (1 João 1:1).

"De todos os sistemas de moralidade, antigo e moderno, o qual tenho tido possibilidade de observar, nenhum me parece tão puro quanto o de Jesus." Thomas Jefferson, terceiro presidente dos Estados Unidos da América.

O NASCIMENTO DA IGREJA: Quarto, a ressurreição é a única explicação razoável para o início da Igreja Cristã. A Igreja Cristã é de longe a maior instituição que existe ou tem existido na história do mundo. Mais da metade do primeiro sermão pregado tinha a ver com a ressurreição   (Atos 2:14-36). Obviamente, a igreja primitiva sabia que esta era a base de sua mensagem. Os inimigos de Jesus e Seus seguidores poderiam tê-los impedido a qualquer tempo, simplesmente apresentando o corpo de Jesus.

VIDAS TRANSFORMADAS: Quinto, a ressurreição é a única explicação lógica para as vidas transformadas dos discípulos. Eles o abandonaram antes da sua ressurreição; depois da sua morte estavam desencorajados e cheios de medo. Eles não contavam com a ressurreição de Jesus  (Lucas 24:1-11).

No entanto, após a sua ressurreição e a experiência deles no Pentecostes, estes mesmos   antes desencorajados e desapontados foram transformados pelo grandioso poder do Cristo ressuscitado. Em seu nome, eles viraram o mundo de pernas para o ar. Muitos perderam as suas vidas por sua fé; outros foram terrivelmente perseguidos. Sua atitude corajosa não tem sentido à parte de suas convicções de que Jesus Cristo tinha verdadeiramente ressuscitado dos mortos, um fato pelo qual valia a pena morrer.

Em 40 anos de trabalho com intelectuais do mundo universitário, ainda não encontrei uma pessoa que honestamente já tenha considerado as evidências irrefutáveis que provam a divindade e ressurreição de Jesus de Nazaré, que não tenha admitido que Ele é o Filho de Deus, o Messias prometido. Enquanto alguns não acreditam, eles pelo menos são honestos ao confessarem: "Não dediquei tempo à leitura da Bíblia ou considerei os fatos históricos a respeito de Jesus."

"Quando eu li minha Bíblia reconheci que o que ela diz é que Jesus é o único caminho para Deus... Por isso acredito que no momento em que usei o meu conhecimento sobre Jesus e o tornei pessoal entregando-me a Ele, isso abriu-me a porta para a vida." Cliff Richard.
UM SENHOR VIVO: Por causa da ressurreição de Jesus, Seus verdadeiros seguidores não estão meramente seguindo um código de ética de um fundador morto, mas, pelo contrário, possuem uma relação vital e pessoal com o Senhor vivo. Jesus Cristo está vivo e abençoa e enriquece fielmente as vidas de todos os que Nele confiam e obedecem. Através dos séculos, multidões tem reconhecido a excelência de Jesus Cristo, incluindo muitos que tem influenciado grandemente o mundo.

O físico e filósofo francês Blaise Pascal falou da necessidade que o homem tem de Jesus, quando disse: "Existe no coração do homem um vazio do tamanho de Deus, o qual, somente Jesus Cristo pode preencher."

Você gostaria de conhecer Jesus Cristo pessoalmente como Seu Salvador? Isto pode soar ousado, mas você pode! Jesus está tão desejoso para estabelecer um relacionamento pessoal e cheio de amor com você, que Ele já fez todos os preparativos necessários. 

COSMÓPOLIS EM CHAMAS

Similaridades entre Melquisedeque e Jeová



Há uma grande similaridade entre as características de Melquisedeque e de Jeová, o que prova que eles têem muito em comum. A seguir, estão relacionadas algumas das coisas que Jeová e Melquisedeque parecem se identificar:
. O padrão usado por Jeová é o da justiça, prevalecendo inclusive sobre a misericórdia (Êxodo 21:12-25; Levítico 24:20; Deuteronômio 19:21).  Por sua vez, o nome Melquisedeque significa "rei de justiça" (Hebreus 7:2).
. Melquisedeque era rei de Salém (Hebreus 7:2), a qual para muitos estudiosos corresponde à atual cidade de Jerusalém. Por sua vez, Jeová é chamado "deus de Israel", cuja capital é a Jerusalém atual, terrena, que não tem nada a ver com a Jerusalém celestial, também chamada de "Jerusalém do alto" (1 Crônicas 17:24; Êxodo3:16; Gálatas 4:26).
. Melquisedeque tomou dízimos do despojo tomado por Abraão e o abençoou (Hebreus 7:1-6).  SimilarmenteJeová recebeu o dízimo dos descendentes de Abraão e abençoou o povo (2 Crônicas 31:10).
. Melquisedeque não tem começo nem fim de dias, ou em outras palavras - é eterno. Ele também não tem genealogia (Hebreus 7:3).  Jeová também é eterno e não tem pai, nem mãe, nem genealogia (Neemias.9:5).  Esse fato caracteriza ambos como seres divinos e sobrenaturais, como os anjos.
. Melquisedeque é o sumo-sacerdote vitalício do Velho Testamento (Gênesis 14:18; Hebreus  12:22).  Por sua vez, Jeová foi também o mentor da base sacerdotal do Velho Testamento, o qual orientou pessoalmente todos os serviços religiosos no templo, através de regras e exigências ritualísticas criteriosas. Um detalhe curioso nessa descrição do modelo sacerdotal do Velho Testamento é que as pedras que adornavam o éfode (peitoral) do sacerdote (Êxodo  28:6 a 21) são do mesmo tipo das pedras que adornavam o anjo que era o modelo de perfeição no Éden, o qual veio posteriormente a se ensoberbecer e rebelou-se contra o Deus Altíssimo (Ezequiel 28:13).

. É difícil interpretar o papel e o caráter do personagem Melquisedeque, como lemos em Hebreus 5:11, e da mesma forma é difícil compreender o caráter e os reais intentos de Jeová, o qual ora abençoava e ora castigava sem qualquer compaixão.

. Melquisedeque assumiu forma humana quando apareceu a Abraão (Gênesis 14:18-20). Por sua vez, Jeová também tomou forma humana quando apareceu a Abraão(Gênesis 18:1-7) e anunciou que Sara teria um filho. 

Alguns teólogos entendem que Melquisedeque era o próprio Cristo no Velho Testamento e chamam esse tipo de ocorrência "Parousia" ou "Cristofania". Contudo, o fato do texto deixar claro que Melquisedeque era uma figura (tipo) de Cristo prova que ele não era o próprio Cristo.

O fato de Melquisedeque ter oferecido pão e vinho a Abraão não significam tampouco que Melquisedeque e o Filho de Deus sejam a mesma pessoa, da mesma forma como Adão não era Cristo, embora Cristo fosse chamado o "último Adão" (1 Coríntios 15:45). Além disso, em outra parte é relacionado o fato de que através de uma única ofensa (de Adão), entrou o pecado no mundo e atingiu toda a humanidade. De forma análoga, através de um único ato de justiça (de Cristo), a graça de Deus veio a ser derramada sobre todos os homens (Romanos 5:16-18).
Portanto, quando lemos que Cristo é sumo-sacerdote conforme a ordem de Melquisedeque, devemos entender essa relação como uma antítese, em que o reprovável e falível veio a ser substituído pelo aprovado e irrepreensível.

Melquisedeque é o sumo-sacerdote do Velho Testamento (ou do Velho Concerto), o qual se tornou obsoleto por causa de sua fraqueza e inutilidade, como diz Hebreus 7:18 e foi definitivamente abolido por Cristo (2 Corintios 3:16).


 
Melquisedeque, rei de justiça
A relação entre a justiça (a qual é associada com o nome de Melquisedeque) e a condenação está baseada no fato de que a lei aplica tanto a justiça como a condenação. A justiça implacável, porem, não leva em consideração a misericórdia nem a compaixão, que são atributos peculiares do verdadeiro Deus e Pai.
Por todas as evidências já relacionadas, poderíamos supor que Jeová e Melquisedeque são a mesma pessoa, embora isso não esteja totalmente claro nas Escrituras. Porém, ainda que não houvessem subsídios suficientes para associarmos Jeová com Melquisedeque, uma coisa é certa - ambos parecem estar intimamente relacionados, a começar pelo nome de Melquisedeque, que significa "rei de justiça".
Em Gênesis 18:25, Jeová é reconhecido pela sua justiça, porém não é a justiça que leva em consideração a misericórdia e a compaixão, a qual é um atributo peculiar e distintivo do verdadeiro Deus e Pai.

Uma coisa é certa - a índole violenta que Jeová revela em várias ocasiões no Velho Testamento ao destruir implacavelmente exércitos e cidades, combina perfeitamente com a personalidade de Melquisedeque, o qual veio ao encontro de Abraão para abençoá-lo logo após a matança dos reis inimigos (Hebreus 7:1; Gênesis 14:17-18)…"Pois esse Melquisedeque, rei de Salém, sacerdote do Deus Altíssimo, o qual encontrou Abraão retornando da matança dos reis, e o abençoou".

Portanto, aquela justiça que é atribuida ao nome de Melqueisedeque parece estar associada à justiça implacável, que não hesita em aplicar a condenação de forma radical e fulminante.

Se Jesus fosse Melquisedeque, como dizem alguns teólogos, Ele jamais iria abençoar Abraão logo após a matança dos reis, quando Abraão saiu vitorioso, porque o Filho de Deus não recompensa assassinos nem homicidas, nem iria estimular qualquer atitude dessa natureza. Pelo contrário, quando Jesus foi preso, seu discípulo Pedro cortou a orelha de um daqueles que o vinham prender, mas Jesus restaurou-a milagrosamente (João 18:10), para provar que Ele jamais foi à favor da violência, sob qualquer pretexto.

Da mesma forma, se Jesus fosse Melquisedeque, Ele jamais receberia dízimo de um despojo que teve o preço de sangue daqueles reis. No entanto, Melquisedeque não teve qualquer escrúpulo para tomar parte do fruto do saque (Hebreus 7:4), o que confirma que são sacerdócios completamente diferentes.

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O perfeito e eterno sacerdócio de Cristo
Quanto ao aspecto sacerdotal, lemos em Hebreus 7:11-12 o seguinte: "Se a perfeição fosse pelo sacerdócio levítico (pois debaixo dele o povo recebeu a lei), que necessidade haveria que outro sacerdote se levantasse segundo a ordem de Melquisedeque e não ser chamado segundo a ordem de Aarão? Pois o sacerdócio sendo mudado, também é necessária a mudança da lei".

Esse texto deixa claro que Melquisedeque foi o sumo-sacerdote de um sacerdócio imperfeito, que teve de ser mudado juntamente com a mudança da lei que o regia, e isso se aplica ao Velho Concerto. A imperfeição está no fato de que houve necessidade de ser estabelecido um novo sacerdócio perfeito e eficaz.

Isto significa que o sacerdócio do Velho Concerto foi mudado por um outro, cujo sumo-sacerdote é Jesus Cristo, o Filho de Deus, e por isso que o texto de Hebreus 7:12 diz que houve MUDANÇA de sacerdócio. Embora tendo sido executado de uma só vez, o sacerdócio de Cristo tem um alcance universal e eterno.

Melquisedeque estava incapacitado de prover salvação e redenção para quem quer que fosse, pois seu ministério era imperfeito e semelhante aos dos sacerdotes do Velho Testamento, que tinham que estar continuamente oferecendo sacrifícios por si mesmos e pelo povo. O sacerdócio levítico, assim como o sacerdócio de Melquisedeque, tinha caráter temporário e era exercido através de ministrações contínuas, com o sacrifício de animais e oferendas da alimentos (Hebreus 7:28), enquanto que o sacerdócio de Cristo é perfeito, eterno e único, realizado às custas de seu próprio sangue, como diz Hebreus 9:24 e 25.
O ofício sacerdotal iniciado por Melquisedeque não teve êxito porque era fundamentado apenas em oferendas religiosas e no sacrifício ritualístico de animais. Por causa disso, ele teve de ser substituído pelo sacerdócio de Jesus (Hebreus 7:11), o que significa que o sacerdócio do Velho Testamento deu lugar definitivamente ao sacerdócio do Novo Testamento.

Por extensão, o Velho Concerto se tornou repreensível e porisso foi rejeitado, havendo sido ABOLIDO por Cristo, como diz 2 Corintios 3:14-16. E assim, o ministério de Melquisedeque representa o ministério do Velho Testamento, o qual foi invalidado por Cristo por causa de sua FRAQUEZA e INUTILIDADE (Hebreus 7:18).

Por outro lado, o Novo Concerto foi aprovado, exaltado e glorificado, e por isso é chamado em Hebreus 7:22 de “um MELHOR concerto”. Após a ressurreição, Jesus foi constituído "autor de uma eterna salvação", como diz Hebreus 5:7-9… "Ainda que era Filho, aprendeu a obediência, por aquilo que padeceu, e sendo consumado veio a ser a causa da ETERNA SALVAÇÃO para todos os que lhe obedecem".

O fato do sacerdócio de Jesus Cristo ter sido “segundo a ordem de Melquisedeque”, como diz Hebreus 5:6, 7:17 e 7:21, não significa que os dois ministérios estavam relacionados entre si, como se um fosse uma continuidade do outro, visto que as diferenças entre eles são muito grandes, a saber:

- o sacerdócio de Melquisedeque foi temporal enquanto que o de Cristo foi eterno (Hebreus 7:25);
- no sacerdócio de Melquisedeque e de todos os sacerdotes do Velho Testamento, o sangue usado para expiação era de animais (bodes, bezerros, touros e novilhas), enquanto que o sacerdócio de Cristo foi exercido com o derramamento de seu próprio sangue (Hebreus 9:12-14);
- Cristo é ministro do santuário do VERDADEIRO tabernáculo estabelecido por Deus (Hebreus 8:2), e não do VIRTUAL, que foi exercido por Melquisedeque e por todos os sacerdotes do Velho Testamento;
- com a mudança do sacerdócio houve também a mudança da lei (Hebreus 7:12) e assim, todo aquele arcabouço ritualístico de religiosidade aparente, que regia o ministério do Velho Testamento, deu lugar ao ministério eficaz e autêntico de Jesus no Novo Testamento (Hebreus 8:6; 8:13; 2 Corintios 3:6).