QUAL A DIFERENÇA ENTRE DEUS, JESUS E O ESPÍRITO SANTO?

Deus é o Criador, aquele que criou os céus a terra, ou seja, o Criador do Universo. Jesus é a personificação de Deus. Entendamos melhor, Jesus é a manifestação de Deus na terra, tinha a mesma autoridade e a mesma santidade, pois, um Filho é herdeiro do Pai, sendo herdeiro de Deus, Jesus também era Deus. Mas em sua passagem aqui, não quis ser igual a Deus, ele (Jesus) tinha plena consciência que o Deus Criador estava nos céus, a quem ele obviamente o chamava de Pai.
“De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, que sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas aniquilou-se a si mesmo. Tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até a morte e morte de cruz.” (Filipenses 2: 5-8)
Então, podemos dizer que Jesus era Deus, mas aqui na terra também era homem, era carne, sofria com as dores, sentia vontade de se alimentar, sentia frio, sede...etc

Se Jesus estava aqui, e Deus estava no céu, como podem ser a mesma pessoa?
Quando se fala que Jesus é Deus, não significa que Ele seja o Pai, Ele é o Filho com autoridade do Pai, com a mesma natureza e com mesmo propósito. A mesma natureza em hierarquia: “Eu e o Pai somos um.” (João 10: 30). “Vou para o Pai, porque o Pai é maior do que eu.” (João 14: 28)

O que testifica que Jesus era Deus?
"Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz." (Isaías 9:6)
"Aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus." (Tito 2: 13)
"No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.” (João 1: 1-4)
“E o Verbo se fez carne e habitou ente nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.” (João 1: 14)
"Se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai; e já desde agora o conhecereis e o tendes visto. Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, o que nos basta. Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai: e como dizes tu: Mostra-nos o Pai? Não crês tu que eu estou no Pai e o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo de mim mesmo, mas o Pai, que está em mim, é quem faz as obras.” (João 1: 7-10)
Onde Jesus estava antes de vir ao mundo como Filho de Deus?
“Disse-lhe Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que, antes que Abraão existisse eu sou.” (João 8: 58)
Era uma declaração chocante, e os judeus pegaram pedras ali mesmo para apedrejar Jesus por blasfêmia (João 8:59).
Muitos textos aplicam profecias sobre Jeová (o "SENHOR") a Jesus. João Batista ia preparar o caminho para o "SENHOR" (Isaías 40: 3; veja Mateus 3: 3; Marcos 1: 3; Lucas 3: 4-5). A glória do "SENHOR", vista por Isaías, era uma visão da glória de Jesus (Isaías 6; João 12: 37-43). Não são casos isolados. Várias afirmações sobre o SENHOR no Antigo Testamento são aplicadas a Jesus no Novo. Jesus também é Deus Jeová, o SENHOR.

A adoração
“Para que todos honrem o Filho, como honrem o Pai. Quem não honra o Filho também não honra o Pai, que o enviou.” (João 5: 23)
“E deu-lhe poder de exercer o juízo, porque é o Filho do Homem.” (João 5: 27)
“Então, aproximaram-se os que estavam no barco e adoraram-no, dizendo: És verdadeiramente o Filho de Deus.” (Mateus 14: 33)

Se Jesus não fosse Deus com certeza não iria permitir que o adorassem!
O Novo Testamento une Pai, Filho e Espírito Santo de modo impressionante. Muitos textos mencionam os três: "A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós" (2 Coríntios 13:13).
Jesus é a imagem do Deus invisível. (Colossenses 1:15)
Deus resgatou a sua igreja com seu próprio sangue. (Atos 20:28)
Ainda a Bíblia fala claramente a respeito de Jesus: Em Jesus habita corporalmente “TODA” a plenitude da Divindade. (Colossenses 2:9)
"Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo" (Mateus 28:19).
"Eleitos, segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e a aspersão do sangue de Jesus Cristo, graça e paz vos sejam multiplicadas.” 1 Pedro 1:2; veja também Romanos 15:30; 1 Coríntios 12: 4-6; 6: 11; 2 Coríntios 1: 20-21; Gálatas 4: 6; Efésios 2: 18; 3: 14-17; 5: 18-20; 1 Tessalonicenses 5: 18-19; 2 Tessalonicenses 2: 13; Tito 3: 4-6; 1 João 4:13-14; Judas 20-21; Apocalipse 1: 4-5).
Jesus retornou ao céu para entrar na presença de Deus (Hebreus 9:24).

Algumas perguntas:
- Por que Deus colocaria seu Filho para vir aqui, e como um cordeiro, ser humilhado, torturado e morto?
- E porque Jesus, tendo à mesma santidade do Pai, aceitou tudo?
- Se Ele era Deus porque não se livrou de tudo isso?

Vamos lá: Deus, em sua onisciência (sabe tudo) onipresença (está em todo lugar) e na sua onipotência (pode tudo), claramente, sabia que a vitória sobre Satanás viria pelo sangue, e pelo sangue de quem? De se Filho, pois Jesus veio aqui como homem, e como homem, foi condenado, crucificado e morto, derramou o seu sangue para que se cumprisse o propósito de salvação da humanidade.
Somente Jesus, sendo Santo, enviado de Deus, com o mesmo propósito de Deus, poderia ser imortal, indestrutível. Com a sua ressurreição, ficaria provado para a humanidade, que Ele era o enviado para resgatar e salvar aqueles que haviam se perdido, com isso, Satanás e a morte foram vencidos.
É como se Deus mostrasse para o nosso adversário que ele não tem poder sobre o sangue de Jesus, sendo assim, ficou bem claro para nós, que a nossa salvação só é possível pelo sangue de Jesus.
Parece um pouco complicado para quem nunca ouviu falar dessas coisas, mas Deus fez isso para que nós pudéssemos encontrar o caminho da salvação, caso contrário, não teríamos a mínima chance. Hoje, a nossa salvação está condicionada à nossa confissão de que Jesus é o Filho de Deus e que o aceitamos como nosso único e fiel salvador.
Dar o seu Filho para salvar a humanidade foi mesmo que se doar, se entregar para nos resgatar, sofrer e morrer em nosso lugar. Trocando em miúdos, o sangue de um só salvou todos nós!
Só Ele poderia fazer isso, só Ele é Deus, só Ele poderia vencer a morte!

A grande diferença é que Deus sabe o futuro e nós não!

O Espírito Santo no Propósito de Deus
O Espírito Santo possui todas as características de uma pessoa e é um dos membros da divindade.  Mal se começa a ler a Bíblia e já se percebe que o Espírito está associado com Deus e é um ser poderoso.  O Pai, o Filho e o Espírito Santo desempenharam, cada um, um papel na criação (Gênesis 1:1-2; João 1:1-3; Colossenses 1:16).

Uma das funções principais do Espírito Santo no projeto divino de redenção é a obra de revelar e confirmar a mensagem de Deus ao homem.  Sem a obra do Espírito, não seria possível que o homem se salvasse.  O que o homem pode aprender com Deus na criação material é importante, mas é muito limitado; jamais alguém poderia saber a vontade de Deus apenas observando a criação (Romanos 1:18-20).  No restante deste artigo resumiremos a obra do Espírito Santo na revelação e na confirmação da Palavra de Deus ao homem.

O Espírito Santo e o Antigo Testamento
Pedro informa-nos que a mensagem dos profetas do Antigo Testamento não teve origem nos próprios homens.  Os homens, segundo ele, foram "movidos pelo Espírito Santo" para falar (2 Pedro 1:20-21).  Os profetas do Antigo Testamento foram movidos, orientados ou levados pelo Espírito Santo para dizerem exatamente o que Deus queria que dissessem e no exato momento que ele desejava.  Vários textos no Antigo Testamento declaram que o Espírito Santo participou ativamente na revelação da vontade de Deus naquela época. Davi disse:  "O Espírito do Senhor fala por meu intermédio, e a sua palavra está na minha língua" (2 Samuel 23:2).  Após retornarem do exílio babilônico, os levitas recontaram em oração as bênçãos que o Senhor tinha dado a Israel.  Eles diziam:  "E lhes concedeste o teu bom Espírito para os ensinar . . . e testemunhaste contra eles pelo teu Espírito por intermédio dos teus profetas" (Neemias 9:20, 30).  O profeta Zacarias disse que as pessoas "fizeram o seu coração duro como diamante, para que não ouvissem a lei, nem as palavras que o Senhor dos Exércitos enviara pelo seu Espírito, mediante os profetas que nos precederam" (Zacarias 7:12).  Observe que Deus enviou as suas palavras por seu Espírito por meio dos profetas.

O Espírito Santo e o Novo Testamento
Na noite anterior à crucificação, Jesus informou os apóstolos que retornaria ao céu e pediria ao Pai que lhes enviasse o Espírito Santo para servir-lhes de guia (João 14-16).  Ele disse:  "O Espírito da verdade . . . vos guiará a toda a verdade" (João 16:13).  Será que essa promessa foi cumprida?  Os escritores do Novo Testamento afirmaram reiteradas vezes que sim.

Paulo disse que o mistério "em outras gerações, não foi dado a conhecer aos filhos dos homens, como, agora, foi revelado aos seus santos apóstolos e profetas, no Espírito".  Ele afirma ter escrito o que foi revelado e podia ser entendido pelos santos (Efésios 3:3-5).  Paulo disse que os dominadores deste século não entendiam a sabedoria de Deus.  Aliás, segundo ele, as coisas que Deus preparou para o homem nem mesmo tinham entrado no coração do homem.  Ele disse que "Deus no-lo revelou pelo Espírito; porque o Espírito a todas as cousas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus" (1 Coríntios 2:10).  Paulo ressaltava que as palavras que ele proferia eram "ensinadas pelo Espírito" (1 Coríntios 2:13).

Esses versículos deixam claro que o Espírito Santo havia então revelado a vontade de Deus ao homem.  Outras referências mostram que a revelação está completa.  Leia 2 Timóteo 3:16-17; 2 Pedro 1:3-4; Judas


O Espírito Santo Confirmou a Palavra

A palavra falada pelos apóstolos foi confirmada por sinais, maravilhas, milagres e dons espirituais.  Imediatamente antes de Jesus subir ao céu, ele deixou a grande comissão aos apóstolos (Marcos 16:15-16).  O evangelho tinha de ser pregado para que o homem pudesse crer, ser batizado e ser salvo.  Jesus disse:  "Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem:  em meu nome, expelirão demônios; falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e, se alguma cousa mortífera beberem, não lhes fará mal; se impuserem as mãos sobre enfermos, eles ficarão curados" (Marcos 16:17-18).  O objetivo desses sinais é explicado no versículo 20.  À medida que os apóstolos saíam a pregar, o Senhor cooperou com eles, "confirmando a palavra por meio de sinais que se seguiam".

O Espírito Santo não apenas guiava os apóstolos para toda a verdade, mas confirmava a palavra que proferiam por meio dos milagres.  Esses milagres limitaram-se ao período apostólico.  Quando a revelação da vontade de Deus se completou e a palavra foi escrita (logo antes de 70 d.C.), a palavra já tinha sido confirmada (Hebreus 2:3-4).  Cada sinal ou milagre que é necessário já foi escrito (João 20:30-31).  A palavra está completa e não há necessidade de haver sinais miraculosos hoje.

Conclusão

O Espírito Santo esquadrinhou a mente de Deus e revelou por meio dos apóstolos e dos profetas tudo o que precisávamos saber sobre o maravilhoso projeto de redenção de Deus.  Por meio do que foi revelado, podemos ser salvos tanto agora quanto para sempre.

O Que Diz A Bíblia Sobre O Divórcio no Lar

Todos os males da sociedade, sejam financeiros, políticos, trabalhistas, escolares ou religiosos têm a sua origem no coração do homem. Sabemos como é o coração do homem (Jer. 17:9; Rom 3:10-23). A instituição que Deus estabeleceu, ainda no jardim do Éden, que ajuntou duas pessoas em maneiras especificas para ser uma unidade é o que chamamos de família. O ambiente que é formado pelo amor exercitado entre todos da família cria o que chamamos de .o lar.. O lar tem suma importância na vida humana pois é o berço de costumes, hábitos, caráter, crenças e morais de cada ser humano, seja no contexto mundial, nacional, municipal ou familiar. Então, podemos dizer, como vai o lar vai o mundo, e também, o que é bom para a família é bom para o mundo.
 

Tal lar, tal mundo


 

Reconhecendo a existência e influência do pecado, sabemos que todos os lares não estão operando com as mesmas regras e propósitos com os quais um lar cristão opera. Aprender o que a Bíblia ensina sobre o assunto do lar é uma garantia que atingiremos o alvo o que Deus tem para nós na relação de família.


 

I. CASAMENTO
 

Gênesis 2:18, .E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele..

Temos que ver primeiramente o porquê do casamento antes que possamos formular uma atitude certa e bíblica de divórcio. Nos estudos anteriores O Que Diz a Bíblia Sobre a Origem e Amor do Lar, O Que Diz a Bíblia Sobre o Homem do Lar, O Que Diz a Bíblia Sobre a Mulher do Lar e O Que Diz a Bíblia Sobre os Filhos do Lar temos aprendido o quê o casamento é. Temos visto a relação entre a vontade e desígnio de Deus e a responsabilidade do homem no casamento. Queremos entender agora o porquê do casamento. Queremos responder a pergunta: Porque Deus achou bom criar a mulher para o homem?

Respondendo a esta pergunta vamos, por necessidade, recapitular alguns fatos importantes enquanto adicionamos fatos complementares a esses.


 

A. Instituição Divina
 

1. O que o casamento é.
 

Entendendo o que é que Deus ajuntou podemos perceber o que é que Ele não fez, especificamente, o divórcio. Vamos entender o que o casamento é:

a. União divina - .Deus tem ajuntado. Mateus 19:6, .Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem.. Casamento não é invenção de homem nenhum, nunca foi. Foi Deus que ajuntou o homem e a mulher mesmo antes do pecado (Gên. 2:21, 22, .formou.; I Cor 7:7, .dom.; I Tim 4:3, .criou.). Se podemos concluir que o casamento é uma instituição de Deus não devemos tratá-lo como se fosse do homem usando a sabedoria do homem para o .melhorar., manipular ou regulamentar. Deus tem dado a Sua palavra sobre o assunto e é essa que queremos e devemos seguir.

b. União perfeita O casamento pela Bíblia simboliza relacionamentos perfeitos e nisso podemos ver que casamento não s .falta algo.. Quando Deus fez o casamento Ele o fez com a mesma perfeição quanto fez a luz, a terra seca, sistemas solares, animais, etc. Quando a relação de casamento é usada para representar algo, as qualidades do casamento estão vistas naquilo que é representado. Estude bem o relacionamento nestas duas maneiras que casamento é usado para simbolizar uma verdade: · Deus pai e Israel - Isa 54:5; Jer 3:14 · Deus Filho e a Igreja local - Efés 5:23-32

c. União permanente na terra Sempre terá o casamento na terra. Foi iniciado por Deus e continuará aqui na terra até a segunda vinda de Cristo (Lucas 17:26, 27). No céu não terá casamento (Mar 12:25). Gên. 2:24 diz que há relacionamentos temporários aqui na terra (.deixará o homem o seu pai e a sua mãe.), e há relacionamentos permanentes também ( o homem .apegar-se-á à sua mulher.). Relacionamento de filho/pais ou filha/pais é temporário pois no casamento é necessário o que está se casando .deixar. os pais. Mas, no casamento, quem está se casando .apegar-se-á. para nunca mais .deixar..

d. União importante: Alicerce da sociedade Antes de qualquer outra instituição, o lar foi instituído. Isso quer mostrar que tudas as ramificações da sociedade que surgiram, tem a família como o alicerce. Nada o que viria depois entraria em contradição com a primeira. Tudo foi estruturado dentro do contexto da família.

e. União contratual Em Ezequiel 16:8, um dos símbolos do casamento (Deus pai com Israel) há o entendimento de contrato nas palavras .juramento. e .aliança. (ver também Malaquias 2:14). No casamento atual entre Rute e Boaz pode se ver testemunhas e algo feito para confirmar o negócio do casamento (Rute 4:2, 7-13).

Vendo as verdades acima relacionadas pode ser concluído o que se passa hoje por casamento ou é ignorância ou é nada mais que uma invenção conveniente do homem para exercer prazeres desordenados sem assumir nenhuma responsabilidade. É a vontade de Deus que o homem e mulher casados, que são chamados por Deus para serem casados, andem como Deus os designou andarem entre as suas responsabilidades enquanto estiverem aqui na terra (I Cor 6:15-20; II Cor 6:14-18). Só assim alguém pode conhecer as bênçãos de Deus no lar.


 

2. O que o casamento não é.
 

Vendo o lado negativo de qualquer assunto ajudará entender o que qualquer assunto realmente é. Queremos examinar o que o casamento não é para formular então uma atitude certa do que é divórcio e qual pensamento devemos ter diante o assunto. Há muitas opiniões sobre o casamento desde muito liberal ao lado muito conservador.

a. Instituição para procriar
Muitos acham que casamento foi uma maneira moral inventada para que o mandamento de Deus de .frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra. (Gên. 1:28) fosse possível. É certo e lógico o que diz que procriação fora de casamento é imoral mas não é certo o raciocino que diz que casamento foi instituído para não ser pecaminosa a geração de filhos.

 

A conseqüência nunca deve ser considerada a causa
b. Instituição para legalizar o sexo
Casamento também não pode ser igualado à moralização de sexo. Não há moralidade de sexo fora de casamento é certo, mas pode ter casamento sem a pratica de sexo. O exemplo disso é de José e Maria. Eram casados legitimamente mas José .não a conheceu até que deu à luz seu filho, o primogênito. (Matéus 1:24). Se relações conjugais não fazem um casamento ser verdadeiro então as mesmas não podem anular um também. Um fator menor de casamento não pode ser a causa maior. Casamento é algo além de procriação ou de sexo.


 

3. O Porquê do Casamento
 

A resposta da pergunta, .porque Deus instituiu o casamento?., pode ser nas próprias palavras de Deus em Gênesis 2:18, .E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele.. (Ver também v. 24,25). Além da glória de Deus companheirismo é a razão principal de casamento ser instituído.
Não é bom que o homem esteja só
Em geral tanto o homem quanto a mulher são criados por Deus com uma necessidade de ter um ao outro e os dois glorificar a Deus. Quando um não tem o que complementa, há solidão e um vazio. Deus falou que esta solidão não era boa. Foi por isso que criou o cônjuge e instituiu o casamento. Todo demais que muitos confundem com casamento (procriação, sexo, abertura um com o outro em todos os aspetos) vem como fruto de uma pessoa achar o companheirismo no seu cônjuge que Deus intentou que achasse. Em Provérbios 2:17 é dito que a mulher estranha .deixa o guia da sua mocidade.. A palavra .guia. vem duma palavra hebraica que quer dizer familiar, amigo ou amansado (domesticado) e mostra pelos significados das palavras uma intimidade sincera (Strongs #441). É exatamente esse o propósito do casamento aos olhos de Deus. A mulher precisa esta intimidade tanto quanto o homem, pois quando essa mulher deixou o .guia., ela deixou a sua intimidade. Não é bom para homem ou mulher ser sem essa intimidade. Em Malaquias 2:14 é dito que o homem deixou .a mulher da tua mocidade. e diz que ela era .a tua companheira.. Essa é a única vez no Velho Testamento que essa palavra hebraica é usada e significa consorte bem como o navio que navega junto com outro. Significa associação e outras palavras que entendem uma união intima (Strongs #2278 e Novo Michaelis). Outra vez a Bíblia mostra que casamento tem na sua alma a idéia de companheirismo, que é uma associação que atua no interior de um ser humano.

4. As Benções de CasamentoQuando os pretendentes consideram o casamento, eles o fazem para o seu próprio benefício. Estes mostram uma atitude de submissão ao exemplo Bíblico para duas pessoas conviverem e abre-se para elas o ambiente apropriado para receberem tudo o que um casamento pode ser. Casamento é venerado (Heb 13:4), abençoado (Sal 128:1-3) e a cerimonia de casamento Jesus assistiu pessoalmente (João 2:1,2) mostrando o seu agrado no assunto. Os que querem viver juntos diferente do que a maneira bíblica é vista por Deus como prostituição e adultério, dos quais Deus julgará (Heb 13:4). Não pode melhorar a maneira com qual Deus ajuntou o homem e mulher.

No Casamento:
Aquilo que promove companheirismo deve ser praticado
Aquilo que destrua companheirismo deve ser evitado


 

II. O PECADO DO HOMEM
 

O homem, desde o pecado de Adão, tem uma natureza pecaminosa. Essa natureza leva ele a não entender a maneira de Deus (I Cor 2:14). O seu coração enganoso (Jer 17:9) faz que ele dê aos seus próprios pensamentos a preeminência sobre os de Deus. Veja também Isa 1:6; Rom 3:10-18.


 

A. Pecado é a Causa de Divórcio
 

Nos casos de todos os divórcios na Bíblia (há muitos) não há outra razão de divórcio senão o pecado.

1. No Velho TestamentoA Lei não permitiu divórcio (Deut. 22:13-21). A parte infiel foi morta pelo apedrejamento. Depois, evidentemente por causa da insistência do povo, o divórcio foi permitido com qualificações. Em todo caso, foi só por causa de pecado (Deus 24:1-4, .coisa indecente.). Outros casos de divórcio para estudar: Esdras 10:2-3, 18-19, 44; Isa 50:1

2. No Novo TestamentoMat. 5:31,32 , .por causa de prostituição. Mat. 19:8, .por causa da dureza dos vossos corações. .Dureza de coração. significa um coração duro, seco; destituição de percepção espiritual - (#4641) Strongs. Outros casos que tratam este assunto para estudar: Mar 10:2-12; Lu 16:18; I Cor 7:11,12


 

B. Divórcio é Instituição Humana
 

O casamento foi feito por Deus como a primeira instituição na terra. É uma instituição perfeita, permanente na terra, o alicerce da sociedade e uma união contratual. O homem, por causa da falta de percepção espiritual, deturpou o que era perfeito. O divórcio foi o resultado. O que o homem inventa, tem imperfeições. O divórcio causa tristezas, cicatrizes emocionais, males na sociedade, corrupção das outras instituições da qual o homem está envolvido, tais como governo, igreja, escola, etc. Por causa da dureza dos corações dos homens, o divórcio tem sido feito uma realidade, não só em nossos dias, mas também nos dias da Bíblia, sim, mesmo no tempo de Moisés. Quando tratamos do assunto de divórcio, devemos lembrar que a causa dele é pecado. Não é um estilo diferente de vida conjugal criado por Deus ou uma opção que é permitida por Ele que alguém pode escolher se achar conveniente. .Porque o SENHOR, o Deus de Israel diz que odeia o repúdio. Mal 2:16.
O Que Causa Divórcio é Pecado mas Todo Caso de Divórcio Não é Pecado


 

III. DIVÓRCIO
 

A. A Atitude Certa
 

1. A Atitude Bíblica de Divórcio
  • Deus odeia todo divórcio: .O SENHOR, o Deus de Israel diz que odeia o repúdio,. Mal 2:16
  • Divórcio é instituição do homem: .ao princípio não foi assim,. Mat. 19:8
  • Paz, entre o casal, é o alvo de Deus: .mas Deus chamou-nos para a paz.. I Cor 7:15
Se olhamos ao divórcio como o homem o vê, perderemos a seriedade tanto do assunto do casamento quanto do divórcio. É necessário que o casal que quer viver para a glória de Deus não tenha na mente a separação moderna e temporária ou o divorcio como uma opção viável na solução dos problemas da sua vida conjugal. É essencial para ter as bênçãos de Deus ter a mesma atitude de Deus sobre o divórcio.

2. A Atitude Bíblica dos DivorciadosÉ saudável também ter a mesma atitude de Deus sobre os divorciados. Há perdão, salvação, eternas bênçãos e graça inefável da parte de Deus para estes (Lembre-se do exemplo de Davi, um adúltero e homicida. Deus o perdoou e o usou grandiosamente na terra. Davi até é parente de Cristo). Tanto Deus odeia o pecado quanto Ele odeia o divórcio. Tanto Deus ama o pecador que se arrepende quanto Ele ama o divorciado que se arrepende. O João 3:16 é para todos os que se arrependem. Ver Eés 2:2,3. As vezes fazemos distinção de pecados que a Bíblia não faz. Seria certo aceitar em nossa comunhão com menos problema um homicida, ladrão, etc., que um divorciado? É certo colocar um(a) divorciado(a) num nível de caráter mais baixo que aquele que vive fazendo adultério no seu coração (Mat. 15:18,19)? Se Deus por Cristo perdoou e salvou gloriosamente a mulher Samaritana que tinha cinco maridos, não podemos fazer menos (João 4:18). É amor amadurecido que tenta olhar como Deus olha nos pecados dos outros - todos os pecados dos outros.

3. A Atitude Bíblica de Deus e o DivórcioHá um tratamento que a Bíblia dá sobre o assunto de divórcio que sujeita ela à regras sem o divórcio ser por ela instigado. O ensinamento que a Bíblia dá é dado para moderar, reprimir e estabelecer ordem no assunto do divórcio, e nunca em nenhum jeito, é dado para mandar que este mesmo venha acontecer. É o homem, por causa da dureza do seu coração, que tem insistido no divórcio. Deus tem se expressado na Bíblia sobre o divórcio para conter as ações do homem e fazendo isso, tem nos dado regras para considerar se a dureza do nosso coração força uma ação além daquela que Deus instituiu.


 

B. Termos Definidos
 

Os termos Bíblicos geralmente usados no assunto de divórcio devem ser estipulados de acordo com o significado Bíblico. O que o homem de hoje diz destes termos não pode ser considerado como a última palavra. O que Deus diz e o que Deus significa importa mais do que o homem de hoje diz ou pensa. Isso quer dizer, se é que realmente quer saber a verdade do assunto.


1. Divórcio/Repudiar
No Velho Testamento
Deut 24:1,3, .carta de repúdio.; Jer 3:8; Isa 50:1, .carta de divórcio. vem duma palavra Hebraica significando .cortando para separar (do laço matrimonial), divórcio. (#3748, Strong.s). Essa palavra Hebraica deriva de uma outra palavra hebraica (#3772) que significar .cortar; destruir ou consumir. e usada em Lev 20:5, .extirparei do meio..
Lev 21:14; 22:13; Num 30:9, .repudiada. vem duma palavra Hebraica significando .expulsar, afugentar de uma possessão; especificamente expatriar ou divórcio. (#1644, Strong.s).

No Novo Testamento
Mat. 1:19, .deixá-la secretamente..; 5:32; 19:3, .repudiar., 7, .carta de divórcio., .repudiá-la., 8, 9; Mar 10:2, 4, .repudiar., 11, 12, .deixar.; Lu 16:18, .deixa., .repudiada. vem duma palavra grega que significa .soltar completamente, por exemplo (literalmente) aliviar, soltar, despedir (reflexivo: sair), ou (figurativo) deixa morrer, perdoar, ou (especificamente) divórcio. (#630, Strong.s). (Veja também a mesma palavra grega [#630] usada em: Mat. 14:15, .despede., 22, .despedia.; Lu 8:32, .despediu.).
Mat. 5:31, .carta de desquite.; 19:7; Mar 10:4, .carta de divórcio. vem dum adjetivo grego dando o entender .um separatismo; por exemplo (especificamente) divórcio. (#647, Strong.s).

2. Fornicação/ProstituiçãoNo Velho Testamento II Cron. 21:11, .corrompessem., 13, .prostituição.; Isa 23:19, .prostituir-se-á. sendo de uma palavra hebraica que tem como raiz primária a significação .de ser bem alimentada e portanto libertino ou devasso. Figurativo significa cometer idolatria. (#2181, Strong.s).
Eze 16:15, .prostituías-te.; 16:29, .prostituições. vem de uma palavra hebraica significando .prostituição por exemplo (figurativo) idolatria e fornicação, prostituição. (#8457, Strong.s).

No Novo Testamento
Mat. 5:32; 19:9; I Cor 7:2, .prostituição. Essa palavra grega é usada na suas formas em I Cor 5:11; Heb 12:16 como .devasso. significando .vender (traficar); um prostituto. (#4205). Ver também os usos em I Cor 6:18; Mat. 15:19.

3. Adultério
No Velho Testamento
Todos os usos das palavras: .adultérios. (Jer 13:27), .adulterar, adulterado, adúltero e a adúltera. (Lev 20:10) vem da palavra hebraica que significa .cometer adultério; figurativo apostatar. (#5003, Strong.s).

No Novo Testamento
Todos os usos das palavras: .cometa adultério. (Mat. 5:32; 19:9; Mar 10:11); .adultera. Mat. 12:39; .adúlteros. Lu 18:11, etc., vem de uma palavra grega que significa .um(a) amante; figurativo um(a) apóstata ou renegado(a). e no seu uso significa .cometer adultério. (#3432, Strong.s). Nota que esse uso é tanto literal quanto mental (Mat. 5:28).



Resumindo podemos entender que divórcio é sério e é uma cessação completa de uma prévia relação, um seccionamento ou divisão em duas partes. A falta do uso de uma palavra .separação judicial. ou equivalente, significa, biblicamente, que o casal está casado ou não esta, não tendo um meio termo que pode permitir algo menos sério. Podemos resumir também que as causas do divórcio são os pecados sexuais e não inconveniências quaisquer.

Quando a Bíblia usa os termos acima citados e definidos é importante lembrar as suas colocações. Não é edificante embutir o significado atual nos dias de hoje quando tratamos dos assuntos bíblicos. O ue podemos aprender disso tudo é que o sexo e a relação de casamento é sagrada e preciosa diante de Deus. Ele que fez o homem e a mulher é também o que instituiu o casamento. .Era muito bom. (Gên. 1:31) , é .venerado. e .sem mácula. (Heb 13:5) dentro das qualificações que Deus estabeleceu. Qualquer coisa fora, seja praticado literalmente ou só no coração do homem, é abominação diante de Deus e traz sérias conseqüências aos que se dão .à prostituição. e adultério (Heb 13:5).
 

.Venerado seja entre todos o matrimônio ...aos que se dão à prostituição, e aos adúlteros,
Deus os julgará.. Hebreus 13:4

 

C. Entre Os Crentes
 

I Cor 7:10-11

1. Nenhum divórcio
 - .não se aparte ... não deixe. A intenção de Deus, no princípio, intenta um mandamento que não permite divórcio entre os casais crentes. O propósito de Deus é que .apegar-se. de um ao outro (Gên. 2:24; Mat. 19:8; Mar 10:2-12 .ao princípio.). Esta intenção se vê em I Cor 7:10,11 quando Paulo repete as instruções de Jesus e diz .mando, não eu mas o Senhor.. Para crentes, divórcio não é opção. Entre os crentes o divórcio é pecado (Mat. 5:32; 19:9; Lu 16:18).

2. Se Divorciar - .fique sem casar.
.Se, porém, se apartar. há o mandamento de ficar sem casar. Os crentes que se divorciam não tem opção de casarem-se outra vez a não ser com o cônjuge com quem se divorciou. Lembrando do significado das palavras associadas com .divórcio. ( no Velho Testamento: .cortando para separar. e no Novo Testamento: .soltar completamente.) devemos entender que pessoas divorciadas não são casadas mais. A primeira relação já foi dividida, partida, despedida, cortada. Há os que dizem que, nos olhos de Deus, os divorciados ainda estão casados. Não é a verdade nem a linguagem bíblica. Deus diz que os divorciados, para entrar numa relação de matrimonio outra vez precisariam de se casar. Quer dizer, não se casando outra vez um com o outro para consertar a situação, não são casados mais; ou melhor, divorciado significa não ser casado nunca mais. Os crentes que se divorciam, devem ficar nessa condição de ser não casados.

3. Objetivo é reconciliação - .ou que se reconcilie.
Entre os casais crentes há a obrigação de reconciliar um com o outro. Para ter reconciliação tem que ter confissão dos erros que trouxe a desgraça de divórcio. A confissão necessita a ação de perdão. Entre crentes que conhecem o perdão de Cristo, essa não deve ser uma barreira. Se for, lembra que Deus nos perdoará .assim como nós perdoamos aos nossos devedores. (Mat. 6:12).
 

Razões porque os crentes devem facilitar a reconciliação entre si:
  • Tem o exemplo de Cristo com a Sua Igreja (Efés 5:24,25)
  • Tem o Espírito de Deus intercedendo por eles (Rom 8:26,27)
  • O Espírito Santo guia em toda a verdade (João 16:13)
  • O Espírito Santo está transformando os crentes mais a imagem de Cristo (Rom 8:29; Prov. 4:18)
  • Conhecem o perdão de Deus que é exemplo em perdoar os outros (Efés 4:32)
  • Há poder sobre a carne (Rom 7:25), do pecado (Heb 7:25), do mal (Col. 2:15; Heb 2:114) e do mundo (João 16:33) enquanto os de fora não tem a mente de Cristo (Rom 2:14-15).
Vendo a possibilidade e a obrigação da reconciliação entre os crentes podemos entender as conseqüências quando crentes se casam outra vez com outro além daquele com qual deve se reconciliar. Podemos entender melhor a razão de Jesus dizer que se casarem com outro é verdadeiramente adultério (Mat. 5:32; 19:9; Mar 10:11,12; Lu 16:18). Já divórcio entre os crentes é desobediência (.não se aparte.) e a situação piora muito quando há casamento outra vez. Isso já é adultério e tem o julgamento de Deus (Heb 13:4).
.Portanto guardai-vos em vosso espírito, e não sejais desleais.. Malaquias 2:16

 

5. A Exceção
 

Mat. 5:32, .a não ser por causa de prostituição.

Lembre o fato que, entre crentes, há mandamento de .que a mulher não se aparte do marido. e .que o marido não deixe a mulher. (I Cor 7:10,11). Este mandamento é de Deus desde o princípio. (Mat. 19:4-8). O propósito que Deus tem para o casal é suficiente para que nenhum casal crente considere divórcio viável entre eles pois eles, como salvos, tem o desejo de agradar Deus acima de qualquer inconveniência humana. As inconveniências humanas que causam qualquer obra da carne (Gal 5:19-21) são oportunidades para o crente mostrar o amor real (I Cor 13:4-8) ao seu cônjuge crente. Reconciliação e paz são os objetivos (I Cor 7:11, 15). O Espírito Santo operando a Palavra de Deus dentro das vidas do casal, que tem o exemplo particular de Cristo nas suas vidas, faz com que a paz verdadeira possa ser uma linda realidade onde a carne tem sido manifesta.

Há uma razão, e uma razão só, que permite o crente divorciar o seu cônjuge crente. Esta razão é a prostituição Mat. 5:32; 19:3-9 (#2181 e #8457 no hebraica, #4202 no grego, Strong.s - o pecado sexual que inclui entre outros pecados sexuais o adultério, incesto e a homosexualidade - Jer 3:1; I Cor 5:1; Judas 7). Deve ser lembrado que .prostituição. no significado original era uma larga escala de pecados sexuais que incluía incesto (I Cor 5:2), homosexualidade (Judas 7) e adultério (Jer 3:1). Qualquer coisa sexual que quebrava a confiança e o companheirismo entre o casal era .prostituição.. A .prostituição. era o pecado. A quebra de confiança das promessas do casamento era o resultado desta fornicação e essa quebra é entendido pelo termo: .adultério..

Divórcio não é permitido só no caso de adultério (que é o resultado do pecado de prostituição), mas por causa de prostituição (que biblicamente é pecado sexual qualquer). Três pontos devem ser lembrados quando trata divórcio entre os crentes

1. O divórcio não é mandamento. Ao casal crente que tem o pecado de fornicação no casamento não é mandado que se divorciem. Se tiverem arrependimento verdadeiro, perdão é necessário (Lu 17:3) e divórcio não é mais assunto.

2. O divórcio é permitido com restrições. A restrição desta permissão é reservada para os que não obedecem os princípios de arrependimento e perdão.

Para ter um divórcio entre um casal crente, um processo jurídico é necessário. Na realidade, um irmão tem que levar o outro .a juízo perante os injustos. no processo de divórcio. Não convém que isso aconteça pois I Cor 6:1-8 não permite os crentes irem .a juízo perante os injustos. pelas demandas que possam ter. A igreja tem autoridade e capacidade de cuidar dos irmãos que negam tratar este assunto, ou qualquer outro, biblicamente em amor (Mat. 18:15-20). O irmão ou irmã que não perdoa seu cônjuge que é verdadeiramente arrependido, ou o irmão ou irmã que verdadeiramente não se arrependa do pecado de prostituição deve ser levado diante da igreja conforme Matéus 18:15-20 ensina. Se a disciplina na igreja acontecer, o desobediente já não é mais considerado irmão ou irmã. Neste caso, o processo de divórcio pode ser levado diante a justiça humana para a sua conclusão pois um crente não está levando um outro crente à justiça. O divórcio é permitido entre crentes com restrições. Estes restrições se vê se além do pecado de prostituição haja falta de arrependimento na parte do culpado ou falta de perdão na parte do ofendido.

3. O divórcio só é por pecado sexual. Os fariseus (Judeus) perguntaram se Jesus ensinava que divórcio podia ser .por qualquer motivo.(Mat. 19:3). Parece que eles estavam trazendo argumentos antigos do tempo de Moisés a Cristo (Deut 24:1-4) para ver o que ele falaria. Cristo deixou claro que a única razão era só .por causa de prostituição. (Mat. 5:32; 19:9). O efeito desta exceção era para ter moralidade entre os casais crentes.

Esta exceção era vista como muito rígida na sociedade dos Judeus no tempo de Jesus (e em nossa de hoje também). Por isso os discípulos reagiram com surpresa (Mat. 19:10). Todavia, apesar daquele que qualquer sociedade pode pensar, há só uma razão que é permitido a desfazer o que Deus tem ajuntado e isto é pecado sexual.

Vendo a posição de Cristo sobre o divórcio podemos entender a seriedade que Deus tem sobre matrimonio e que o assunto de sexo merece uma aténção especial. Moralidade e decência não são opções entre o povo que quer agradar Deus em tudo. A cláusula que consta essa exceção, .não sendo por causa de prostituição., é dada para deixar ciente que os que passam pelo divórcio fora desse padrão cometem adultério se casarem outra vez. Entendido é então que os crentes que passam pelo divórcio seguindo esse único padrão Bíblico podem ser casados novamente com outro, no Senhor, sem cometer adultério.

.Deus chamou-nos para a paz. I Cor 7:15

 

D. Entre os Jugos Desiguais
 


I Cor 7:12-17

1. Há um grupo diferente que o grupo dos crentes - I Cor 7:12, .Mas aos outros. (I Ped 3:1)

2. União desigual pode ser abençoada - I Cor 7:14, .santificados ...filhos são santos.. (I Ped 3:1)

3. Divórcio não é mandamento - se descrente consente em habitar, não separa - I Cor 7:12,13 - o crente tem a graça de Deus para suportar as inconveniências - I Cor 10:13; Tiago 4:7 - o crente não deve provocar o divórcio - I Cor 7:14-16; Rom 12:18 4. Divórcio é permitido - se descrente não quer paz - I Cor 7:15, .aparte-se. (palavra imperativa) - o apartar é definitivo. Não fica com restrições nenhuma ao cônjuge anterior - o divórcio traz paz, solução definitiva 5. Reconciliação não é opção - o crente não deve se casar com descrente - II Cor 6:14-18; I Cor 7:39 - I Cor 7:15, .não está sujeito à servidão. -

1). Está livre completamente,
2). Não tem obrigação de continuar - se o crente quer casar novamente com o ex-cônjuge, pode orar pela sua salvação e esperar que esteja salvo.
6. O Divórcio, feito de maneira outra que Bíblica, pode ser perdoado - I Cor 6:10,11 - se o sangue de Cristo lava o pecador de todos os pecados, este pecado é incluído também - Apoc 1:5 - o que Deus perdoa, os crentes e a igreja devem perdoar também - Efés 1:23

Exemplos de perdão por este pecado: Raabe (Josué 6:22-27; Mat. 1:5); Davi e Baté-Seba (II Sam 12:13); a mulher de Samaria (João 4:16-29)



 

IV. O Novo Casamento
 


Depois da trauma do divórcio é bom lembrar que nem tudo mudou. A Bíblia e Deus não mudaram. O casamento também continua sendo de Deus uma união divina, perfeita, contratual e o alicerce da sociedade. O propósito de casamento ainda é para companheirismo mesmo que o pecado do homem tem destituído o casamento da honra e das bênçãos que Deus reserva para aqueles que O obedeçam.

Há necessidades tanto pessoais e familiares que continuam depois do trauma do divórcio. O processo de divórcio e tudo que este necessitou não modificou o que o homem, mulher ou as crianças são (I Cor 7:1,2). Mesmo que exista a possibilidade de ter problemas e cicatrizes nas vidas entre os participantes do processo do divórcio, há soluções Bíblicas para que estes problemas não cresçam e piorem. As soluções Bíblicas não visam ignorar o passado mas sim de tratar do que passou para orientar os envolvidos a endireitarem o necessário para poder viver no presente para a glória de Deus.

 

A. O Novo Casamento na Bíblia
 

1. Aconselhadoa. .se não podem conter-se, casem-se.. I Cor 7:8,9
b. .as que são moças se casem., I Tim 5:14 (o contexto é o assunto de viúvas. .Moças. seriam viúvas jovens.)

2. Qualificações geraisa. .se morto o marido., Rom. 7:1,2
b. .que seja no Senhor.., I Cor 7:39
c. .a não ser por causa de prostituição,. Mat. 5:32; 19:9
d. .virgens da linhagem da casa de Israel, ou viúva que for viúva de sacerdote.., Eze 44:22 (caso especial para sacerdotes. O que é lícito para os outros não é sempre lícito para os sacerdotes.
e. .ou que se reconcilie com o marido., I Cor 7:10

3. Qualificações especiaisO divórcio Bíblico já tem sido definido antes neste estudo mas recapitular pode ser bom.

Entre os crentes o divórcio pode ser consumado mas isso não é um mandamento. Deve ser lembrado que isso é permitido só se tiver fornicação (Mat. 5:32; 19:9) e isso se não haver um arrependimento verdadeiro. Além do caso de fornicação, não há divórcio Bíblico entre os crentes. Se tiver um divórcio entre os crentes de uma outra maneira, que fiquem .sem casar. (I Cor 7:11) ou podem casar outra vez se isso for com o primeiro cônjuge (.ou que se reconcilie com o marido. I Cor 7:11). Entre os de um jugo desigual o divórcio é permitido se ao cônjuge descrente não é contente habitar com o cônjuge crente e .se apartar, aparte-se.. Neste caso o crente não tem obrigação mais com o primeiro cônjuge pois .não está sujeito à servidão. mais (I Cor 7:15). O crente está livre para se casar outra vez .no Senhor. (I Cor 7:39). Resumindo:

a. Se for um divórcio Bíblico
I Cor 7:12-16, .não está sujeito à servidão. I Cor 7:27,28, .Mas, se te casares, não pecas;. I Cor 7:39, .que seja no Senhor.

b. Se não for um divórcio Bíblico
I Cor 7:10,11, .fique sem casar, ou que se reconcilie com o marido. A passagem de Deuteronômio 24:1-4 reforça o fato que o novo casamento só é lícito para reconciliar com o primeiro cônjuge. Se, por acaso, não tem sido assim, depois de um outro divórcio, não é permitido o casamento novamente com o primeiro cônjuge.


 

B. Considerando as Obrigações
 


Mesmo que o divórcio pode ser consertado Biblicamente, há responsabilidades com o casamento anterior que continuam mesmo depois o casamento novo.


1. Perdão
Por causa da natureza explosiva do assunto de divórcio há a responsabilidade de o crente procurar perdão entre todos os envolvidos com quem tem entrado em atritos. Fazendo o possível de obter o perdão ajuda muito em sarar as feridas feitas no processo de divórcio. Deve ser enfatizado aqui que mesmo que a Bíblia tem soluções, essa soluções não sobrepõem a justiça humana. Foi Deus que instituiu o governo humano e o crente tem responsabilidade submeter se a ele. Qualquer divórcio deve ser feito judicialmente e qualquer casamento que segue deve também ter o aval da legislação vigente (Rom 13:1-7).

2. DividasSe tiver dividas para acertar com familiares com o primeiro casamento, estes devem ser tratados e o tratado cumprido. Em boa fé foram feitas as dividas, em boa fé devem ser pagas. Neste caso produzi frutos dignos de arrependimento.

3. PensãoOs filhos gerados com o primeiro casamento não devem pagar pelo erro dos outros. Os pais que os trouxeram no mundo tem uma responsabilidade de dar um amparo educacional e alimentício contínuo para os filhos até que estes possam cuidar das suas próprias necessidades.

C. Considerando a GraçaPelo estudo sobre o divórcio temos visto que o divórcio veio por causa da dureza dos corações dos corações dos homens (Mat. 19:8).

A causa de qualquer divórcio é pecado mas nem todo divórcio é pecado. Há elementos que são vitimas do divórcio e estes não tem culpa, mesmo que sofram muito. Temos visto também que a Bíblia tem ensinamentos sobre o divorcio para moderar o excesso do pecado e para estabelecer ordem. A Bíblia dá muita esperança para os envolvidos no mal do divórcio se estes tiverem um arrependimento verdadeiro. Estes poderão ainda gozar de muitas bênçãos de Deus e é fato que o novo casamento pode ter riquezas divinas. Devemos lembrar o princípio Bíblico .onde o pecado abundou, superabundou a graça. (Rom 5:20). Nas qualificações Bíblicas pode ter uma nova esperança de ter as bênçãos de Deus mesmo que o divórcio tem destruído muitas. Para ter um exemplo Bíblico é só olhar na vida de Davi e Baté-Seba em II Sam 12:13; Sal 51:23. Depois de um casamento indevido, no qual incluiu homicídio, bênçãos de Deus foram conhecidas por eles ainda. Isso em nenhuma maneira diminua a pecaminosidade dos atos, mas contrariamente glorifica o poder e a extensão da graça de Deus!
 

.Onde o pecado abundou, superabundou a graça. Romanos 5:20
 
Que Deus possa abençoar através de um claro entendimento do assunto de divórcio entre os crentes para que as feridas do pecado no lar sejam saradas na maneira Bíblica e numa maneira que as vidas possam ser usadas ainda para a glória de Deus enquanto Deus dá vida aqui na terra.

OS TERRÍVEIS EFEITOS DA INFIDELIDADE CONJUGAL



O lar cristão deve ser a continuação da igreja, porque, num sentido mais profundo, é a igreja também. O relacionamento entre os membros da família deve ser tão santo em casa, quanto na igreja. Dentre as características de um bom relacionamento familiar, destacamos a fidelidade. Esta é indispensável para que se mantenham inabaláveis os alicerces do lar. Os pais precisam ser fiéis entre si e aos filhos e estes aos pais, todos fiéis uns aos outros.

João, evangelista e presbítero, dirigindo sua terceira epístola a Gaio, diz: "Amado, procedes fielmente em tudo o que fazes para com os irmãos, e para com os estranhos" marcante dos verdadeiros cristãos. O oposto disso, ou seja, a infidelidade, é um terrível inimigo, que tem destruído inteiramente muitos lares e famílias. Neste aspecto, avulta com maior gravidade, a conjugal: o esposo, o pai de família, sendo infiel à esposa e vice-versa.·

A infidelidade é um mal que não é de hoje, mas que, nos tempos actuais, tem-se tornado muito comum nos lares sem Cristo, e também tem atingido muitos lares cristãos. A infidelidade conjugal não passa de um instrumento diabólico para a destruição e desagregação da família. A Bíblia diz que o marido deve amar a sua esposa da mesma forma que Cristo ama a Igreja. Ora, o Senhor ama a Igreja com sinceridade, e sobretudo, com fidelidade. Esta fidelidade é tão grande, que "se formos infiéis, Ele permanece fiel: não pode negar-se a si mesmo" (2 Tm 2.1.'3).
Mas Satanás diz ao esposo: "ora, não é nada demais; procura unir-te a outra mulher: a tua já não te agrada. No fim, tudo dará certo. - Os teus amigos não possuem outras mulheres?". Com isso, o inimigo procura desfazer o plano de Deus para a vida conjugal. E muitos homens, mesmo cristãos, têm cedido a essa tentação diabólica, cometendo adultério e prostituição, e desprezando o lar, a esposa, os filhos e seu próprio nome e, o que é pior: desprezando a Deus. A infidelidade, inimigo cruel, não acontece de repente

É necessário estar alerta para as ciladas do Inimigo. Muitas vezes, a causa do adultério, ou melhor, dos factores que contribuem para a infidelidade, está sendo fomentada dentro do próprio lar: Com o passar dos anos, o esposo e a esposa deixam de cultivar o amor verdadeiro. Aquelas expressões de carinho dos primeiros tempos ficam esquecidas. O afecto vai desaparecendo entre os dois. No entanto, a necessidade de afecto continua a existir em cada um. É a chamada carência afectiva, que leva muitos a se decepcionarem com o casamento.

As lutas do dia-a-dia também tendem a desfazer o clima amoroso entre o casal, se não forem adoptadas providências para cultivá-lo. O lar, em muitos casos, passa a ser uma espécie de pensão, na qual o marido é o hóspede número um. Proceder fielmente em tudo é uma característica marcante dos verdadeiros cristãos. O oposto disso, ou seja, a infidelidade, é um terrível inimigo, que tem destruído inteiramente muitos lares e famílias. Neste aspecto, avulta com maior gravidade, a infidelidade conjugal: o esposo, o pai de família, sendo infiel à esposa e vice-versa.

A infidelidade é um mal que não é de hoje, mas que, nos tempos actuais, tem-se tornado muito comum nos lares sem Cristo, e também tem atingido muitos lares cristãos. A infidelidade conjugal não passa de um instrumento diabólico para a destruição e desagregação da família. A Bíblia diz que o marido deve amar a sua esposa da mesma forma que Cristo ama a Igreja. Ora, o Senhor ama a Igreja com sinceridade, e sobretudo, com fidelidade. Esta fidelidade é tão grande, que "se formos infiéis, Ele permanece fiel: não pode negar-se a si mesmo" (2 Tm 2.1.'3).

É necessário estar alerta para as ciladas do Inimigo. Muitas vezes, a causa do adultério, ou melhor, dos fatores que contribuem para a infidelidade, está sendo fomentada dentro do próprio lar: Com o passar dos anos, o esposo e a esposa deixam de cultivar o amor verdadeiro. Aquelas expressões de carinho dos primeiros tempos ficam esquecidas. O afecto vai desaparecendo entre os dois. No entanto, a necessidade de afecto continua a existir em cada um. E a chamada carência afectiva, que leva muitos a se decepcionarem com o casamento.

As lutas do dia-a-dia também tendem a desfazer o clima amoroso entre o casal, se não forem adoptadas providências para cultivá-lo. O lar, em muitos casos, passa a ser uma espécie de pensão, na qual o marido é o hóspede número um. mero um, a esposa é a dona da pensão, e os filhos, os outros hóspedes costumeiros. Não mais existe o ambiente acolhedor e amigo no qual se respira amor, paz e harmonia. Enquanto isso, fora do lar, os cônjuges, no trabalho, no círculo de amizades, encontram sempre alguém que lhes dê atenção e se interesse (ou finge se interessar) pelos seus problemas.

Então Satanás, que não dorme, entra em acção. Começa a falar ao coração que é hora de experimentar um caso de amor, um romance, mesmo passageiro. O cônjuge, mesmo sendo cristão, diante de tal sedução, entra em conflito consigo mesmo. A mente começa a estampar a crise de afecto que existe no lar, a falta de carinho, a indiferença do outro cônjuge. A consciência bate forte, lembrando a condição de cristão, lavado e remido no sangue de Jesus. Nas primeiras investidas, o servo de Deus pensa, recua, vence. Mas, dia após dia, as coisas se agravam. A voz do Inimigo soa mais forte e sedutora; a concupiscência se aquece. Vem a queda, o ato, o pecado, a morte espiritual.

Depois, entre desespero e reacções evidentes, o coração explode. O lar, que antes estava ruim, fica pior. A culpa não dá paz. Os conflitos aumentam. Só há dois caminhos: abandonar o lar, a esposa, os filhos e viver na nova "pensão" ou continuar enganando a todos (mas não a Deus). Em qualquer caso, todos sofrem. O cônjuge infiel, o cônjuge fiel, os filhos, a família, a igreja. Para evitar esse tipo de contribuição à infidelidade, é necessário que o casal se mantenha debaixo da orientação da Palavra de Deus. O esposo, amando sua esposa de todo o coração, como Cristo à Igreja. A esposa, amando o esposo da mesma forma e lhe sendo submissa pelo amor.

Em termos práticos, é necessário cultivar, tratar, regar e cuidar da planta do amor, para que as ervas daninhas da infidelidade não germinem no coração de um dos cônjuges. É bom, que os cristãos casados saibam que a santidade do cristianismo não faz ninguém deixar de ser humano. Nesta vida, precisamos de amor, de alegria, de paz, de carinho, de afecto. O leito conjugal precisa ser bem aproveitado, e a união sexual, legítima entre os asados, deve continuar sendo factor de integração, não apenas física, afectiva, mas também espiritual.
Deus se agrada da união entre os casados, especialmente entre cristãos: "Seja por todos venerado o matrimónio, e o leito sem mácula" (Hb 1.3.4), diz a Palavra. Reconhecemos que há muita infidelidade que começa por mera tentação, para o que o outro cônjuge, às vezes, em nada contribui. Mas havemos de reconhecer que o casal bem unido em torno do Senhor Jesus terá condições de vencer o Inimigo.

O Senhor Deus, repreendendo Israel, dizia que não aceitava mais suas ofertas. - Por quê? - "Porque o Senhor foi testemunha entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu FOSTE DESLEAL, sendo ela a tua companheira e a mulher do teu concerto" (Ml 2.14). Esse trecho nos mostra que Deus rejeita aquele que é infiel à sua esposa, e o rejeita não aceitando suas ofertas, seus sacrifícios. Até as orações não são recebidas por Deus, quando o marido não coabita com sua mulher com entendimento, e vice-versa.·

Aqui desejamos relembrar algumas recomendações da Bíblia quanto à infidelidade. Paulo doutrinou bastante sobre o assunto. A igreja em Corinto disse: "Não sabeis vós que sois o templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá: porque o templo de Deus, que sois vós, é santo" (1 Co .3.16,17). O homem, ou a mulher cristã, deve tomar em consideração esta advertência solene e grave da Bíblia: Se alguém destruir o seu próprio corpo, pelo pecado, Deus o destruirá. Mais clara, ainda, é a exortação, quando lemos o trecho de 1 Coríntios 6.18-20: "Fugi da prostituição. Todo pecado que o homem comete é fora do corpo, mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo. Ou não sabeis que O NOSSO CORPO E TEMPLO DO ESPIRITO SANTO, que habita em vós, proveniente de Deus e que não sois de vos mesmos? Porque fostes comprados por bom preço; glorificai pois a Deus NO VOSSO CORPO, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus".

Vemos, então, que a infidelidade conjugal, geralmente tornada em adultério, é considerada o maior pecado contra o corpo. Isto porque o corpo é "templo de Deus", "templo do Espírito Santo. Havendo o verdadeiro amor, não haverá frieza sexual. Haverá interesse, atracção de um pelo outro; haverá prazer no ato sexual. É necessário evitar a infidelidade sob qualquer forma ou pretexto.

Amós e a mensagem dos sicômoros

Israel vivia um período de grande prosperidade material. Os ricos cada vez mais ricos e os pobres sendo oprimidos. O sistema judicial corrompido, luxuria e idolatria generalizados, contudo  a nação acreditava que Deus os abençoava por conta da expansão no comércio, das alianças politicas e vitórias militares. Estavam enganados. A abundância dos celeiros, não representava a alegria de Deus. O sorriso da nação necessitava ser voltado para os céus, para as coisas espirituais e para Iavé, aquele que os amava tanto e de tal forma, que havia providenciado um profeta para entregar-lhes mensagem de arrependimento. 

Era reinado de Uzias, um período que corresponde a 792-740 a. C (Judá) e Jeroboão II 793-753 a.C. (Israel). Judá e Israel precisavam ouvir,  encontrar o caminho de volta ao relacionamento sincero e profundo com Deus, afinal aquelas nações haviam sido escolhidas para dizer ao mundo: "Ao Senhor Seu Deus adorarás e somente a Ele servirá". Como poderia o espelho do mundo, está tão manchado de sangue, obscurecido pelas trevas constantes que se apresentavam perante eles, conduzindo-os no secreto dos corações, nos lugares altos e baixos do relevo palestino? Eles precisavam ser feridos, para despertar da ilusão do pecado!


E Deus envia Amós, um boiadeiro e cultivador de sicômoros, para ser o farol, o portador de Sua mensagem. E os reis se aterrorizam com o agricultor que recusava título de profeta, mas cujas palavras cortavam qual navalha afiada:

"Foge daqui Amós, não profetizarás mais em Bétel, porque aqui é o santuário do rei" Amós 7:13.

E Amós responde: " Não sou profeta, nem filho de profeta, mas boiadeiro e cultivador de sicômoros" Amós 7:14.

E essa fala de Amós, sempre mexeu comigo, porque ao reconhecer sua pequenez, ele se torna grande. Que mensageiro era esse? Retirado de detrás do rebanho, das copas das figueiras bravas, mãos calejadas e vestes puídas? Vai Amós, para o palácio dos reis, diz para eles que precisam obedecer a mim, tal qual os bois de tua boiada. Sim, essa gente farta e forte, precisa de um condutor, precisa aprumar as passadas, antes que eu os entregue ao matadouro. Vai  diz para esses nobres que eles não passam de figueira brava que só crescem e amadurecem ao serem feridos. Quanta profundidade nessa mensagem de Deus através de Amós!



Profeta fala, doa a quem doer. E hoje, não vivemos tempos tão diferente da época de Amós. As nações prosperam em inventos, ciência, comércio e as pessoas declinam em moral e relacionamento com Deus. Perseguem aqueles que falam firmemente contra as práticas de luxuria e outros pecados, e sempre há os tentam amenizar, tornar a mensagem dos profetas em algo amigável, em tempo de paz, quando o assunto é de intranquilidade. Mas para Deus não existe meio termo, ou é sim, ou não. O que Deus faz, através de Sua misericórdia e longanimidade é aguardar pacientemente que Sua mensagem seja ouvida e obedecida. Que os corações sejam convertidos pelo temor e amor ao Seu nome. Não nos enganemos tal qual Israel e Judá nos tempos de Amós.

As feridas dos Sicômoros.


Cultivador de sicômoros era Amós, o profeta também boiadeiro. Sicômoro é uma árvore de frutos semelhantes a figueira e folhas bem parecidas com parreiras. Podia ser encontrada em abundância pelas colinas de Israel:

"E fez o rei que em Jerusalém houvesse prata como pedras; e cedros em abundância como sicômoros que estão nas planícies." I Reis 10.27

Um aspecto interessante dessa figueira brava é que seus frutos precisam ser arranhados, cortados com algum instrumento pontiagudo para poderem crescer e amadurecer de modo que sirva para o consumo.  "O risco ou furo nos figos verdoengos do sicômoro provoca um acentuado aumento na emanação do gás etileno, o que acelera consideravelmente (de três a oito vezes) o crescimento e o amadurecimento do fruto. Isto é importante, visto que de outro modo o fruto não se desenvolve plenamente e continua duro, ou é estragado por vespas parasíticas que penetram no fruto e habitam nele para reprodução."

Sicômoros maduros


Essa mensagem,  Amós estava entregando a Judá e Israel, a mensagem dos sicômoros. A nação precisava ser ferida em sua vaidade para se tornar saudável e agradável. Quanta autoridade, quanta autenticidade na fala de Amós para os homens errantes, miúdos, verdoengos, sujeitos a vespas e parasitas. E essa mensagem serve para todos nós! A correção dói, obedecer ao Evangelho pode ser sofrido, doloroso, mas produz saúde em nós, crescimento! Todos precisamos de freio, de arrependimento, de renunciar as propostas do mundo, que se fazem presentes nas multidões. Precisamos  ficar a sós com Deus, buscar o silêncio contrastante aos numerosos passos humanos que seguem cegos os apelos desse século. Voltar, voltar a Deus, a cruz de Jesus!

Filho meu, não te esqueças da minha lei, e o teu coração guarde os meus mandamentos. Porque eles aumentarão os teus dias e te acrescentarão anos de vida e paz. Provérbios 3:1-2


Os sicômoros, lembremos deles. Em todo e qualquer tempo, porque Deus fala através do sofrimento, da dor e também da alegria (frutos saudáveis). É que Deus está em nosso cotidiano, a cada "risco" que nos faz derramar lágrimas, também crescer. Porque nada se conquista ou se perde sem aprendizado, mas que seja com Deus. Com  gratidão, reverência,  louvor. Com celeiros cheios ou vazios. Precisamos estar atentos, porque a prosperidade pode ser enganosa, mas a justiça de Deus é como o sol que jamais falha e ilumina os campos, após  noites frias e escuras E Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele de dia e de noite, ainda que tardio para com eles? Digo-vos que depressa lhes fará justiça. Quando porém vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra? Lucas 18:7-8.

Amós era a voz de Deus incomodando o pecado, riscando os figos, redirecionando os bois. E essa comparação não é insulto, porque o próprio Deus diz em Amós que muitas mulheres daquela época, estavam tais quais "vacas de Basã", só buscavam riqueza e fartura. Que assim não seja conosco. Mas que tal qual os figos cortados e machucados, sigamos firmes, nas pisaduras dAquele que sofreu em nosso lugar. A mensagem de Amós é atual e precisa ser ouvida por todos nós. Prosperidade nem sempre é sinal de benção, nem resultado de compromisso com Deus. Oprimir os pobres e satisfazer os desejos pecaminosos da mente e do corpo, desagradam profundamente a Deus. Que sejamos sensíveis a voz de Deus que nos fala através de coisas, por vezes, tão comuns, que tendemos a menosprezar. Deus trata o pecado de forma individual e também de forma coletiva: "Bendita é a nação, cujo Deus é o Senhor" Salmo 33:12. E uma nação abençoada se faz com pessoas que procuram obedecer a Deus.

Como os judeus conseguiram manter vivos valores e tradições.

Os judeus são o único povo que nasceu com o dever divino de habitar uma região do planeta: Canaã (Israel). No entanto, ao longo de seus 4 mil anos de história, eles se tornaram a nação mais cosmopolita do mundo. As comunidades judaicas hoje se espalham em mais de 100 países – do México à Inglaterra, do Cazaquistão à África do Sul, de Cuba ao Japão. Com exceção de Israel, os judeus têm vivido como minorias em todos esses lugares.

“A história judaica é marcada por sucessivas dispersões e diásporas dentro de diásporas”, diz Luis S. Krausz, professor de Literatura Hebraica e Judaica na Universidade de São Paulo (USP). “Essa história começa com a destruição do Templo de Salomão pelo rei Nabucodonosor, no século 6 a.C., quando os judeus foram levados ao cativeiro na Babilônia. E continua até o século 20, com a dispersão e o genocídio dos judeus da Europa.”

Tantas travessias produziram uma diversidade de grupos judaicos que cristalizaram costumes, idiomas e culinárias dos lugares onde viveram. E também contribuíram para enriquecer as culturas locais. Nesta reportagem, vamos viajar pelos momentos mais importantes da saga judaica através das fronteiras.

Babilônia e Império Romano

Os judeus botaram o pé no mundo em 587 a.C., quando o rei babilônio Nabucodonosor invadiu o antigo reino de Judá (ao sul de Israel). O monarca arrasou Jerusalém e mandou parte de seus habitantes para a Babilônia, na Mesopotâmia (hoje Iraque). Mas o que havia sido um degredo imposto à força contribuiu para o florescimento do judaísmo. “Foi durante o exílio que se impôs pela primeira vez a todos os judeus a prática regular de sua religião”, diz o historiador britânico Paul Johnson no livro História dos Judeus.

“Também foi reforçado o ritual da circuncisão, que os distinguia dos pagãos, e o costume do shabat (dia do descanso)”, diz Johnson. Os escribas redigiram as tradições orais e compilaram os pergaminhos vindos do templo destruído. O calendário judaico se aprimorou com a astronomia babilônica e incluiu festas como o Pessach(Páscoa), que recorda a saída dos hebreus da escravidão no Egito. 

Apenas 50 anos depois, em 538 a.C., o rei persa Ciro permitiu a volta dos judeus a Jerusalém e a reconstrução do templo. “Muitos preferiram ficar na Babilônia, que permaneceu como um centro da cultura judaica por 1,5 mil anos”, diz Johnson. Em 63 a.C., uma nova reviravolta. O general Pompeu invadiu a Judeia e a transformou em província do Império Romano. Terminava assim o reino dos Hasmoneus – o último país judeu independente que existiu até a criação do Israel moderno, em 1948.


A tensão culminou com uma rebelião. Em 70, o general romano Tito reprimiu os revoltosos, destruiu o segundo templo e mandou os judeus a uma nova diáspora, que alcançou a Ásia, a Europa e o norte da África. Mas ao contrário dos anos na Babilônia, o exílio nos domínios romanos marcou o início das perseguições. “Os romanos não toleravam o culto judaico a um Deus único nem costumes como o shabat”, diz o historiador francês Gerald Messadié no livro História Geral do Antissemitismo

A situação piorou com a conversão do imperador Constantino ao cristianismo, no século IV. Em 325, o Concílio de Niceia acusou os judeus pela morte de Jesus, o que serviu de base para o mito medieval de que tinham poderes sobrenaturais e eram aliados do diabo. Os judeus foram proibidos de exercer funções públicas, ter empregados e se casar com não judeus. Qualquer semelhança com as Leis de Nuremberg, promulgadas em 1935 pelo nazismo, não é coincidência.



Os Sefaradim

No século 9, a comunidade judaica da Babilônia começou a declinar e muitos rumaram para outros cantos do globo. Parte foi para o norte da África, à região que hoje corresponde a Argélia, Marrocos, Sahara Ocidental e Mauritânia. Lá se assentaram nos domínios de duas tribos muçulmanas: os berberes, que eram exímios guerreiros; e os mouros, mais tolerantes, que se dedicavam ao comércio, ao artesanato e à ciência.

Como os exércitos mouros estavam em franca expansão pela Espanha, os judeus pegaram carona com eles – e ficaram conhecidos como sefaradim (de Sefarad, “Espanha” em hebraico). Produziram uma língua própria, o ladino, impregnando de vocábulos hebraicos o espanhol medieval. A união entre mouros, judeus e ciganos daria origem ao flamenco, que até hoje é tocado e bailado como um hino à liberdade.

Nos demais países muçulmanos, os judeus viviam como cidadãos de segunda classe. Podiam seguire suas crenças nos dhimmis (comunidades protegidas) desde que pagassem impostos. Seu status era superior ao de pagãos e escravos. “No mundo islâmico, os judeus desfrutaram de prosperidade nos séculos 10, 11 e 12. Houve explosões de violência contra eles, mas esporádicas e locais”, diz o historiador britânico Nicholas de Lange em Povo Judeu. Alguns chegavam a ser ministros dos califas. O rabino Maomônides (1135-1204), um grande filósofo da Idade Média, foi o médico dos sultões no Egito.

“No século 13, quando o mundo muçulmano passou a sofrer pressões dos cristãos no oeste e dos mongóis no leste, a condição dos judeus piorou de forma dramática”, diz Lange. “Os líderes islâmicos deram carta branca à intolerância religiosa.” Pior: no século 15, Fernando de Aragão e Isabel de Castela (os reis católicos) se uniram para acabar com o domínio muçulmano no sul da Espanha. A Santa Inquisição queimava judeus como “hereges” e pilhava seus bens.

Em 1492, os reis católicos derrotaram Granada, o último bastião mouro na Península Ibérica. E expulsaram os judeus que não aceitassem a conversão imediata à fé cristã. Os que quiseram praticar o judaísmo de forma aberta emigraram para o Império Otomano, que abrangia a Turquia, o norte da África e o Oriente Médio. “A maioria, cerca de 100 mil, optou pela solução mais fácil: fugir para Portugal”, diz Lange. “Foi uma decisão equivocada. Cinco anos depois, o rei dom Manuel batizou os judeus à força.”

Os convertidos, continuaram sendo alvo de suspeita dos inquisidores. Tanto que ficaram conhecidos como marranos (“porcos”, em espanhol) ou anussim (“forçados”, em hebraico). “Para muitos, a saída foi praticar o judaísmo secretamente, correndo risco de vida”, diz o escritor americano-português Richard Zimler, autor de vários livros sobre o tema. Outros botaram o pé no mundo e se fixaram em todo o arco mediterrâneo, sul da França, Holanda, Inglaterra e norte da Alemanha.


Segundo Johnson, a diáspora sefaradim mobilizou judeus do mundo inteiro. A chegada de refugiados a uma cidade provocava a expulsão dos que lá viviam. “Muitos judeus converteram-se em vendedores ambulantes”, diz. Vem dessa época a lenda antissemita do Judeu Errante o sujeito que teria negado água a Jesus no trajeto até a crucificação e por isso havia sido condenado a uma vida sem rumo. O primeiro gueto da história, em Veneza, data de 1516. Outros cristãos vieram para o Brasil, trabalhar em Minas Gerais ou nos engenhos de Pernambuco. Em 1636, fundaram no Recife a primeira sinagoga das Américas sob a bênção dos holandeses.

Os Ashkenazim

A saga dos sefaradim foi simultânea à de outro importante grupo: os ashkenazim (do hebraico medieval Ashkenaz, “Alemanha”). Eles se assentaram entre a Alemanha e a França, ao longo do Vale do Reno, a partir do século 8, incentivados pelo imperador Carlos Magno. A maioria se dedicava ao artesanato, à fabricação de vinhos e ao comércio – conheciam como poucos as rotas para o Mediterrâneo e o Oriente Médio.

“No século 13, muitos ashkenazim foram para a Polônia atraídos pelas oportunidades econômicas”, diz Lange. “Tinham em suas mãos a maior parte do comércio.” A idade dourada dos ashkenazim acabou em 1648, ao serem alvo de uma rebelião dos cossacos, vindos da Rússia e da Ucrânia, que investiram contra os judeus, matando perto de 100 mil e dizimando 300 comunidades. O antissemitismo tornou a Europa um lugar perigoso. Judeus já haviam sido expulsos da Inglaterra em 1290 e da França em 1306.

“A ausência de um Estado fez com que construíssem sua identidade com base em parâmetros mais religiosos e étnicos do que nacionais ou territoriais”, diz Krausz. Em geral, viviam como estrangeiros, apenas tolerados. Não podiam reivindicar os direitos dos outros cidadãos e pagavam impostos abusivos. Não tinham terras nem participavam de corporações de ofícios, que só aceitavam cristãos. “Restava-lhes o pequeno comércio e a lida com o dinheiro”, diz Krausz. Os ashkenazim chegaram à Lituânia Ucrânia, Moldávia e Rússia. Viviam num vilarejo semi-isolado, o shtetl. Assim como os sefaradim, criaram seu dialeto: o ídiche, que mescla alemão medieval com termos hebraicos e eslavos.

A Emancipação

Quando os ventos da Revolução Francesa sopraram na Europa, os judeus puderam sair do gueto e conquistaram a cidadania. Figuras como Albert Einstein e Sigmund Freud moldaram o pensamento do Ocidente. Mas, se por um lado o século 19 trouxe emancipação, também instigou o nacionalismo. Os modernos Estados-nação acusaram os judeus de não participar da cultura majoritária e, portanto, da identidade nacional.

A Rússia virou palco do pogrom – uma perseguição insuflada pelos czares. Algumas matanças acabaram com shtetls inteiros e motivaram levas de emigrantes para ir para os EUA. A partir de 1880, milhares de ashkenazim retornaram ao ponto de partida, a Palestina. A Inglaterra assumiu o controle da região após a Primeira Guerra e impôs restrições à imigração, apesar de defender um lar nacional para os judeus bem ali, onde Davi havia governado 3 mil anos antes. A imigração aumentou nos anos 30, com o fluxo de judeus que fugiam do nazismo.

Após a criação de Israel, em 1948, judeus foram expulsos de países árabes onde residiam havia séculos. No Egito, que tinha 65 mil judeus em 1937, restaram menos de 100. Na Líbia, nenhum. “Quando meu pai era menino na Polônia, as ruas eram cobertas de pichações dizendo: 'Judeus, vão para a Palestina!', quando voltou, em visita à Europa 50 anos mais tarde, os muros estavam cobertos de pichações dizendo: 'Judeus, saiam da Palestina!'”, recorda o escritor israelense Amós Oz no livro Contra o Fanatismo.



Os muitos judeus
Os sefaradim e os ashkenazim são os principais grupos, mas há outros

Italianos

Vivem na península da Itália desde a destruição do segundo templo, no ano 70. A eles se juntaram sefaradim deportados da Espanha e de Portugal no século 15.

Norte da África

São descendentes dos judeus que se assentaram ali por volta do século 9. Também foram expulsos após a criação de Israel. Na Líbia, por exemplo, não restou um único judeu. No Egito, menos de 100.

Mizrahim

Viveram no Iraque, Síria, Líbano, Egito e outros do Oriente Médio desde a Antiguidade, muito antes da chegada dos sefaradim, com quem são confundidos. Sua fala e seus nomes são árabes. Os do Iraque descendem de cativos que foram levados à Babilônia no século 6 a.C. Foram expulsos após a Independência de Israel, em 1948.

Teimanim

Chegaram ao Iêmen provavelmente no tempo de Salomão. Falam árabe como os mizrahim, mas sua tez é morena-escura e possuem um folclore muito típico. Expulsos após a criação de Israel, restaram cerca de 200 no Iêmen.

Etíopes

Conhecidos como Beta Israel ou falashas, têm origem desconhecida. Teriam chegado lá nos tempos de Salomão ou se convertido ao judaísmo em algum momento posterior. Em vez de hebraico, usavam o ge'ez ou o am'hári como língua religiosa e eram observadores estritos do shabat e da kashrut (lei alimentar). Eram quase 40 mil, viviam em campos de refugiados e foram resgatados por Israel nos anos 80 e 90.

Indianos

O sincretismo do hinduísmo se combinou com a segregação do sistema de castas – que acabou protegendo-os. Os judeus da costa do Malabar viveram muito tempo separados do resto do mundo. Hoje são cerca de 5 mil.

Chineses

Se assentaram em vários locais do país na Idade Média e foram bem tolerados pelo confucionismo. A maior comunidade ficava em Kaifeng, mas foi perdendo suas tradições. Hoje são cerca de 2,5 mil em toda a China.





* Nota: Desde a escolha de Israel, como povo de propriedade de Deus, o inimigo tem sempre procurado destruí-lo. Ele costuma usar dirigentes políticos como Hitler, Nasser, Kaddafi, Yasser Arafat, mas também a imprensa de esquerda. O Holocausto começou com Faraó. Na peregrinação pelo deserto foi o rei Balaque que usou os serviços do renomado adivinho e "vidente" Balaão. Este era uma sumidade no terreno do ocultismo. Balaão deveria amaldiçoar Israel por meio de suas temidas maldições mágicas, o que falhou apesar de diversas tentativas. Contra a vontade de Balaque e Balaão, ao invés de maldição, esse falso profeta teve de pronunciar as mais gloriosas palavras de bênção: "Benditos os que te abençoarem, e malditos os que te amaldiçoarem... uma estrela procederá de Jacó, de Israel subirá um cetro" (Nm 24.9b e 17a). E é pelas mãos de Deus que também se denomina "Deus de Israel" que a história dos judeus se mantém viva, como um milagre entre as nações.