O Pecado de Acã

A história de Acã é muito conhecida entre os leitores da Bíblia e por causa disto, muitos não prestam atenção nos detalhes que a história oferece que contêm lições importantes para cada um de nós. Vejamos o texto:
Josué 6:16-19
E sucedeu que, tocando os sacerdotes pela sétima vez as buzinas, disse Josué ao povo: Gritai, porque o Senhor vos tem dado a cidade.
Porém a cidade será anátema ao Senhor, ela e tudo quanto houver nela; somente a prostituta Raabe viverá; ela e todos os que com ela estiverem em casa; porquanto escondeu os mensageiros que enviamos.
Tão-somente guardai-vos do anátema, para que não toqueis nem tomeis alguma coisa dele, e assim façais maldito o arraial de Israel, e o perturbeis.
Porém toda a prata, e o ouro, e os vasos de metal, e de ferro são consagrados ao Senhor; irão ao tesouro do Senhor.
Aqui Josué declara qual seria o destino do despojo de Jericó: Prata, e o ouro, e os vasos de metal, e de ferro são consagrados ao Senhor, o restante deveria ser destruído. No início do capítulo seguinte o texto declara:
E TRANSGREDIRAM os filhos de Israel no anátema; porque Acã filho de Carmi, filho de Zabdi, filho de Zerá, da tribo de Judá, tomou do anátema, e a ira do Senhor se acendeu contra os filhos de Israel. (Js 7.1)
Já no versículo vinte e um Acã confessa o que de fato ele pegou, fazendo com que DEUS não estivesse com o povo na guerra contra Aí, permitindo que Israel fosse vencido pelos seus inimigos e é sobre isto que gostaria de comentar.
Quando vi entre os despojos uma boa capa babilônica, e duzentos siclos de prata, e uma cunha de ouro, do peso de cinqüenta siclos, cobicei-os e tomei-os; e eis que estão escondidos na terra, no meio da minha tenda, e a prata por baixo dela. (Js 7.21)
A natureza do pecado de Acã
“vi entre os despojos uma boa capa babilônica” A Babilônia sempre representou na Bíblia os valores destorcidos do mundo e quando Acã rouba algo considerado maldito e ainda coloca dentro de sua tenda e faz o que muitas vezes fazemos em nossas vidas ao trazer para o nosso lar “capas babilônicas”. Hoje os valores do mundo têm feito parte da vida do cristão de uma forma muito sutil, através de modismos, televisão, músicas, vocabulário usado em novelas que mesmo não sendo acompanhadas por alguns, chegam até dentro dos lares através de mudanças de comportamento que estas novelas geram na sociedade como um todo. O grande desafio nestes nossos dias é não conformar e sim transformar, é compreender que o “anátema” não deve nos atrair, e por ser “anátema” seu fim é a destruição.
“e duzentos siclos de prata, e uma cunha de ouro, do peso de cinqüenta siclos” Como você já deve ter percebido, desta vez Acã roubou aquilo que era do Senhor já que toda a prata, e o ouro, e os vasos de metal, e de ferro são consagrados ao Senhor. Muitos neste momento devem pensar que vou falar de dízimos e ofertas e de fato, se aplica. Acã tomou para si o que deveria ser consagrado ao Senhor e nós fazemos isto quando retemos a parte de nossos bens que não nos pertencem. Mas vou mais longe e afirmo que TUDO que deveria ser consagrado ao Senhor e nós guardamos, estamos pecando como Acã e este tudo incluí nossos bens, o dons que DEUS tem nos dado, nossas habilidades, nossa vida.
Consequências do Pecado de Acã
O fim da história é muito triste, pois Israel perdeu uma batalha, já que o Senhor afirmou que não estaria com Israel até que o anátema fosse desarraigado do meio do povo. Deus revelou aquele pecado à medida que o povo se santificou.
Por isso os filhos de Israel não puderam subsistir perante os seus inimigos; viraram as costas diante dos seus inimigos; porquanto estão amaldiçoados; não serei mais convosco, se não desarraigardes o anátema do meio de vós.
Levanta-te, santifica o povo, e dize: Santificai-vos para amanhã, porque assim diz o Senhor Deus de Israel: Anátema há no meio de ti, Israel; diante dos teus inimigos não poderás suster-te, até que tireis o anátema do meio de vós.
Já Acã, foi apedrejado com todos os seus bens, animais e família. Este é um ponto complicado de entendermos, já que a própria Palavra nos diz que “a alma que pecar, esta morrerá” e não quero entrar no mérito da questão agora. Mas uma verdade é incontestável: Todos que estão ao nosso redor sofrem as consequências dos nossos pecados, alguns mais diretamente como nossos filhos, esposa. Outros de forma indireta como a igreja, amigos, sociedade. Verdadeiramente não somos ilhas, vivemos em comunidade. Assim como no caso do mosquito da dengue, o pecado do vizinho nos afeta e o nosso afeta o vizinho. Maldito Acã!!!

Parábola do Rico e Lázaro

Alguns pensam que a história contada por Cristo, do rico e de Lázaro, registrada em Lucas 16:19-31, prova a imortalidade da alma. Esta história nada diz sobre almas imortais partindo do corpo dos mortos. Ao contrário, o rico após a morte tinha “olhos” e “língua”, isto é, partes muito reais do corpo. Ele pedira que Lázaro “molhasse na água a ponta do seu dedo”.
Se a narrativa deve ser tomada literalmente, então os bons e maus, após a morte, não se transformam em espíritos intangíveis, mas vão para lugares da sua recompensa como seres reais, na posse de seus membros. No entanto, como poderiam eles ir para lá em corpo, uma vez que este havia sido colocado na sepultura? Ainda, se isto é um relato literal, então o céu e o inferno se encontram bastante próximos para permitir uma conversação entre os habitantes de ambos os lugares – situação um tanto indesejável, pelos menos.
Se os que crêem na imortalidade inerente pretendem que esse seja um quadro literal da geografia do Céu e do Inferno, devem então aceitar também literalmente o texto referente às “almas debaixo do altar” clamando por vingança contra seus perseguidores. (Apocalipse 6:9-11). Se os justos podem ver os ímpios em tortura, que necessidade têm de clamar por vingança?
Quando o rico pediu que Lázaro fosse mandado de volta à Terra a fim de avisar a outros quanto ao inferno, Abraão respondeu: “Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos”. E: “Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite”. (versos 29 e 31). A narrativa, portanto, em parte alguma fala de espíritos desincorporados, nem que voltem para avisar os homens. Ao contrário, quando fala nessa volta usa o termo “ressuscitar”.
Os principais teólogos concordam unanimemente que não se podem alicerçar doutrinas sobre parábolas ou alegorias. Uma parábola, como outras ilustrações, é geralmente usada para tornar claro um determinado assunto. Procurar formar doutrinas de qualquer porção da narrativa resultaria em absurdo, ou mesmo perfeita contradição. É fora de dúvida que procurar na ilustração a prova para uma crença que seja o extremo oposto da que defende o próprio autor da ilustração, seria violar os mais rudimentares princípios que regem o assunto.
Usar esta parábola para provar que os homens recebem sua recompensa ao morrer, coloca Cristo em situação de contradizer-se a Si próprio. Em outra parte Cristo declara explicitamente qual o tempo em que os justos receberão sua recompensa e os ímpios serão lançados no fogo consumidor: “E quando o Filho do homem vier em Sua glória … todas as nações serão reunidas diante Dele;… então dirá o Rei aos que estiverem à Sua direita: Vinde, benditos de Meu Pai, possuí por herança o reino… Então dirá também aos que estiverem à Sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno”. Mateus 25:31-41.
Não há necessidade que volte alguém para dar aviso sobre o destino depois da morte, porque os vivos “têm Moisés e os profetas; ouçam-nos”. Ou seja, dispomos da Bíblia Sagrada. Nós, os vivos, somos portanto certamente justificados em compreender a parábola em harmonia com o que os profetas têm dito. Malaquias, por exemplo declara que “aquele dia vem” (é um acontecimento futuro) em que os ímpios sofrerão os tormentos do fogo abrasador. (Malaquias 4:1-3.)  Os escritos do Velho Testamento são muito explícitos em afirmar que os mortos, justos ou ímpios, descansam em silêncio e inconsciência na sepultura até o dia da ressurreição (Jó 14:1, 12-5, 20 e 21; 17:13, 19:25-27; Eclesiastes 9:3-6 e 10).
Portanto, a história de Lucas 16:19 a 31 é uma parábola, tendo sido este o método usualmente empregado por Cristo nos Seus ensinos, muito embora aqui como em vários outros exemplos, Ele não afirme isso especificamente. Por isso procuremos saber justamente qual a lição que Cristo pretende ensinar, e não tentemos fazer com que a parábola prove qualquer coisa além disso. Evidentemente, Cristo estava desejoso de repreender os fariseus, “que eram avarentos”. Lucas 16:14.
Esses fariseus, bem como muitos dos judeus, mantinham a crença de que as riquezas eram um sinal do favor de Deus, e a pobreza um indício do Seu desagrado. Cristo ministrou-lhes a importante lição de que a recompensa que aguarda os ricos avarentos – os quais nada mais reservam para os pobres do que migalhas de pão – é justamente o oposto ao que os judeus acreditavam.
Isto é o que a parábola pretende ensinar. Seria tão incoerente pretendermos que Cristo ensinasse por ela que os justos fossem literalmente para o “seio de Abraão”, e que o Céu e o inferno estivessem a uma distância ao alcance da voz, como deduzirmos que Ele ensinasse ser a recompensa concedida imediatamente após a morte. Cristo protegeu esta lição que estava ministrando aos judeus, contra a dedução de conclusões errôneas, apresentando-a em forma de uma história.
A vida eterna é uma realidade unicamente em Cristo Jesus. Qualquer tipo de vida ou fagulha de imortalidade sem Cristo é pretensiosa, pois só Deus é imortal (I Timóteo 6:16).

Quem foi Pôncio Pilatos

Pôncio Pilatos, também conhecido simplesmente como Pilatos (em latim:Pontius Pilatus; em gregoΠόντιος Πιλᾶτος), foi prefeito (praefectus) daprovíncia romana da Judeia 1 entre os anos 26 e 36 d.C.. Foi o juiz que, de acordo com a Bíbliacondenou Jesus à morte na cruz, apesar de não ter nele encontrado nenhuma culpa2 3 4 5 6 .

Vida e obras[editar]

Os evangelhos são talvez as únicas fontes menos hostis que citam Pilatos (com exceção de Lucas 13:1). Segundo eles, Pilatos era ferrenho inimigo deHerodes Antipas, mas ficaram amigos após este ter recebido Cristo das mãos de Pilatos em face da origem de Cristo, que era da Galileia.7
Fílon de Alexandria culpa Pilatos pelas "mortes incontáveis e continuas". Fala também de certos escudos dourados com o nome do imperador os quais fez colocar no palácio de Herodes em Jerusalem.
Flavio Josefo fala-nos sobre o episódio no qual Pilatos teria entrado em Jerusalém portando a efigie do imperador , causando grande tumulto entre os judeus.8 . No mesmo livro, Josefo menciona ainda outro feito, segundo o qual Pilatos teria se apropriado dos tesouros do Templo para financiar um aqueduto.
Em 35 d.C. Pilatos trucidou um grande número de samaritanos, os quais, consequentemente, protestaram ao seu superior, Vitélio,legado provincial da Síria, que destituiu Pilatos e o enviou a Roma para se desculpar com o imperador.
Eusébio de Cesareia, em sua História Eclesiástica, afirma que Pilatos caiu em desgraça junto do imperador romano Calígula e cometeu suicídio por volta do ano 37 d.C.9 .
Por outro lado, não se sabe ao certo como ocorreu sua morte mesmo porque, conforme o apócrifo do Novo Testamento "Atos de Pilatos" (também conhecido como "Evangelho de Nicodemos", escrito provavelmente no séc. IV) a responsabilidade sobre a condenação de Jesus recai sobre os judeus e o papel de Pilatos é minimizado. Por causa de tal escrito, nas igrejas Ortodoxa eOrtodoxa Etíope ocorreu uma reabilitação de Pilatos, conduzida ao ponto de sua canonização pela Igreja Etíope e a canonização de sua esposa (Santa Prócula) por ambas. Neste mesmo texto aparece o nome Longino como sendo o oficial romano que perfurou o flanco de Jesus na Cruz com a Lança do Destino.

FAÇA GUERRA CONTRA O PECADO!

A bíblia nos dá claramente o entendimento de que estamos em uma guerra. Uma guerra contra princpipios moralistas, contra gritos externos que tentam nos tirar de um caminho reto e pleno em Deus, cegando-nos e nos distanciando do verdadeiro. 

Nesta guerra somos tentados e seduzidos a escolher o "bom" quando Deus, na verdade, tem o "melhor". Diante deste cenário, o imperativo pra nós é: FAÇA GUERRA CONTRA O PECADO!

Suas escolhas fazem você. Muitas vezes o "nada a ver" poderá te levar para um caminho de perdição. Um dos piores pensamentos é o de achar que é forte demais e que você nunca irá cair nas tentações que surgem em sua vida.

Certa vez recebemos uma amiga em casa para passar o fim de semana, já que morávamos na cidade do namorado dela. Numa tarde ela fez uma visita "demorada" a ele, que, por sinal, morava sozinho. Ao chegar da visita, a Teresa confrontou-a a respeito dessa "tal" visita demorada e, apressadamente a jovem afirmou que com ela não acontecia essas coisas. Segundo ela, ficou horas "orando" com ele a sós. 
Não que ela esteja mentindo, no entanto, é um perigo enorme tal atitude.

Se quisermos fazer guerra contra o pecado, precisamos entender que quanto mais próximo estivermos da aparência do mal, mais próximo estamos de cometer o pecado. Seu limite não é quando chegar à beira do abismo. Pode ser tarde demais para prevenir uma queda. 

- Você acha que ficar com o namorado sozinho no seu quarto assistindo a um filme irá fazer você vencer essa guerra? Você acha que Cada beijo de "longa duração" (de língua) nunca irá despertar em você o desejo de ir para os "finalmentes" com seu parceiro (a)?

- Acessar vez ou outra sites com conteúdo impróprio para um cristão irá te deixar tranquilo quanto à pornografia?

- Pra vencer essa guerra, você deve estar bem preparado e treinado por um general que já venceu e está pronto a te ajudar a vencer. Somente JESUS CRISTO no controle de sua vida pode te fazer vencer essa parada.

- Leia a bíblia muito mais do que acessa o facebook.
- Ore desesperadamente, pois a oração é o seu meio de sobrevivência.
- Ande com pessoas que irão te aproximar de Deus, cuidado com os críticos e 
moralistas.

- Envolva-se nas coisas da igreja. Você tem um chamado!
- Seja você a solução para suas críticas.

- Tome decisões radicais, se preciso for: arranque a TV do seu quarto; fique um tempo sem usar as redes sociais; deixe o beijo de língua para o altar; não abra o presente antes da hora, escolha esperar o momento certo para o sexo...

Lembre-se: decisões radicais trazem resultados sobrenaturais. FAÇA GUERRA!

Deus te abençoe sempre mais.

DEUS DÁ FORÇAS AOS QUE ESTÃO CANSADOS

Ele fortalece o cansado
e dá grande vigor ao que está sem forças.
Até os jovens se cansam
e ficam exaustos,
e os moços tropeçam e caem;
mas aqueles que esperam no SENHOR
renovam as suas forças.
Voam alto como águias;
correm e não ficam exaustos,
andam e não se cansam”. Isaías 40.29-31
            A espera quase sempre é uma tarefa difícil, principalmente para aqueles que são bastante agitados. Conheço pessoas que não pegam fila por nada, não aguentam esperar. Ir ao banco para alguns é de fato uma tortura. Quando se trata de relacionamento a coisa não é diferente, há muita ansiedade e com isso o cansaço.
            Todos um dia se cansam de esperar (v.30), até mesmo o jovem que as vezes parece incansável. O problema é que quando estamos cansados é mais fácil de cometermos erros, e o cansaço nos faz adiantar os processos. Quantos jovens erraram na escolha dos seus namorados porque cansaram de esperar? Quantos entregaram sua virgindade antes do casamento?
            Em rápidas palavras o que Deu diz sobre aqueles que querem esperar nEle?
 Ele fortalece o cansado
e dá grande vigor ao que está sem forças”.
mas aqueles que esperam no SENHOR
renovam as suas forças.
Voam alto como águias;
correm e não ficam exaustos,
andam e não se cansam”.
            O povo de Israel estava exilado e muito ansioso pelo tempo em que Deus livraria eles desse processo. Obviamente se cansaram. Mas por Deus ser em si mesmo indescritivelmente um Deus rico em força, Ele dá também para aqueles que esperam nele forças. Ao que está cansado Ele fortalece, ao que está sem força ele dá vigor.
            Para esperar no Senhor é necessário fé! Fé de que Ele sabe o que é melhor para os Seus filhos. Diante do exílio era o que o povo de Israel precisava ter, fé para esperar que no tempo certo Deus os livraria daquela situação. Esse é o motivo porque tantos jovens se cansam de esperar: Eles colocam a sua fé em outras coisas e não em Deus.
            Quem não espera em Deus se cansa, e quem espera em Deus? 
renovam as suas forças.
Voam alto como águias;
correm e não ficam exaustos,
andam e não se cansam”. v.31
            Deus renova as forças daqueles que esperam nEle! Glória a Deus! Esse texto chega a afirmar que aqueles que esperam em Deus “subirão como águias”, a águia com seus vôos altíssimos, é figura de força incansável.
            Muitas pessoas que estão lendo esse post agora estão cansadas de esperar! Pensam que Deus se esqueceu. O que Deus te diz é que aqueles que esperam nEle tem suas forças renovadas para voarem como águias, correrem e não ficarem exaustos, andarem e não se cansarem. Você está cansado? Ore agora e peça ao Senhor que renove suas forças! Tentar esperar sozinho é certeza de cansaço. Esperar em Deus é certeza de renovo.
Deus é contigo,

A Quebra de Maldições é Bíblica?

Uma das tendências do movimento de 'Batalha Espiritual' é adicionar à obra de Cristo uma complementação feita por peritos em maldições. É ensinada claramente a necessidade de se quebrar as maldições hereditárias e de se anular compromissos que ficaram pendentes com o diabo, mesmo após a pessoa ter sido convertida a Cristo. Ensina-se que herdamos as maldições que acompanharam nossos antepassados, por causa de seus pecados e pactos demoníacos, e que precisamos anulá-las.

Êxodo 20 e Ezequiel 18


Geralmente o texto usado para defender este ponto é Êxodo 20.5, em que Deus ameaça visitar a maldade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração dos que o aborrecem. Entretanto, ensinar que Deus faz cair sobre os filhos as conseqüências dos pecados dos pais, é só metade da verdade revelada.

A Escritura nos diz igualmente que se um filho de pai idólatra e adúltero vir as obras más de seu pai, temer a Deus e andar em seus caminhos, nada do que o pai fez virá a cair sobre ele. A conversão e o arrependimento individuais "quebram", na existência das pessoas, a "maldição hereditária" (um efeito somente possível por causa da obra de Cristo). Este foi o ponto enfatizado pelo profeta Ezequiel em sua pregação ao povo de Israel da época (leia cuidadosamente Ezequiel 18). A nação de Israel havia sido levada em cativeiro para a Babilônia, e os judeus cativos se queixavam de Deus dizendo "Os pais comeram uvas verdes e os dentes dos filhos é que se embotaram...” (Ez 18.2b) - ou seja, "nossos pais pecaram, e nós é que sofremos as conseqüências". Eles estavam transferindo para seus pais a responsabilidade pelo castigo divino que lhes sobreveio, que foi o desterro para a terra dos caldeus. Achavam que era injusto que estivessem pagando pelo pecado de idolatria dos seus pais. Usavam um provérbio da época, que nos nossos dias seria mais ou menos assim: "Nossos pais comeram a feijoada, mas nós é que tivemos a dor de barriga...”.

Através do profeta Ezequiel, Deus os repreendeu, afirmando que a responsabilidade moral é pessoal e individual diante dele: "A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a iniqüidade do pai... " (Ez 18.4b, 20). E que pela conversão e por uma vida reta, o indivíduo está livre da "maldição" dos pecados de seus antepassados (ver 18.14-19). Esta passagem é muito importante, pois nos mostra de que maneira o próprio Deus interpreta (através de Ezequiel) o significado de Êxodo 20.5. Ou seja, o segundo mandamento prevê a visitação do juízo divino sobre os descendentes de homens ímpios, descendentes estes que aborrecem a Deus como seus pais. Várias passagens no próprio Pentateuco deixam claro que a retribuição divina sobre os filhos dos que aborrecem a Deus é descontinuada a partir do momento em que estes filhos se arrependem de seus próprios pecados, e os confessam a Deus, confessando igualmente os pecados de seus pais, como Levítico 26.39-42.

Encontramos a mesma idéia em Nm. 14.13-34. Nesta passagem vemos claramente como a misericórdia e a longanimidade de Deus atuam em conjunto com sua justa ira contra os rebeldes e pecadores. Após a revolta do povo de Israel contra Deus, inflamados pelo relato desanimador dos dez espias incrédulos, o Senhor Deus condenou aquela geração incrédula a perecer no deserto. Seus filhos haveriam de levar sobre si as infidelidades de seus pais, até que estes morressem (v.33), após o que, os filhos entrariam na terra (v. 31). Aplicando aos nossos dias, fica evidente que o crente verdadeiro já rompeu com seu passado e com as implicações espirituais dos pecados dos seus antepassados, quando, arrependido, veio a Cristo em fé.

PORQUE DEVO DIZIMAR?

Esta sem duvida nenhuma é a área que muito  fala ao coração de vários crentes.É também um assunto na muito abordado, mas é de tremenda importância para vida da Igreja.Muitas pessoas tem problemas sérios na área financeira por não contribuir ou contribuir de maneira errada Pessoas inconstantes em seus dízimos tendem a ser instáveis na sua vida financeira. Pessoas que tem dificuldade para dar tem dificuldade para receber.
 A Palavra de Deus diz :"Coisa mais bem aventurada é dar do que receber "  At 20:35
Nós precisamos entender que nosso compromisso com o corpo (irmãos em Cristo) também é um compromisso financeiro .Existem ainda muitos enfoques errados sobre esse assunto e muito que ainda precisa ser restaurado. Uns pecam pelo excesso, outros pelo descaso, outros pela ganância, etc.
 Vamos a este assunto que certamente irá te abençoa
Dízimos
O que é dizimo?
O conceito é simples: décima parte ou 10 %
Consiste em devolvermos ao Senhor a décima parte ( ou seja  10 % ) de tudo que ele nos dá.
Por que Deus quer 10 por cento?
1) Porque Ele é misericordioso e bom .
De quem é todo ouro, toda prata e todo dinheiro?  (do Senhor)
De que é o mundo e tudo que nele há? (do Senhor)
Nós plantamos, colhemos, trabalhamos, recebemos, vivemos e respiramos no mundo que é do Senhor. E ele só pede em troca 10 % do que recebemos.
2) Quer produzir em nós fé e obediência
Deus não precisa de dinheiro. Ele não precisa do nosso dinheiro. Mas quer que sejamos fiéis e obedientes, desprendidos do dinheiro e atentos as necessidades uns dos outros.
Para isso precisamos ter fé que Ele cuida de nós, depender Dele para nosso sustento. Precisamos saber que nosso sustento vem do Senhor e não do salário.
O que diz a bíblia?
Dt 14:22 "Certamente darás os dízimos de todo o produto da tua semente que cada ano se recolher do campo."
Lv 27:30 "Também todos os dízimos da terra, quer dos cereais, quer do fruto das árvores, pertencem ao senhor; santos são ao Senhor."
O dízimo pertence ao Senhor , é propriedade dele. Não nossa.
( Este é um conceito fundamental.)
O dízimo não é parte da nossa renda que damos ao Senhor. São os 10% pertencentes a Deus dentre tudo que Ele nos dá. (  É  Dele  )
Nós não damos o dízimo, nos devolvemos o dízimo ao Senhor. ( é propriedade dele )
Por isso não devemos retirar do que sobra e sim das primícias da nossa renda. Pv 3:9
Muitas pessoas que não devolvem o dízimo e retém para si, ou usam o dinheiro do dizimo para outras coisas, estão usando dinheiro do Senhor e não seu. ( Estão sendo infiéis e desobedientes )
Ex.: Este conceito estava presente estava presente desde a criação o mundo, no jardim do Éden  ( Adão , Eva e a Árvore ). Desobedecendo este principio eles trouxeram problemas para si e para toda humanidade.
Dar o dízimo é uma questão de fidelidade e obediência ao Senhor.
Quando não somos fiéis no dízimo e usamos o dinheiro que é do Senhor para outras coisas, estamos roubando a Deus.
 Ml 3:8-9 "Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas alçadas. Vós sois amaldiçoados com a maldição; porque a mim me roubais, sim, vós, esta nação toda."
Quando não damos o dízimo trazemos maldição para nós mesmos. Às vezes a pessoa não dá o dízimo e acaba gastando mais com farmácia.Não dá porque nunca sobra. ( mas não é para dar a sobra )Não dá porque está sempre em dificuldade financeira. ( mas se continuar a roubar a  Deus vai continuar assim ).Não estou dizendo que toda dificuldade financeira é proveniente da retenção do dízimo, ou que o dízimo é uma fórmula mágica para reverter qualquer crise financeira.Mas existe um princípio de fé e obediência por traz do dízimo que se seguirmos seremos abençoados.
Ml 3:10-11 "Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós tal bênção, que dela vos advenha a maior abastança. Também por amor de vós reprovarei o devorador, e ele não destruirá os frutos da vossa terra; nem a vossa vide no campo lançará o seu fruto antes do tempo, diz o Senhor dos exércitos."Sempre que obedecemos um princípio de Deus nós somos abençoados; e nesse caso não é diferente. O Senhor diz que:
Abrirá as janelas do céu.
Repreenderá o devorador.
Fará nossa terra dar frutos.
Isto é conseqüência de fé e obediência.
Este texto também nos mostra para quem devemos entregar os dízimos
O texto diz "minha casa"
Qual é a casa de Deus ?
- A Igreja.
- Casa do tesouro ( Cristo é o tesouro )
Nós devolvemos os dízimos à Igreja, ou mais especificamente, aos homens que Deus colocou para governar a Igreja. Não vamos entrar aqui na questão de como os dízimos são aplicados. Mas vemos no V.T. que ele tinha uma finalidade específica:
 Era para sustento dos levitas : Povo que cuidava da casa de Deus.
Dt 26:12
Nm 18:21
Quando o povo de Israel chegou à terra prometida, foi feita uma divisão da terra entre as tribos de Israel. Os levitas não receberam nenhuma parte. Deus os separou para si. Eles só trabalhariam para o Senhor e o próprio Senhor cuidaria deles.
 Por isso Deus reverteu os dízimos para eles.
O povo de Israel é uma figura da Igreja; e os levitas representam as pessoas que servem na casa de Deus, ou seja, os presbíteros e diáconos que governam e administram a igreja.Vemos então que o dinheiro do dízimo não é para construção de templos, aquisição de bens para a igreja, reformas, campanhas, etc. Este dinheiro deve vir de outra fonte.O dízimo é para sustento dos obreiros. ( pessoas que se dedicam exclusivamente a obra de Deus )
Alguns dizem: " Esta coisa de dízimo vem da lei, e como estou livre da lei não preciso dar " Este é um grande engano, pois a lei estabelece o dízimo e o coloca como uma ordenança (embora ninguém deva dar o dízimo por obrigação ) , mas o dízimo existe muito antes da lei.
O conceito de dízimo não vem da lei.
Vimos que o princípio do dízimo já estava no Éden ( fidelidade ) .Vemos também que 700 anos antes da lei, Abraão deu o dízimo de todos os seus bens a Melquizedeque, sacerdote do Deus Altíssimo. ( figura de Jesus )
Gn 14:18-20
Melquizedeque era rei, não precisava ser sustentado por Abraão. Abraão deu o dízimo num sinal de reconhecimento da soberania e autoridade de Melquizedeque. ( reverência ).Nem era uma exigência de Deus. Ele deu espontaneamente.Mais tarde seu neto Jacó seguiu seu exemplo e deu o dízimo quando teve a revelação da casa de Deus.   Gn 28:22. A lei regulamenta o dízimo, mas o princípio do dízimo é muito mais profundo, e não depende da lei.A graça sempre excede a lei, vai além. A velha aliança era baseada na lei de Moisés, mas a nova aliança é baseada na graça.
Ofertas
Ofertar é dar.
Na bíblia o seu conceito está ligado a idéia de sacrifício. È dar algo que nos custe, que é valioso para nós.II Sm 24:22-24 "Então disse Araúna a Davi: Tome e ofereça o rei meu senhor o que bem lhe parecer; eis aí os bois para o holocausto, e os trilhos e os aparelhos dos bois para lenha. Tudo isto, ó rei, Araúna te oferece. Disse mais Araúna ao rei: O Senhor teu Deus tome prazer em ti. Mas o rei disse a Araúna: Não! antes to comprarei pelo seu valor, porque não oferecerei ao Senhor meu Deus holocaustos que não me custem nada. Comprou, pois, Davi a eira e os bois por cinqüenta siclos de prata." Não devemos ofertar ao senhor algo que não custe nada para nós.
Na bíblia encontramos vários tipos de ofertas:
Queimada
Pelo pecado
Pacífica
Movida
De libação
De ação de graças
De incenso
Dos primeiros frutos
Pelo ciúme
Para Redenção
Ex.: Lv 6:24-30. Estas ofertas ou sacrifícios eram requeridas com muitas exigências e sempre visavam a obtenção de uma dádiva perdoadora.
Não era qualquer tipo de oferta
Nem todos podiam ofertar
Só o sumo sacerdote ofertava e através dele o perdão era concedido ao povo.Todas as bênçãos, redenção, perdão de pecados, nós já possuímos em Cisto. Por isso todos estes tipos de ofertas e sacrifícios foram abolidos pela obra de Jesus na cruz. Todo ritual religioso judaico foi abolido por Jesus.Haviam porém dois tipos de ofertas entre o povo de Deus que não estavam associadas a obtenção de alguma benção, ou perdão de pecados, nem a um ritual religioso, mas sim ao princípio de dar, de contribuir. Por isso não foram abolidas e são referenciadas no Novo testamento, praticadas pelos discípulos da Igreja primitiva e usadas até hoje.
A MANEIRA CERTA DE DIZIMAR
1. Onde? Devemos dar nossos dízimos e ofertas aonde? "Trazei todos os dízimos à casa do tesouro", (Malaquias 3:10). A casa do tesouro no Velho Testamento foi o templo, no Novo Testamento é a igreja do Senhor Jesus Cristo. A igreja verdadeira do Senhor Jesus Cristo é autorizada para fazer seu trabalho agora neste mundo. Devemos dar nossos dízimos e ofertas à igreja onde somos membros. Nenhum crente tem direito para dar seus dízimos e ofertas para quem quiser, nem usá-los na maneira que acha certa. O dízimo é do Senhor! Devemos dá-los a nossa igreja e a igreja toda decide o que fará com eles conforme à Palavra de Deus.
2. Porque? Porque devemos dizimar? "Para que haja mantimento na minha casa", (Malaquias 3:10). Manter, cuidar, e sustentar o trabalho de Deus custa dinheiro! Alguém tem que pagar as despesas da obra de Deus. É a responsabilidade de cada membro da igreja ser fiel nisto. Não devemos deixar os outros pagar as despesas da nossa igreja sozinhos. A pessoa que só fica em casa comendo, dormindo e fazendo nada para ajudar pagar as despesas de casa (que pode trabalhar) é irresponsável, preguiçosa, e desonesta. Muitos crentes estão fazendo isto na igreja! A Palavra de Deus diz também, "Se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, nega a fé, e é pior do que o infiel", (I Timóteo 5:18). É a verdade do crente também que não dá os seus dízimos a sua igreja para cuidar a obra de Deus!
3. Quem? Quem deve dizimar? "Cada um de vós", (I Coríntios 16:2). É a responsabilidade de cada membro da igreja dar os dízimos e ofertas. Não devemos pedir nem esperar o mundo manter nossa igreja! Toda pessoa que ganha dinheiro deve dizimar. Se todo membro da igreja dizimar, a igreja poderia fazer muito mais pelo Senhor!
4. Quando. "O primeiro dia da semana", (I Coríntios 16:2). Não significa que temos que dar todos os domingos se não ganharmos dinheiro todas as semanas. Paulo fala que devemos dizimar com regularidade e fidelidade. Devemos dar o dízimo cada vez que ganhamos dinheiro, não somente quando quisermos. Devemos dar somente a sobra, somente que não queremos nem precisamos? Não! Davi o Rei disse, "Não oferecerei ao Senhor meu Deus holocaustos que me não custem nada", (II Samuel 24:24). Devemos dar a Deus as primeiras coisas primeiro.
CONCLUSÃO
"Deus ama ao dá com alegria, mas não com tristeza nem por necessidade", (II Coríntios 9:7). Jesus Cristo disse, "Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber," (Atos 20:35). A habilidade de dar os dízimos e ofertas é pela graça, (II Coríntios 8:7). Como é que é pela graça então? Porque foi Deus que nos deu a saúde, a oportunidade, e a capacidade mental para trabalhar e ganhar dinheiro. Devemos tudo a Ele! Jesus falou, "Se me amardes, guardareis os meus mandamentos. Se alguém me ama, guardará a minha palavra, Quem não me ama não guarda as minhas palavras", (João 14:15, 23-24).
Seja fiel meu irmão. Este estudo é feito com a intenção de te abençoar.
                                                   
                                                                         

ESBOÇO DA LIÇÃO 3 FAMÍLIA CRISTÃ

“A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO FAMILIAR RESPONSÁVEL”

INTRODUÇÃO
- Professor(a), nessa lição você alertará os jovens a se planejarem para o futuro lar e alertará aos pais a conduzirem seus filhos nessa direção.
“sem depender de terceiros”, sem depender de pessoas para ajudar a criar os filhos por falta de tempo ou recurso dos pais.
“caridade pública”, se refere à ajuda do governo com os programas sociais como “bolsa família”.
- “negligenciar etapas”, pensar somente em uma parte, se esquecendo de que existem outras, que se forem deixarão o processo incompleto.

            1. PROJETANDO A FAMÍLIA
            - “maneira de pensar mundana”, o mundo tem uma forma de agir baseada nos interesses individuais, no bem estar imediato e materialista.

1.1. Quanto ao desejo
- “filhos cresçam para educá-los”, dentro de planejamento familiar é bom lembrar que criar os filhos deve ser uma preocupação desde antes deles nascerem. Os pais devem se preparar para essa atividade, além da Bíblia também devem procurar literaturas e até cursos para educar os filhos.
“Pais invistam nas...”, segue uma série de itens em que os pais devem investir, na verdade devem ensinar os seus filhos a valorizarem estas coisas. Atualmente a sociedade ensina valores completamente diferentes desses mencionados aqui.
“estabilidade econômica”, anualmente existem milhares de novas famílias constituídas sem a devida preparação financeira, são jovens que largam a escola, decidem trabalhar e se casam, ou moças que engravidam na fase do namoro e procuram logo se casarem. Dessas uniões prematuras surgirão filhos que terão pouquíssimas chances de conseguir acesso à boa educação e saúde.
- “contaminados por relacionamentos”, comente que existem muitos jovens filhos de crentes que se envolvem em diversos namoros, de forma que quando conhecem a pessoa certa, com quem desejam casar-se e constituir família, ficam sempre as lembranças do passado, onde o inimigo explora ao máximo com ciladas usando fofocas para tentar lançar ciúmes e brigas a fim de separar o casal. 
- “incontinência sexual”, é a falta de controle sexual, onde o jovem começa o namoro até bem, mas depois vão cessando a oração e a frequência na igreja, o namoro vai ficando mais intimo até a consumação do ato sexual propriamente dito.

1.2. Quanto ao tipo
“conceber em suas mentes”, meditarem, planejarem ou simplesmente pensarem a respeito para terem uma noção de como eles querem ter suas famílias. Todo projeto surge primeiro na mente e depois é esboçado para então ser materializado com a prática.
“daquilo que se anela”, daquilo que se deseja , que se busca.
“fazer uma avaliação do que são”, é julgar a si mesmo em todos os aspectos, para saberem se podem arcar com aquilo que almejam. Devem analisar suas condições espirituais, educacionais e financeiras.
- “deve procurar um par”, Deus respeita as nossas escolhas, no entanto Ele nos avisa se houver perigo de dar errado no futuro, mas a escolha ainda é da pessoa, na fase do namoro o jovem deve analisar se a pessoa a ser escolhida tem as mesmas pretensões e valores, não se deve escolher pela aparência ou por um valor isolado que a pessoa apresenta hoje.

1.3. Quanto ao propósito
- “desígnios de Deus”, desígnios significa projeto, é o que Deus já projetou para as famílias. Não é predestinação fatalista, Deus respeita o livre arbítrio ainda que Ele já saiba de tudo que vai acontecer.
“subordinados ao de Deus”, os projetos de Deus são macroprojetos e os nossos são microprojetos, quando traçamos os nossos planos, devemos lembrar que Deus também traçou os dEle para nós, os nossos planos podem existir desde que não anulem os planos de Deus.
“Deus será com você”, o Senhor ajuda aqueles que tomam decisão, aqueles que se esforçam e colocam a mão no arado.
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2. EDIFICANDO AS BASES PARA A FAMÍLIA
- “bases sólidas”, a base é o começo de uma construção, para que possamos conduzir nossa família na presença do Senhor e que as bênçãos do Senhor alcancem nossas gerações futuras, então devemos começar a edificar hoje.
- “qualquer que seja o caso”, nas diversas situações colocadas se entende que o ensinamento de Deus está estendido a todos, pois todos, seja sábio ou louco, simples ou doutor, precisam dos ensinamentos de Deus para edificar um lar.  

2.1. Organizar a vida para a formação da família
- “falhas de comportamento”, aquele pretende se casar deve analisar se a sua conduta poderá ser imitada por seus familiares em sua futura casa. Se a resposta for negativa então esse(a) irmão(ã) deve corrigir essas falhas de caráter.
- “reproduzidas pelos filhos”, os filhos são imitadores dos pais, se em um lar houver o costume de falar palavrões, os filhos falarão também, são raras as exceções acerca disso.
“descobrir porque acabou”, as situações adversas que ocorrem na nossa vida, ainda que dolorosas devem nos deixar pelo menos uma lição aprendida, para melhorar da próxima vez. Só os tolos não aprendem com suas próprias adversidades.

2.2. Criar e/ou reunir condições para a formação familiar
“pagarem as dívidas”, quando chega a parte das dívidas o casal descobre que o casamento é muito mais complicado do que parece. Recomende que o jovem casal ou noivos comecem a estudar “economia familiar”. Existem sites e livros especializados nessa área.
“modalidade de poupança”, é como um fundo de reserva familiar, nos países de primeiro mundo as famílias tem esse costume. No Brasil essa prático ocorre muito pouco na classe “c”, manter uma poupança não faz parte da nossa cultura, mas com esforço o casal consegue.
- Ter um dinheiro guardado é interessante para se aproveitar as oportunidades, exemplo: se algum conhecido compra um carro, mas suas dívidas não lhe permitem pagar as prestações, então ele resolve passar o financiamento e cobra um valor bem abaixo pelo que ele já pagou. Ou ainda, alguém compra móveis novos, mas a empresa o transfere de cidade e para onde ele vai já tem imóvel mobilhado, então ele vende tudo por valor bem abaixo do que comprou. Essas oportunidades e muitas outras acontecem o tempo todo e muitas vezes a pessoa está sem dinheiro e deixa passar.

2.3. Avaliar se o que foi e está sendo feito é bom o suficiente
- “avaliações constantes”, é cada um olhar para o seu planejamento familiar e analisar se pode melhorar, na criação dos filhos, no trato com o conjugue, no gerenciamento financeiro. Existem pessoas que passam a vida inteira tomando atitudes erradas, sem condições e nem interesse em mudar.
- Outra forma de análise do casal é pelo diálogo, às vezes o conjugue percebe algo errado, mas pela falta de diálogo o casal não toma nenhuma providência.
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3. CAPACITANDO OS FILHOS PARA UMA VIDA COM PROPÓSITO
- Os devem passar desde cedo para seus filhos que existe um proposto divino para a família que está acima de todos os propósitos e projetos que abraçamos.

3.1. Através da educação espiritual e moral
- “pecaminosidade humana”, para que os filhos consigam se prevenir das armadilhas espirituais e saibam que a sociedade está mergulhada em corrupção.
“amor e na misericórdia de Deus”, um casal consegue facilmente passar para os filhos, através do exemplo e da orientação, o caráter do nosso Deus. Se o jovem casal forem verdadeiros servos do Senhor, então os filhos certamente absorverão esses conhecimentos e quando tiverem seus problemas na vida se lembrarão do Deus de seus pais.
- “caráter de Cristo”, os filhos devem ser instruídos acerca de Jesus e do seu sacrifício na cruz, quem Ele é, onde Ele está agora, o que está fazendo e o que Ele fará no futuro. Existem famílias cristãs onde os filhos não conhecem o plano da salvação.

3.2. Através da educação humana
- “vão legando”, vão deixando, se refere ao conhecimento que as geração adquirem e passam às outras através dos livros e documentos.
“permitindo...produção de bens necessários”, quer dizer que o aumento do conhecimento proporciona o surgimento de novas invenções que facilitam a vida humana.
“educação formal”, é aquela que se ensina nas escolas, regulada por currículos e avaliada por meio de provas.
“não é neutra”, o ensino formal é tendencioso para o ateísmo e racionalismo, nas escolas se ensina as teorias do Big Bang e da evolução das espécies.
“valores e princípios morais”, nas escolas não se consideram valores como a virgindade e em muitas delas se distribui camisinhas para que os jovens tenham sexo seguro.
“acompanhar de perto”, os pais devem estar sempre olhando o caderno dos filhos e conversando com eles para quando surgir essas ocasiões eles possam saber orientá-los.
“influenciados por eles”, para que os filhos possam ser influenciadores dos colegas da escola eles precisam de dois elemento fundamentais: conteúdo bíblico, pois ninguém pode falar daquilo que sabe muito pouco ou nada e convívio com os servos de Deus, pois o jovem se sentirá mais a vontade naquele grupo onde ele estiver acostumado a conviver.

3.3. Através da reunião de recursos materiais
- “dar a eles o suficiente”, talvez não precise ser dinheiro, mas pode ser imóvel por exemplo, pois nunca sabemos o dia de amanhã se será fácil adquirir uma casa.
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CONCLUSÃO
“etapas fundamentais”, não pularem nenhum processo, pois cada etapa nos carrega de experiência.
“ajudar a edificar”, pelo Espírito Santo é que somos edificados, mas o Espírito tem a sua espada e é necessário que saibamos manuseá-las.

OS CINCO MARIDOS DA MULHER SAMARITANA

1 Quando, pois, o Senhor veio a saber que os fariseus tinham ouvido dizer que ele, Jesus, fazia e batizava mais discípulos que João
2  (se bem que Jesus mesmo não batizava, e sim os seus discípulos),
3  deixou a Judéia, retirando-se outra vez para a Galiléia.
4  E era-lhe necessário atravessar a província de Samaria.
5  Chegou, pois, a uma cidade samaritana, chamada Sicar, perto das terras que Jacó dera a seu filho José.
6  Estava ali a fonte de Jacó. Cansado da viagem, assentara-se Jesus junto à fonte, por volta da hora sexta.
7  Nisto, veio uma mulher samaritana tirar água. Disse-lhe Jesus: Dá-me de beber.
8  Pois seus discípulos tinham ido à cidade para comprar alimentos.
9  Então, lhe disse a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana (porque os judeus não se dão com os samaritanos)?
10  Replicou-lhe Jesus: Se conheceras o dom de Deus e quem é o que te pede: dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva.
11  Respondeu-lhe ela: Senhor, tu não tens com que a tirar, e o poço é fundo; onde, pois, tens a água viva?
12  És tu, porventura, maior do que Jacó, o nosso pai, que nos deu o poço, do qual ele mesmo bebeu, e, bem assim, seus filhos, e seu gado?
13  Afirmou-lhe Jesus: Quem beber desta água tornará a ter sede;
14  aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna.
15  Disse-lhe a mulher: Senhor, dá-me dessa água para que eu não mais tenha sede, nem precise vir aqui buscá-la.
16  Disse-lhe Jesus: Vai, chama teu marido e vem cá;
17  ao que lhe respondeu a mulher: Não tenho marido. Replicou-lhe Jesus: Bem disseste, não tenho marido;
18  porque cinco maridos já tiveste, e esse que agora tens não é teu marido; isto disseste com verdade.
19  Senhor, disse-lhe a mulher, vejo que tu és profeta.
20  Nossos pais adoravam neste monte; vós, entretanto, dizeis que em Jerusalém é o lugar onde se deve adorar.
21  Disse-lhe Jesus: Mulher, podes crer-me que a hora vem, quando nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai.
22  Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação vem dos judeus.
23  Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores.
24  Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade.
25  Eu sei, respondeu a mulher, que há de vir o Messias, chamado Cristo; quando ele vier, nos anunciará todas as coisas.
26  Disse-lhe Jesus: Eu o sou, eu que falo contigo.
27  Neste ponto, chegaram os seus discípulos e se admiraram de que estivesse falando com uma mulher; todavia, nenhum lhe disse: Que perguntas? Ou: Por que falas com ela?
28  Quanto à mulher, deixou o seu cântaro, foi à cidade e disse àqueles homens:
29  Vinde comigo e vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito. Será este, porventura, o Cristo?
30  Saíram, pois, da cidade e vieram ter com ele.
João 4:1-30
Essa passagem em que Jesus conversa com a mulher samaritana é conhecida e usada por muitos pregadores para mostrar que Jesus não tinha preconceito com nenhum povo ou raça e que a salvação era para todos.
Mas ela tem um significado muito maior do que isso.
É preciso se conhecer a história (principalmente a história de Israel) para entender exatamente o teor desse diálogo.
Samaria e Israel pertenciam há um mesmo reino nos tempos de Davi e Salomão. Esse reino era composto pelas doze tribos de Israel. No século XI a.C. o reino foi dividido em dois: ao sul ficou o reino de Judá, composto pelas tribos de Judá e Benjamin, com sua capital em Jerusalém, e ao norte o reino de Israel, composto pelas outras dez tribos restantes e com sua capital em Samaria.  Os habitantes do reino do sul eram os judeus e os do reino do norte os samaritanos.
Em 722 a.C. o rei Salmaneser da Assíria conquistou o reino de Israel. Com o objetivo de destruir os sentimentos nacionais dos povos conquistados, ele levou muitos dos samaritanos para outras terras de seu domínio e trouxe estrangeiros de outras terras para Samaria. Os samaritanos que ficaram casaram-se com as estrangerias que vieram, da mesma forma que os estrangeiros casaram-se com as samaritanas. Por causa dessa mistura, os judeus não reconheciam os samaritanos como “puros”, e os tratavam com desprezo. Por essa razão a mulher estranhou o fato de Jesus conversar com ela e lhe pedir água, pois os judeus sequer falavam com os samaritanos.
Não quero me alongar com a interpretação do texto, mas gostaria de focar principalmente em mostrar quem eram os cinco maridos da mulher samaritana.
A mulher do texto não tem nome. Ela representava todo o povo de Samaria.
Cinco povos estrangeiros vieram habitar Samaria, conforme II Reis 17:24 “O rei da Assíria trouxe gente de Babilônia, de Cuta, de Ava, de Hamate e de Sefarvaim e a fez habitar nas cidades de Samaria, em lugar dos filhos de Israel; tomaram posse de Samaria e habitaram nas suas cidades”. Esses eram os cinco maridos da mulher samaritana.
Esses povos trouxeram consigo seus costumes, religião e deuses:
Babilônia – cultuavam uma deusa chamada Sucote-Benote.
Cuta – cultuavam o deus Nergal.
Ava – cultuavam deuses Nibaz eTartaque
Hamate – cultuavam a deusa Asima.
Sefarvaim – cultuavam os deuses Adrameleque e Anameleque
O sexto marido era a situação atual em que se encontrava Samaria. Não tinha uma aliança com Deus. Jesus agora era o marido e oferecia a mulher uma aliança eterna.
Jesus não escolheu o poço de Jacó para ter essa conversa com Samaria por acaso. Por causa de toda essa mistura religiosa que Samaria havia passado, eles eram rejeitados pelos judeus. Jesus então diz para Samaria que Ele agora é o “dono do poço”. E é Ele quem agora chama Samaria de volta, e mais, diz para que todos os povos que ali habitavam, que cultuavam outros deuses, que eles também poderiam vir.
A água que Ele estava oferecendo não tinha mais distinção de judeu, samaritano ou gentio. A água era para todos.