O PROFETA JEREMIAS

O ministério profético de Jeremias foi dirigido ao reino do sul, Judá, durante os últimos quarenta anos de sua história (626--586 a.C.). Ele viveu para ser testemunha das invasões babilônicas de Judá, que resultariam na destruição de Jerusalém e do templo. Como o chamado de Jeremias propunha-se a que ele profetizasse à nação durante os últimos anos de seu declínio e queda, é compreensível que o livro do profeta esteja cheio de prenúncios sombrios.

Jeremias filho de sacerdote, nasceu e cresceu na aldeia sacerdotal de Ananote (mais de 6 Km ao nordeste de Jerusalém) durante o reinado do ímpio rei Manassés, Jeremias começou seu ministério profético durante o décimo terceiro reinado do bom Rei Josias, e apoiou seu movimento de reforma. Não demorou para perceber, no entanto, que as mudanças não estavam resultando numa verdadeira transformação de sentimentos do povo, Jeremias advertiu que, a não ser que houvesse verdadeiro arrependimento em escala nacional, a condenação e a destruição viriam de repente.

1. A VIDA DE JEREMIAS

1.1 SUA PESSOA

O nome Jeremias foi construído em torno do nome hebraico de Deus, Yahweh. Significa Yahweh estabelece. Ele era filho de Hilquias, que operava em Ananote, no território de Benjamim (Jr. 1.1). Muitos estudiosos tem pensado que seu pai foi o sumo sacerdote do mesmo nome (II Rs. 22.8), que se encontrava o rolo do livro da lei, no décimo oitavo ano do reinado de Josias. Porém muitos eruditos pensam que isso é improvável, pois Jeremias em seus escritos não menciona nada disso. Naturalmente seu pai era sacerdote, mas não necessariamente aquele sumo sacerdote. O nome Hilquias era bastante comum na época. Além disso os sacerdotes que residiam em Ananote eram da casa de Abiatar (I Rs. 2.26,35), enquanto que o sumo sacerdote era da linhagem de Eleazar. Salomão havia banido Abiatar para Ananote, e dessa linhagem nunca mais surgiu um sumo sacerdote. O próprio Jeremias nunca serviu como sacerdote. Ele cresceu em Ananote e ficou familiarizado com a vida rural daquele lugar. Sem dúvida, ele aprendeu sobre os escritos dos profetas anteriores, e tinha excelente educação religiosa.

1.2. A CHAMADA DE JEREMIAS

Jeremias residia na cidade rural de Ananote, uma aldeia cerca de três quilômetros a nordeste de Jerusalém. Quando ainda era bem jovem, recebeu sua chamada divina e foi nomeado profeta pelo Senhor (Jr. 1.4-10). Como era usual, ele sentiu sua incapacidade para tão elevada tarefa; mas a vontade de Deus acabou prevalecendo. Logo ele recebeu duas visões, uma de uma vara de amendoeira e outra de um caldeirão fervente, cuja boca estava voltada para o norte (Jr. 1.11-19). A vara de amendoeira simbolizava a ameaça do governo pelo poder estrangeiro de Nabucodonozor. E o caldeirão fervente tem um sentido obvio, porque todas as nações vindas do oriente atacavam Israel pelo norte. Assim a ira divina, sob a forma de guerra e cativeiro, logo devastaria Judá. O Juízo divino viria da parte do norte. Foi assim que Jeremias deu início as suas predições , a começar cerca de 627 a.C., até algum tempo depois de 580 a.C., provavelmente já no Egito. Ele deu início ao seu ministério do décimo terceiro ano do reinado de Josias, cerca de sessenta anos após a morte de Isaías. Sofonias e Habacuque foram contemporâneos seus, na primeira parte dos seus labores; e Daniel foi outro contemporâneo seu, na Segunda metade de suas atividades.

2. O MINISTÉRIO PROFÉTICO DE JEREMIAS

Jeremias viveu em num período histórico crucial tanto para Judá quanto para o Oriente próximo e Médio em geral. O império assírio havia declinado e caído. Sua capital, Nínive, fora capturada pelos caldeus e pelos medos em 612 a.C. . Sete anos mais tarde por causa da batalha de Carquêmis, os egípcios e os remanescentes dos assírios, foram derrotados pelos caldeus. Assim a nova potência mundial veio a ser o império Neobabilônico, governado por uma dinastia caldeia, cuja figura principal era o rei Nabucodonozor II, que governou em cerca de 605--562 a.C.. O minúsculo reino de Judá havia sido vassalo da Assíria, antes disso. Mas teve de mudar a sua lealdade primeiramente para o Egito e, então, para a Babilônia; mas, finalmente, caiu com a captura de Jerusalém, em 587 a.C. Seguiu-se então o famoso cativeiro babilônico.

Seu ofício profético ampliou-se por mais de quarenta anos. Jeremias recebeu a desagradável tarefa de advertir sobre os envolvimentos e destruições que um poderoso inimigo, que não dava quartel, haveria de impor. Os falsos profetas porém, eram sempre otimistas, predizendo o bem, embora falsamente, para a nação de Judá. Jeremias por sua vez anunciava a terrível verdade. A exatidão de suas predições era tão grande que seus compatriotas sentiam que, de algum modo, ele era responsável pelos acontecimentos adverso, perseguindo-o como se fosse traidor. Porém Jermias nunca se esquivou da tarefa, mesmo diante de falsas acusações e de ameaças de morte. Seu senso de missão era muito forte e ele serviu com grande zelo até o fim, um fim que, segundo alguns foi a morte de um mártir, às mãos de sua própria gente.

3. A ÉPOCA DE JEREMIAS

3.1 A CONDIÇÃO ESPIRITUAL DOS REIS CONTEMPORÂNEOS

a) Josias. Reinou por um período de 31 anos em Jerusalém e fez o que era reto perante o Senhor. É considerado um dos reis mais justos e devotados a Deus. As conseqüências do reinado de seu pai e de seu avô influenciaram muito sua vida, para que odiasse o pecado. Foi coroado aos oito anos de idade e buscou a face do Senhor desde o início. Aos vinte anos de idade ele liderou uma reforma religiosa nacional, e aos 26 iniciou a reforma do templo. É considerado como um rei bom (II Rs. 23.25), destruiu os focos de idolatria em Judá, reconstruindo o templo de Deus. Na reconstrução foi achado o Livro da Lei (II Cr. 34.15), que ao que tudo indica era a réplica ou cópia fiel escrita por Moisés. Ao ouvir as palavras do livro, Josias, chorou seus pecados e os de seu povo, e se humilhou perante Deus. Com esta atitude o Senhor protelou a Josias de ver o castigo daquela geração (II Rs. 22.19-20). Com auxílio do profeta Jeremias Josias empenhou no estabelecimento de uma cuidadosa reforma espiritual da nação. Com a envolvência dessa reforma religiosa, notadamente o povo prometeu obedecer a lei do Senhor e com isto o povo passou a remover do templo os vestígios do paganismo. Josias destruiu também o ídolo Tofete, utilizado para sacrifício humano (II Rs. 23.10). Retirou os altares pagãos do monte das oliveiras, que estava infestada de ídolos. A purificação nacional abrangeu a eliminação de médiuns espiritas, falsos sacerdotes e terafins (ídolos domésticos), (II Rs.23.24). Num confronto fatídico, na Batalha de Carquêmis, quando fora a caminho do Egito em 609 a.C. para impedir que o rei do Egito agisse contra a babilônia, inesperadamente morre. Três anos após sua morte, Babilônia invade ao Egito e leva a primeira leva de cativos em 606 a.C.

b) Jeoacaz. Esse monarca de Judá governou por três meses. Faraó Neco depôs Jeoacaz e impôs a Judá um pesado tributo (II Rs. 23.31-33). Jeoaquim irmão de Jeoacaz foi nomeado rei em seu lugar, por autoridade de Neco. Jeremias lamentou o destronamento de Jeoacaz e seu exílio no Egito (Jr. 22.10-12). Jeoacaz fez o que era mau ao olhos do Senhor, conforme tudo o que fizeram seus pais (II Rs. 23.32).

c) Jeoaquim. Este reinou de 608 a 597 a.C.. Ele foi apenas um vassalo do poder Egípcio. Ora, Jeremias era o principal representante do grupo que favorecia a supremacia dos caldeus. Isso o expôs a um grande perigo, ele foi aprisionado. Chegou a ser proposta a pena de morte (Jr. 26.11). Alguns dos príncipes de Judá tentaram protege-lo, apelando para o precedente estabelecido por Miquéias, o Morastita, que havia profetizado tempos antes de Jeremias. Os oráculos de Jeremias contra o Egito (46.3-12), pois atraíram muitas pertubações contra ele; mas não nos deveríamos esquecer que ele também estava denunciando os pecados do povo judeu, e isso servia para aumentar o ódio por ele. Jeoaquim também procedeu impiamente como seus antecessores.

d) Joaquim. Em Jr. 22.24,28 e 24.1 o nome dele aparece como Jeconias. Ele sucedeu o trono de seu pai Jeoaquim e colheu a péssima colheita que fora semeada por Judá e seus governantes anteriores. Tinha apenas dezoito anos de idade quando assumiu o trono e ficou ali durante três meses (II Rs. 24.8). Jerusalém se rendeu em 597 a.C. e Joaquim e muita gente de Judá foram levados para o cativeiro. Jeremias havia predito a sorte de Joaquim, que o profeta lamentou em (Jr. 22.24-30). Trinta e seis anos mais tarde Joaquim foi libertado, pelo filho e sucessor de Nabucodonozor (II Rs. 25.27-30).

e) Zedequias. Nabucodonozor nomeou para o trono a Zedequias, tio de Jeoaquim. Zedequias era o filho mais novo de Josias, e foi o ultimo rei de Judá. Foi um governante fraco, que procurava contrabalancear as facções adversárias que lutavam pelo poder, em Judá. Ele começou a ouvir mais a Jeremias do que seus antecessores; porém era tarde demais para isso fazer qualquer diferença. Zedequias governou por dez anos, pagando tributos a Babilônia. Quando Zedequias deixou de pagar tributo e firmou um acordo com o Egito, Nabucodonozor perdeu a paciência e mandou um exercito para por fim ã cidade de Jerusalém.

4. POR QUE DEUS ENVIOU O PROFETA JEREMIAS

Deus nunca age antes de comunicar suas ações aos seus profetas. O profeta Jeremias foi enviado para mostrar os pecados do povo e caso eles não se arrependessem seriam destruídos. Jeremias detalhou como seria essa punição, mas o povo não deu ouvidos e as profecias se cumpriram.

5. AS PRETENSÕES DE JEREMIAS AO ALERTAR O POVO DO CATIVEIRO INEVITÁVEL

O intuito de Jeremias era conclamar o povo de Judá ao arrependimento, visto que ele via a potência do norte, Babilônia, erguer-se, pela providência divina, para castigar uma nação desobediente como era Judá. Ele exortou os habitantes de Jerusalém a abandonarem sua idolatria e apostasia. Jeremias via um cativeiro de setenta anos no horizonte (Jr. 25.1-14). Ele via que o conflito entre três potências mundiais, a Assíria , o Egito e a Babilônia terminaria em triunfo desta última. E advertiu os judeus acerca dos pactos firmados com o Egito, que redundariam em desastre a longo prazo. Visto que Jeremias viu um resultado desfavorável para Judá, que era um pequeno reino, entalado em meio de lutas de poderes gigantescos, esse profeta acabou merecendo a desconfiança de seu próprio povo e foi desprezado. Suas profecias de condenação soavam estranhas, quando comparadas com as palavras consoladoras dos profetas falsos. Todavia a esperança messiânica resplandece em seus escritos, onde é prometida a restauração e a glória finais, para Israel e para Judá juntamente (Jr. 23.5; 30.4-11; 31.31-34; 33.15-18).

6. O CATIVEIRO BABILÔNICO

6.1 INÍCIO, LEVAS E DESTRUIÇÃO DE JERUSALÉM

Egípcios e Babilônicos disputavam a supremacia no Oriente Próximo. O Egito encorajou Judá a rebelar-se contra Judá e o controle Babilônico, o que fez Jeoaquim em 600 a.C., retendo os tributos. Isso provocou a invasão da babilônia a Judá em 598, além de invasões dos inimigos vizinhos de Judá, particularmente dos edomitas no sul. O jovem Joaquim quando da morte de seu pai, sucedeu-o no trono de Judá , mas não foi capaz de fazer frente a pressão babilônica. Rendeu-se em Jerusalém no ano de 597. Ele e muitos judeus nobres foram deportados para a Babilônia , enquanto um rei fantoche, Zedequias, era colocado no trono (II Rs. 24.18).

Mais uma vez Judá deixou-se persuadir a rebelar-se, e Jerusalém viu-se cercada de novo em 589 a.C.. Hofra, rei do Egito, enfrentou os babilônicos no oeste, mas foi derrotado. O cerco de Jerusalém foi retomado. Apesar de resistir por quase dois anos, a cidade foi finalmente incendiada em 586, e seus habitantes levados para o exílio (II Rs. 25.1-12).

6.2 NÚMERO DE LEVAS E EXILADOS

A primeira leva foi no sétimo ano do reinado de Nabucodonozor (Jr. 52.28) em 597 a.C. e foram levados 3023 pessoas. A Segunda leva foi no decimo oitavo ano ele levou cativo 832 pessoas em 586 a.C. (Jr. 52.29). A terceira leva foi no vigésimo terceiro ano ele levou 745 almas (Jr. 52.30), em 582 a.C. No total foram levadas 4600 pessoas.

7. AS ATITUDES DO PROFETA JEREMIAS

7.1 AO VER JERUSALÉM E O TEMPLO QUEIMADOS E POVO DESTRUÍDO

Jeremias escreveu uma série de cinco lamentações a fim de expressar sua intensa tristeza e dor emocional por causa da trágica devastação de Jerusalém que compreende: (1) a queda humilhante da monarquia e do reino davídico; (2) a destruição total dos muros da cidade, do templo, do palácio real e da cidade em geral; (3) a lamentável deportação da maioria dos sobreviventes para a distante Babilônia. "Jeremias ficou sentado chorando, e lamentou sobre Jerusalém com esta lamentação", diz um subtítulo do livro da Septuaginta e na Vulgata latina. No livro, a mágoa do profeta jorra como a de um enlutado no sepultamento de um amigo íntimo que teve a morte trágica . As lamentações reconhecem que a tragédia era o juízo divino contra Judá pelos longos séculos de rebeldia contra Deus. Chegará o dia da prestação de contas, e foi muito terrível. Em lamentações, Jeremias não somente reconheceu que a tragédia é reto e justo em todos os seus caminhos, como também que é misericordioso e compassivo com todos aqueles que nEle esperam (3.22,23,32). Assim sendo, Lamentações levou o povo a Ter esperança em meio ao desespero , e a olhar além do juízo daquele momento, para o tempo futuro que Deus restauraria o seu povo.

CONCLUSÃO

Podemos tirar muitas lições estudando a vida do profetas Jeremias, freqüentemente chamado de "o profeta das lágrimas", era um homem com uma mensagem severa, mas de coração sensível e quebrantado.
 
Seu sofrimento aumentava a medida que a palavra de Deus era rejeitada por seus familiares e amigos, sacerdotes e reis, e pelo povo em geral. Jeremias era um homem solitário e rejeitado, mas isso não impediu o seu ministério, ele foi um dos profetas mais ousados.
O escritor Farley disse: "Nunca foi imposto sobre um homem mortal fardo mais esmagador. Em toda a história da raça judaica, nunca houve semelhante exemplo de intensa sinceridade, sofrimento sem alívio, proclamação da mensagem de Deus e intercessão incansável pelo povo. A tragédia da sua vida foi esta: pregava aos ouvidos surdos e só recebia ódio em troca do seu amor pelos compatriotas.


O pior tipo de desviado

Certa vez ouvi do Dr. Shedd a afirmação de que em nosso país existem aproximadamente trinta milhões de pessoas que um dia frequentaram nossas igrejas, e que por motivos diversos já não o fazem mais. De fato, é extremamente comum observarmos por todos os lugares deste país, ex-cristãos que distantes da comunhão com Deus, do relacionamento da igreja, e do convívio dos irmãos, mergulharam novamente no pecado.







Bom, antes de qualquer coisa, vale a pena ressaltar que ao escrever este texto não o faço com o desejo de discutir se os crentes em Jesus podem ou não cair da graça, isso fica para uma outra oportunidade. Na verdade, a minha proposta é tratar de forma específica daqueles que pelos motivos mais diversos abandonaram a fé.






Caro leitor, dentre aqueles que outrora frequentaram os nossos templos, encontramos individuos que voltaram a se drogar, a se prostituir, além é claro de cometer do tipo de pecado. No entanto, na minha perspectiva este não é pior tipo de desviado, mesmo porque, tais individuos, reconhecem que estão longe de Deus, chorando em virtude de suas transgressões, sentindo saudades dos momentos que estavam em comunhão com Pai.






Isto posto, ouso afirmar que o pior tipo de desviado não é pecador "descarado", mais sim aquele que vestido pela roupagem da religiosidade comporta-se como fariseu, criticando tudo e todos, botando em xeque a igreja, tornando-se assim um desigrejado.






Ora, como já escrevi anteriormente bem sei que alguns verdadeiramente se afastaram porque não eram dos nossos, (I Jo 2:19) outros, porque se decepcionaram ou se feriram na igreja, entretanto, ouso afirmar que existe uma outra parcela dos denominados "desigrejados" que se afastaram por não desejarem se submeter a qualquer tipo de governo. Para estes a livre interpretação da Bíblia, prevalece sobre o livre exame, a espontaneidade sobre a organização, as reuniões caseiras sobre as reuniões no templo.






Tais individuos repudiam qualquer tipo de liderança eclesiástica, abominam rótulos e titulos, fazendo o que bem entendem da vida interpretando a graça de Deus de acordo com suas conveniências e interesses demonstrando que estão desviados da fé.






Lamentavelmente é nessa perspectiva, que tem surgido neste país, os caminhos da graça barata, da liberdade sem responsabilidade e de tantos outros mais, cuja mensagem principal é de uma evangelho light onde objetivo final é a satisfação do freguês.






Para piorar a situação boa parte dos "desigrejados", não desejam nenhum tipo de compromisso cristão. Em geral, essa atitude é gerada por pessoas que cometeram seus deslizes e depois se recusaram a submeter-se ao devido tratamento, pregando um novo "evangelho" onde a graça de Deus foi transformada em álibe para uma vida desprovida de compromisso e santidade.






Caro leitor, entendo perfeitamente que muitos dos cristãos se feriram em virtude dos mandos e desmandos dos coronéis da fé, que com extrema arbitrariedade impuseram sobre o povo de Deus doutrinas absolutamente anti-bíblicas. Entretanto, isso em hipótese alguma justifica o crente em abandonar a "communion Sanctos".






Prezado amigo, a Igreja foi criada por Cristo. Ela é composta de gente falha, pecadora e cheia de limitações, todavia, continua sendo de Cristo.






Diante do exposto, afirmo sem titubeios que continuo crendo na Igreja do Deus vivo como a única coluna e baluarte da verdade.






Faço minhas as palavras do Credo Apostólico: “Eu creio na igreja, pura, santa e verdadeira”.






DE REPENTE


Atos dos Apóstolos 2:2 - E de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados.



Pelo fato de ter orientação teológica pentecostal, o texto de Atos 2 sempre me foi um referencial de fé e de devoção. Cada verso é rico em demonstrar o papel do Espírito Santo e a missão da Igreja, até que venha o Salvador.



Gosto de frisar neste verso que a beleza da experiência pentecostal está na soberania divina: o Espírito desce "de repente", no tempo de Deus e não nosso. Vivemos dias em que programamos tudo. Até na espiritualidade temos agido assim. Programações, encontros, liturgias, tudo feito para enquadrar o movimento de Deus às nossas expectativas.



Religiosos amam o "agora" e gostam de anunciar que "tem que ser já". Somente os discípulos de Cristo vivem na esfera do "de repente" de Deus. Surpreenda-se com o Senhor!